Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
- Robert Orwell
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Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Você já foi perdidamente apaixonado(a) por alguém na sua - ou suas - antiga(s) (ou atual) congregação? Alguém por quem seu coração palpitava forte no peito, alguém que te fazia querer estar na congregação, mesmo sem nenhuma vontade de estar lá, só para poder ver tal pessoa? Alguém por quem você se esforçava em estar com uma aparência sempre melhor a cada Congresso ou Assembleia que chegava, cruzando os dedos para que, daquela vez, ele ou ela fosse te notar? Alguém que povoava seus pensamentos quando você deveria, conforme o módulo TJ, estar fazendo estudo pessoal, preparando o campo ou prestando atenção à reunião? Sim, no meio daquele mundo de gente insossa, alguém com um tempero diferente te deixou com água na boca das emoções? Ou, melhor ainda, deixou um gosto diferente na sua boca (sem sacanagem hein), um gosto de paixão?
Não importa se real ou platônica, se era de ver a pessoa toda semana ou só a cada Congresso, se foi heteroafetiva ou homoafetiva, se foi uma paixão de trocar olhares ou de trocar contato corporal... você se apaixonou de verdade por alguém da Organização quando você estava lá? Ou está apaixonado(a) neste exato momento por alguém da Torre?
Não importa se real ou platônica, se era de ver a pessoa toda semana ou só a cada Congresso, se foi heteroafetiva ou homoafetiva, se foi uma paixão de trocar olhares ou de trocar contato corporal... você se apaixonou de verdade por alguém da Organização quando você estava lá? Ou está apaixonado(a) neste exato momento por alguém da Torre?
"Lasciate ogne speranza, voi ch'intrate" (Deixai toda a esperança, ó vós que entrais) ALIGHIERI, Dante. Inferno (Canto III)
Isto está, invisivelmente, escrito na entrada de todo Salão do Reino.
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Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Sim. Mas como é de outra congregação, torço para vê-la nos congressos, o que não acontece com frequência.
Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Sim ,foi um amor platônico de palha.Gostava do jeito de uma certa menina no salão do reino mas só gostei por um tempo muito curto(2 semanas)
se tivesse gostado alucinadamente por alguém isso ainda sim não me faria querer estar na congregaçãoAlguém por quem seu coração palpitava forte no peito, alguém que te fazia querer estar na congregação, mesmo sem nenhuma vontade de estar lá, só para poder ver tal pessoa?
Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria. _____________Arthur Schopenhauer
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
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- Robert Orwell
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Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Pessoal, cumpre dizer uma coisa: eu abri o tópico apenas por me lembrar das paixões avassaladoras que eu já vi e sobre as quais eu ouvi falar durante minha vida TJ, causa de minha curiosidade sobre quão frequente é ocorrer esta espécie de paixão no meio TJ. Felizmente, há quase 3 anos sem pisar em uma porra de Salão do Reino, não tenho nenhuma TJ na minha vida pra me causar este tipo de aborrecimento.
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Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Fiquei sabendo que uma das garotas por quem eu já me interessei, aquela que citei num post acima, foi desassociada dois dias atrás. Já passou aquela fase, mas estou pensando em mandar uma mensagem anônima para indicar algumas fontes de consulta. Não sei quanto vale essa religião para ela, então penso que uma abordagem muito objetiva talvez possa fazê-la pensar que é uma artimanha do Diabo agora que está fora.
Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Por 2 vezes, por uma moça chamada kelly e por uma de outra congregação, a lorena
Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Amor platonico kkkk aprendi ate outra lingua
Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Eu tive uma paixão avassaladora, de ficar doente. Isso foi durante a adolescência. Hoje, dou graças a Deus de não ter me casado com essa irmã. É uma pioneira chata e rabugenta, mal falada em todo o circuito em que serve.
"Invejo a burrice, porque é eterna."
- Nelson Rodrigues
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Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Já fui interessado por uma irmãzinha muito bonita, a gente se sentava juntos e ficava conversando na hora da reunião. Os anciãos bateram o olho e falaram pra eu não ficar sozinho com as mocinhas e nem conversando na hora da reunião. Ok! Então é pra ficar de xamêgo com os meninos. Quanta idiotice! Como se não houvesse homossexualismo e bissexualismo dentro da Torre.
Re: Já teve alguma grande paixão quando estava na Torre?
Ai ai, esse tópico me remeteu a um tempo tão bom, embora eu fosse TJ...paixão é uma coisa muito sofrida, um tabu em uma organização onde namoro é coisa séria.
Me apaixonei perdidamente por um betelita que frequentava minha congregação. Foi a primeira vez que me senti assim. Eu tinha quinze anos e ele vinte e cinco. Obviamente, eu não era correspondida, tanto por eu ser muito jovem, quanto por ele ser ancião e estar em betel. Eu paguei altos micos em nome dessa paixão, eu olhava no quadro de anúncios para ver se ele ia ter discursos, para que eu pudesse me sentar na primeira fileira.
As irmãs que perceberam esse meu sentimento, faziam questão de me zoar, de dizer que esse sentimento era bobo, fogo de palha, que eu era uma criança e que com o tempo isso ia passar. Diziam que eu não servia para namorar com ele por causa da minha pouca idade. E que um dia eu iria rir de tudo isso me lembrando de como elas estavam certas ao dizer que se tratava apenas de uma paixonite de adolescente, que seria passageira.
Um dia, ele deixou betel e voltou para sua cidade. Me lembro como se fosse hoje, de todo mundo se despedindo amigavelmente dele, e eu amuada num canto do salão do reino. Me lembro do ônibus de betel indo embora e de minhas lágrimas rolando. Chorei horrores. Toda vez que me perguntam sobre paixão, inevitavelmente me lembro dele. Nunca mais o vi. E hoje, posso dizer que não se tratava de uma paixão passageira de adolescente, porque pensei muito nele, mesmo durante muitos anos depois.
Creio que a paixão mais intensa e duradoura, muitas vezes seja justamente aquela que não é vivenciada, nem correspondida, porque ficou latente, sem ter a chance de virar amor, ou de se desvanecer com as decepções da convivência.
Me apaixonei perdidamente por um betelita que frequentava minha congregação. Foi a primeira vez que me senti assim. Eu tinha quinze anos e ele vinte e cinco. Obviamente, eu não era correspondida, tanto por eu ser muito jovem, quanto por ele ser ancião e estar em betel. Eu paguei altos micos em nome dessa paixão, eu olhava no quadro de anúncios para ver se ele ia ter discursos, para que eu pudesse me sentar na primeira fileira.
As irmãs que perceberam esse meu sentimento, faziam questão de me zoar, de dizer que esse sentimento era bobo, fogo de palha, que eu era uma criança e que com o tempo isso ia passar. Diziam que eu não servia para namorar com ele por causa da minha pouca idade. E que um dia eu iria rir de tudo isso me lembrando de como elas estavam certas ao dizer que se tratava apenas de uma paixonite de adolescente, que seria passageira.
Um dia, ele deixou betel e voltou para sua cidade. Me lembro como se fosse hoje, de todo mundo se despedindo amigavelmente dele, e eu amuada num canto do salão do reino. Me lembro do ônibus de betel indo embora e de minhas lágrimas rolando. Chorei horrores. Toda vez que me perguntam sobre paixão, inevitavelmente me lembro dele. Nunca mais o vi. E hoje, posso dizer que não se tratava de uma paixão passageira de adolescente, porque pensei muito nele, mesmo durante muitos anos depois.
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O que é certo? O que é errado?
* O maior inimigo da verdade, é o medo de descobri-la. *
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