Como abrir os olhos de uma TJ sem ser apóstata?

[kooboo]

Esse é provavelmente uma das maiores dúvidas e desafios que quem descobri a verdade sobre a verdade e agora quer tirar algum membro familiar lá de dentro.

Bom, depois de anos como forista, não sei uma fórmula mágica para isso. Mas, um caminho é aliviar a barra e tornar a coisa mais suave. Uma forma é mostrar 'coisas diferentes' sem tocar em pontos doutrinários. Vamos lá -

1) Desbancando a obra de pregação -
Uma forma de mostrar que as falhas da obra de pregação é mostrar à pessoa que o significado de 'obras' é muito diferente - Por exemplo, mostre como aquela outra religião usa os donativos que recebe para ajudar doentes com câncer, aidéticos, pobres.. Mostre como evangélicos, católicos e espíritas fazem obras de amor ao próximo, ajudam pobres, comunidades inteiras e que isso é seguir o exemplo de Jesus e os exemplos citados no livro de Atos.
Ah, mas TJ só lembra que Jesus mandou pregar! Sim, e nesse caso eles tem resultados muito melhores que as TJ's. pois seus templos estão muito mais cheios. Nessa hora, até a Universal serve de exemplo, pois em pouco tempo cresceu muito mais que as TJ's - talvez Jeová esteja abençoando a obra deles..
Resumo - Mostre um novo sentido da palavra "obra".

2) TJ's não participam em guerras -
Até hoje gosto desta postura das TJ's. Porém, se formos olhar o que realmente faz a diferença no mundo. Católicos participam em guerras. Muito mal isso. Porém, veja o outro lado - Os papas promovem o diálogo onde os conflitos nunca cessam.
Mostre o empenho dos papas em buscar sentar com líderes políticos que nem são de sua religião, para buscar caminhos de paz.
Ou seja, mais do que 'não participar em guerras', atuam como pacificadores. Enquanto a TJ não vai à guerra, não está fazendo nada para que ela cesse, ao contrário, líderes religiosos permitem que seus rebanho vão para a guerra... mas propõe caminhos para a paz.
Resumo - O que realmente ajuda a acabar com um conflito - Ignorar ou se envolver para resolver?

3) TJ's são a mais certa -
não crer no inferno de fogo, não adorar imagens e tantas outras doutrinas das TJ's estão presentes nos ensinos de outras religiões.
Resumo - Mostre que a pessoa não conhece tão bem as crenças de outras religiões para achar que as TJ's seja "a mais certa".

4) Se tiverdes amor entre vós -
Não precisa apontar a falta de amor existente em comissões e nem a pedofilia encoberta, embora seja uma boa
Mas mostre como as pessoas do mundo se importam muito mais com o bem estar alheio. Enquanto uma TJ dá um folheto para um mendigo, outros cristãos dão roupa, comida, abrigo e em alguns casos fazem programas para tirá-lo da rua e lhe dar dignidade.
Resumo - Falham no 'amor entre vós' e no 'amor ao próximo'.

5) Um mal TJ é melhor que um bom mundano.
Mostre como algumas pessoas do mundo levam um modo de vida diferenciado. Vou citar um exemplo pessoal, tive um colega de curso, que tinha adotado uma criança 17 anos atrás. O bebê tinha sérias limitações de inteligência (que vieram a ser mostradas durante seu crescimento). O que eles fizeram? Resolveram adotar mais uma criança. Ao visitar a família... trouxeram mais 3 crianças para a casa em que moravam. Olha, se isso não for um grande exemplo de ser humano... me mostra outro.
Até a Madre Tereza de Calcutá (que eu não gosto) tem lá seus méritos. O fato é que entre nossos amigos mundanos tem muita gente se doando pelos outros e fazendo coisas incríveis.





O ponto é --- Mostre para a sua TJ preferida que existem outras formas de ver o mundo e as pessoas. E outras formas de fazer o bem.
Abra a mente dessa pessoa para que enxergue o bem e a bondade no mundo (e a maldade na organização!).

[Mentalista]

Jovens: Fale sobre as inconsistências da Bíblia (exceto se você acreditar nela), sobre os pedidos incessantes de dinheiro, sobre as pessoas boas de outras religiões ou sem religião, as matérias antigas das publicações que diziam que o "Fim" estava próximo e de como os jovens naquela época deixaram suas vidas de lado por nada etc.Se falar com alguém batizado, tome cuidado ao falar mal (a verdade) da organização. Eles já estão num nível que têm mais medo de contrariar a organização-mãe. Convide a pessoa para assistir uns filmes ou ler uns livros aparentemente sem perigo, mas que tratem do assunto "prisão mental".

Adultos: Fale sobre o fim que nunca vem, afinal, eles estão na organização por mais tempo; já perceberam inconscientemente que o fim nunca chega e que eles vão envelhecer como seria de se esperar. Fale sobre as novas luzes em geral, mas pedindo a opinião da pessoa. Tente ser o que fala menos. Peça a opinião em forma de uma pergunta e agradeça depois, elogiando cada vez que a pessoa mostrar que respondeu o que realmente pensa, não necessariamente o que a organização orienta.

E torça... torça muito.

[Debora]

Excelente tópico.

Lançar ideias e deixar a pessoa raciocinar costuma gerar resultados bem interessantes.
Se a pessoa sentiu-se instigada a raciocinar, o assunto será trazido à tona novamente. Caso contrário, o assunto será ignorado ou questionador poderá até mesmo ser evitado.

O tempo e a paciência serão os grandes aliados nesta difícil batalha onde somente os corajosos e verdadeiramente honestos desejarão efetivamente enxergar a verdade.

[Estudante da Bíblia]

Minha sugestão é:

Incentivar o método de pesquisa bereano
O relato bíblico elogia os bereanos, dizendo que eles eram de "mentalidade mais nobre", pois, não aceitavam cegamente o que o Paulo ensinava. Antes, eles analisavam minuciosamente as escrituras para ver se o que ele estava ensinando era mesmo verdade. (Atos 17:10-11)

Com certeza toda TJ quer ser considerada como tendo mentalidade mais nobre. Mas se ela começar a ter esse hábito elogiável biblicamente, certamente vai se esbarrar com uma série de legalismos da Torre de Vigia que não possuem qualquer amparo nas escrituras. Isso pode ajudá-la muito a desenvolver um senso crítico.

Ah! E se a TJ decidir aceitar uma posição da Torre de Vigia, mesmo sem ter encontrado amparo nas escrituras, ficará claro para ela mesma que não é possível que ela seja um cristão de mentalidade nobre. Se a ideia fosse sempre concordar com quem está ensinando, pra que se dar ao trabalho de examinar as escrituras?

[kooboo]

A ideia é minar a propaganda que a torre faz sobre si mesma de única.

A torre não é a única em amor (e está longe de ser), não é exclusiva em suas doutrinas, não é a única a abster de guerras e muito longe de ser aquela que prega a paz entre as nações.

E sobre a felicidade genuína que alguns experimentam em pregar? - Este caso é simples, basta que a TJ visite uma ONG dessas que ajuda crianças, adolescentes, cães, idosos, pessoas em situação de vulnerabilidade e vejam a felicidade em que seus voluntários trabalham. Sim, são realmente felizes por estarem fazendo a diferença na vida de outras pessoas. É bem provável que felicidade tenha uma relação íntima com isso - fazer a diferença.
Agora contraste essa alegria com os passos lentos dos pioneiros no serviço de campo ou dos irmãos prostrados junto a seus carrinhos de publicação. Compare a felicidade que cada um leva para o travesseiro à noite. Ah, mas as tj's trabalharam para Jeová!!! Bom, Será que Jeová estava feliz com divulgação errônea de que o fim viria para a geração de 1914 e que isso ocorreria no século passado?

Note que de uma comparação entre 'felicidades', podemos questionar a qualidade da mensagem... sutil, sutilmente...

[AntonioMadaleno]

Aqui irão certamente encontrar boas dicas:

http://www.4jehovah.org/pt-pt/pregando- ... -formacao/

[Mentalista]

E sobre a felicidade genuína que alguns experimentam em pregar?

Essa questão é curiosa. O que vejo muitas vezes é as TJs idealizarem isso. Muitas dizem que elas próprias não estão muito alegres, mas que no mundo todo há muitas TJs felizes por pregarem. Costumavam dizer na congregação aqui que um certo TJ (tem mais de 70 anos) era muito feliz e que isso se devia à dedicação dele em pregar. Ele até mesmo contou sua experiência em uma assembleia. Uma vez eu estava conversando com ele e ele me disse que não via a hora deste mundo acabar, que ele não suportava mais as pressões do sistema etc e que pregar era uma forma de esquecer os problemas. Pra isso até a cachaça serve.

[Mentalista]

Geralmente são considerados como "apóstatas" aqueles que falam qualquer coisa contra a religião TJ. Alguém que não seja batizado e que fique fazendo isso será considerado como opositor, recebendo o mesmo tratamento, sendo impedido de argumentar qualquer coisa. O único modo seguro de não ser considerado apóstata é não falar nada (né TJCalado?!). Uma coisa que dizem e que muitas vezes é verdade é que as pessoas observam muito as vidas das outras e às vezes até começam a pensar de forma parecida se verem resultados positivos. É óbvio que todas as TJs passam por problemas. Mesmo assim, se elas verem um ex-TJ lamentando, vão dizer que foi resultado do que ele decidiu fazer. Se você quiser abrir os olhos de uma TJ, pode tentar fazer isso por melhorar a própria vida e mostrar que a religião não faz diferença.

[amosweb]

E sobre a felicidade genuína que alguns experimentam em pregar?

Essa questão é curiosa. O que vejo muitas vezes é as TJs idealizarem isso. Muitas dizem que elas próprias não estão muito alegres, mas que no mundo todo há muitas TJs felizes por pregarem. Costumavam dizer na congregação aqui que um certo TJ (tem mais de 70 anos) era muito feliz e que isso se devia à dedicação dele em pregar. Ele até mesmo contou sua experiência em uma assembleia. Uma vez eu estava conversando com ele e ele me disse que não via a hora deste mundo acabar, que ele não suportava mais as pressões do sistema etc e que pregar era uma forma de esquecer os problemas. Pra isso até a cachaça serve.

bem isso mesmo a maioria prega apenas para esquecer os problemas, uma terapia,mas fazer qualquer coisa pra ocupar a mente da o mesmo resultado.

[lobo guará]

Up no tópico!

Aqui irão certamente encontrar boas dicas:

http://www.4jehovah.org/pt-pt/pregando- ... -formacao/

Gostei do site!

Fale sobre o amor. Ex.: já que as TJs se importam tanto com os irmãos e se preocupam com seu bem estar, por que não financiam hospitais que fazem cirurgias sem sangue e financiam pesquisas nesse campo?