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Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 28 Abr 2016 09:54
por RafaelCioran
http://www.jwstruggle.com/2015/04/apostasy-trial/
https://www.youtube.com/watch?v=Se9rH6qUx0o

Fala se isso não lembra a ICAR da idade media?
Como isso é retrogrado e antibibilico!!!
Como um dia me sujeitei a isso... eu não me conformo...

Deem seus comentários, eles serão muito uteis.

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 28 Abr 2016 10:03
por RafaelCioran
Como esses anciãos são ingênuos!!! Meu Deus!!!
Dá pra se comentar muitas coisas a respeito desse vídeo. Quem passa por uma comissão pode pensar, "eles só foram infelizes comigo, no meu caso" ledo engano!!!
A historia se repete mais uma vez e mais uma vez e mais uma vez...

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 28 Abr 2016 12:19
por Vine Kun
A ICAR praticava a inquisição numa época de trevas, onde o senso ético parecia turvo... não era nada "chocante" ao caminhar pela praça pública, se deparar com pessoas enforcadas, degoladas ou restos de um individuo carbonizado, seja por parte da Igreja, ou por parte de outras autoridades. São reflexos de uma instituição milenar. O religioso que condena a ICAR por atrocidades na inquisição, tem que condenar também a Moisés pelo uso de métodos desumanos e carnificina... ambos os casos aconteceram em épocas tão remotas que praticamente poderíamos chamar de "outro mundo". Como vc disse, isso é retrogrado, hoje inadmissível.
A comissão judicativa da Torre não usa esses métodos medievais para "destruir o pecador", mas os estragos são sérios, ainda mais para aqueles que ainda acreditam ser a Torre o único canal entre Deus e os Homens... casos de suicídios não são poucos após a comissão. E como disse esse site - "Estes três homens agem como juízes, júri ou carrascos e tem a "vida eterna" em suas mãos. Se for considerado culpado, então ele vai ser espiritualmente executado e apedrejado por seus "desobedientes atos rebelde, que nada mais é do que desobedecer uma restrição da Torre." Além de ter a vida familiar destruída em muitos casos, essas vitimas precisam recomeçar uma vida social, reparar danos emocionais e outros problemas que serão sanados depois de muitos anos.
Como mostrou o vídeo, apenas discordar de certos pontos de vista da Torre já é apostasia, rebeldia, e alguém altamente perigoso para o âmbito congregacional... mesmo que se mostre provas, a inquisição sera efetuada.

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 28 Abr 2016 17:16
por RafaelCioran
Vine Kun escreveu:A ICAR praticava a inquisição numa época de trevas, onde o senso ético parecia turvo... não era nada "chocante" ao caminhar pela praça pública, se deparar com pessoas enforcadas, degoladas ou restos de um individuo carbonizado, seja por parte da Igreja, ou por parte de outras autoridades. São reflexos de uma instituição milenar. O religioso que condena a ICAR por atrocidades na inquisição, tem que condenar também a Moisés pelo uso de métodos desumanos e carnificina... ambos os casos aconteceram em épocas tão remotas que praticamente poderíamos chamar de "outro mundo". Como vc disse, isso é retrogrado, hoje inadmissível.
A comissão judicativa da Torre não usa esses métodos medievais para "destruir o pecador", mas os estragos são sérios, ainda mais para aqueles que ainda acreditam ser a Torre o único canal entre Deus e os Homens... casos de suicídios não são poucos após a comissão. E como disse esse site - "Estes três homens agem como juízes, júri ou carrascos e tem a "vida eterna" em suas mãos. Se for considerado culpado, então ele vai ser espiritualmente executado e apedrejado por seus "desobedientes atos rebelde, que nada mais é do que desobedecer uma restrição da Torre." Além de ter a vida familiar destruída em muitos casos, essas vitimas precisam recomeçar uma vida social, reparar danos emocionais e outros problemas que serão sanados depois de muitos anos.
Como mostrou o vídeo, apenas discordar de certos pontos de vista da Torre já é apostasia, rebeldia, e alguém altamente perigoso para o âmbito congregacional... mesmo que se mostre provas, a inquisição sera efetuada.
O video é revoltante mesmo!!!
Franz toca nesse assunto, que um dos piores sentimentos que um ser humano pode sentir é o de ser desprezado. Ainda mais ser desprezado injustamente, e por pessoas que são próximas a você. E que acham ainda qu estão sendo amorosos contigo agindo assim... Quanto ignorância!!!
Pessoas que não tem a menor ciência do que se passa nos bastidores, e aceitam a decisão de homens que estão longe de serem imparciais.
Antes mesmo dele começar a explicar o ancião já estava apático, tanto na postura quanto na afeição.

Não da mais, não tem o que falar bem dessa religião.
Pra mim as TJ são uma versão moderna da Igreja Católica da idade media.

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 28 Abr 2016 17:38
por Étienne de La Boétie
Vine Kun escreveu:A ICAR praticava a inquisição numa época de trevas, onde o senso ético parecia turvo... não era nada "chocante" ao caminhar pela praça pública, se deparar com pessoas enforcadas, degoladas ou restos de um individuo carbonizado, seja por parte da Igreja, ou por parte de outras autoridades. São reflexos de uma instituição milenar. O religioso que condena a ICAR por atrocidades na inquisição, tem que condenar também a Moisés pelo uso de métodos desumanos e carnificina... ambos os casos aconteceram em épocas tão remotas que praticamente poderíamos chamar de "outro mundo". Como vc disse, isso é retrogrado, hoje inadmissível.
A comissão judicativa da Torre não usa esses métodos medievais para "destruir o pecador", mas os estragos são sérios, ainda mais para aqueles que ainda acreditam ser a Torre o único canal entre Deus e os Homens... casos de suicídios não são poucos após a comissão. E como disse esse site - "Estes três homens agem como juízes, júri ou carrascos e tem a "vida eterna" em suas mãos. Se for considerado culpado, então ele vai ser espiritualmente executado e apedrejado por seus "desobedientes atos rebelde, que nada mais é do que desobedecer uma restrição da Torre." Além de ter a vida familiar destruída em muitos casos, essas vitimas precisam recomeçar uma vida social, reparar danos emocionais e outros problemas que serão sanados depois de muitos anos.
Como mostrou o vídeo, apenas discordar de certos pontos de vista da Torre já é apostasia, rebeldia, e alguém altamente perigoso para o âmbito congregacional... mesmo que se mostre provas, a inquisição sera efetuada.
Vine, infelizmente há regiões ao redor do mundo onde a prática do santo ofício da torre é visto com certo regozijo. No Brasil o terreno é fertil e o prazer velado pelo anúncio da desassociação é demonstrado pela rapidez e pela sordidez com que a fofoca corre solta. Lamentável.

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 28 Abr 2016 17:52
por Vine Kun
Étienne de La Boétie escreveu:
Vine Kun escreveu:A ICAR praticava a inquisição numa época de trevas, onde o senso ético parecia turvo... não era nada "chocante" ao caminhar pela praça pública, se deparar com pessoas enforcadas, degoladas ou restos de um individuo carbonizado, seja por parte da Igreja, ou por parte de outras autoridades. São reflexos de uma instituição milenar. O religioso que condena a ICAR por atrocidades na inquisição, tem que condenar também a Moisés pelo uso de métodos desumanos e carnificina... ambos os casos aconteceram em épocas tão remotas que praticamente poderíamos chamar de "outro mundo". Como vc disse, isso é retrogrado, hoje inadmissível.
A comissão judicativa da Torre não usa esses métodos medievais para "destruir o pecador", mas os estragos são sérios, ainda mais para aqueles que ainda acreditam ser a Torre o único canal entre Deus e os Homens... casos de suicídios não são poucos após a comissão. E como disse esse site - "Estes três homens agem como juízes, júri ou carrascos e tem a "vida eterna" em suas mãos. Se for considerado culpado, então ele vai ser espiritualmente executado e apedrejado por seus "desobedientes atos rebelde, que nada mais é do que desobedecer uma restrição da Torre." Além de ter a vida familiar destruída em muitos casos, essas vitimas precisam recomeçar uma vida social, reparar danos emocionais e outros problemas que serão sanados depois de muitos anos.
Como mostrou o vídeo, apenas discordar de certos pontos de vista da Torre já é apostasia, rebeldia, e alguém altamente perigoso para o âmbito congregacional... mesmo que se mostre provas, a inquisição sera efetuada.
Vine, infelizmente há regiões ao redor do mundo onde a prática do santo ofício da torre é visto com certo regozijo. No Brasil o terreno é fertil e o prazer velado pelo anúncio da desassociação é demonstrado pela rapidez e pela sordidez com que a fofoca corre solta. Lamentável.
Realidade... triste realidade.
Assim como os anciãos imitam uma inquisição medieval, os alienados da Torre cultivam uma mentalidade primitiva, sem nenhum ou pouco senso Ético... não é "chocante" pra eles, enxergar um desassociado como se fosse apenas um cadáver putrificado ao ar livre.

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 29 Abr 2016 00:51
por Brother Franz
E lembre se: a inquisição era um julgamento, você tinha direito a advogado e podia se safar. Joana D'Arc não se safou porque nao negou que ouvia vozes, ja Galileu sim. Uma comissão juficativa nao é assim. Não há defesa. Hoje sim é a era das trevas. Se um cara do século XIV voltasse e visse isso iria se assustar: como assim uma igreja proíbe alguém de conversar com outro por um ponto que não seja dogma (a icar só tem 43 dogmas, de resto, tudo é discutível).

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 29 Abr 2016 07:01
por sabrepoderoso
Brother Franz escreveu:E lembre se: a inquisição era um julgamento, você tinha direito a advogado e podia se safar. Joana D'Arc não se safou porque nao negou que ouvia vozes, ja Galileu sim. Uma comissão juficativa nao é assim. Não há defesa. Hoje sim é a era das trevas. Se um cara do século XIV voltasse e visse isso iria se assustar: como assim uma igreja proíbe alguém de conversar com outro por um ponto que não seja dogma (a icar só tem 43 dogmas, de resto, tudo é discutível).
é simplismente inacreditavel :shock: na idade média um réu recebia a atenção de um advogado , e hj no século 21 num ''tribunal religioso '' não ?
e esta prtica das TJ são encaradas como ''ajuda amorosa '' ?
perdoe-me a minha ignorancia mas , onde se encaixa o amor nesta situação ?
destruir a auto estima de uma pessoa , magoar ,humilhar , afasta de suas amizades e familia , existe amor nisto tudo ?
as tjs falam que são identificadas pelo amor --JO 13:34-35 , sério mesmo ?


antes da mudança das palavras em i timoteo 5:1 lia-se '' não critiques severamente um ancião , mas suplica como a um pai ...''
diante de tais imagens como ver a tais homens como uma figura paterna ?
sou pai e nem mesmo na infancia de meus filhos os tratei de forma a se sentirem como um nada , nosso vinculo é muito forte , um ´pai ao ver seu filho errar não o lança fora de casa , o afasta de seus irmãos de sua mãe , enfim de sua familia , privar a pessoa de seus laços familiares não pode ser visto como algo proclamm de detentores da verdade , qual ?

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 29 Abr 2016 08:05
por Alexei Karamazov
Brother Franz escreveu:E lembre se: a inquisição era um julgamento, você tinha direito a advogado e podia se safar. Joana D'Arc não se safou porque nao negou que ouvia vozes, ja Galileu sim. Uma comissão juficativa nao é assim. Não há defesa. Hoje sim é a era das trevas. Se um cara do século XIV voltasse e visse isso iria se assustar: como assim uma igreja proíbe alguém de conversar com outro por um ponto que não seja dogma (a icar só tem 43 dogmas, de resto, tudo é discutível).
Primeiramente, cumpre dizer que entre as TJs, não existem comissões judicativas, mas comissões inquisitoriais.
Num processo inquisitorial o julgador e o acusador são o mesmo. A defesa pode ser feita pela própria pessoa ou por um patrono, com prerrogativas muito limitadas. No processo em contraditório, como atualmente conhecemos, o defensor e o acusador têm as mesmas prerrogativas.
Na Inquisição Católica, se o advogado defendesse com veemência uma vítima, facilmente se tornava, ele mesmo, objeto da Inquisição. Assim, a bem dizer, a pessoa estava entregue à sua própria sorte.
De qualquer modo, vejo mais semelhanças entre a Inquisição Católica e a das TJs, mais do que diferenças.
Mas guardemos as proporções: não existem prisões e derramamento de sangue. A tortura se tornou psicossocial.
E outras:
- Joana D'Arc não se safou porque peitava a nobreza e foi julgada na Inglaterra - pelo menos, essa foi a leitura de Luc Besson.
- Galileu foi protegido - era amigão do Papa. :lol:

Re: Gravando Comissão Judicativa

Enviado: 29 Abr 2016 09:15
por Brother Franz
Alexei Karamazov escreveu:
Brother Franz escreveu:E lembre se: a inquisição era um julgamento, você tinha direito a advogado e podia se safar. Joana D'Arc não se safou porque nao negou que ouvia vozes, ja Galileu sim. Uma comissão juficativa nao é assim. Não há defesa. Hoje sim é a era das trevas. Se um cara do século XIV voltasse e visse isso iria se assustar: como assim uma igreja proíbe alguém de conversar com outro por um ponto que não seja dogma (a icar só tem 43 dogmas, de resto, tudo é discutível).
Primeiramente, cumpre dizer que entre as TJs, não existem comissões judicativas, mas comissões inquisitoriais.
Num processo inquisitorial o julgador e o acusador são o mesmo. A defesa pode ser feita pela própria pessoa ou por um patrono, com prerrogativas muito limitadas. No processo em contraditório, como atualmente conhecemos, o defensor e o acusador têm as mesmas prerrogativas.
Na Inquisição Católica, se o advogado defendesse com veemência uma vítima, facilmente se tornava, ele mesmo, objeto da Inquisição. Assim, a bem dizer, a pessoa estava entregue à sua própria sorte.
De qualquer modo, vejo mais semelhanças entre a Inquisição Católica e a das TJs, mais do que diferenças.
Mas guardemos as proporções: não existem prisões e derramamento de sangue. A tortura se tornou psicossocial.
E outras:
- Joana D'Arc não se safou porque peitava a nobreza e foi julgada na Inglaterra - pelo menos, essa foi a leitura de Luc Besson.
- Galileu foi protegido - era amigão do Papa. :lol:
Eu tenho lá minhas discordâncias das leituras de matriz iluminista do que chama-se de "Idade Média" (como era da escuridão, como se o período pós-Revolução Francesa fosse de fato a 'Era da Luz'). Michelet, debruçado sobre o processo de julgamento de Joana D'Arc, traz questões interessantes. "Nas malhas da Consciência" do professor Bruno Fleiter também é interessante. Paolo Prodi em "História da Justiça" mostra algo em que firmo meu argumento: no medievo o ordenamento jurídico sim era aquele, plural, onde a religião tinha um papel claro e devia-se respeito dentro daquela lógica social e jurídica. Aqui, no Brasil, do século 21, num Estado Liberal de Direito, não há pluralismo de ornamento jurídico; o que torna essas comissões ainda mais absurdas. Gostaria de tirar uma dúvida: alguém aqui sabe de alguma decisão da justiça brasileira sobre essas comissões e o modo como são realizadas?