Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
- Sra. Burbank
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Já levei alguns tapas e até meses atrás a pressão psicológica era grande (isso pq tenho quase 30 anos).
Mas meu irmão mais velho apanhou o enquanto criança não é brincadeira, os berros dele apanhando no banheiro chegava a atrapalhar a reunião!
Não é à toa que ele deixou de ir às reuniões aos 14 anos e nunca se batizou. É uma pena ele, até hoje, achar que as tjs são a religião verdadeira.
Mas meu irmão mais velho apanhou o enquanto criança não é brincadeira, os berros dele apanhando no banheiro chegava a atrapalhar a reunião!
Não é à toa que ele deixou de ir às reuniões aos 14 anos e nunca se batizou. É uma pena ele, até hoje, achar que as tjs são a religião verdadeira.
- Kaarlo Luhtanen
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Nossa, uma pena mesmo que apesar de tudo isso ele ainda acha que é verdadeira, uma religião/seita/organização em que os membros querer obrigar seus filhos a seguir de baixo de surra. Na verdade acho que religião nenhuma devia ter pais tentando obrigar seus filhos a segui-lá, pois sei muito bem que isso não acontece só na Torra, mas em muitas outras também.Sra. Burbank escreveu:Já levei alguns tapas e até meses atrás a pressão psicológica era grande (isso pq tenho quase 30 anos).
Mas meu irmão mais velho apanhou o enquanto criança não é brincadeira, os berros dele apanhando no banheiro chegava a atrapalhar a reunião!
Não é à toa que ele deixou de ir às reuniões aos 14 anos e nunca se batizou. É uma pena ele, até hoje, achar que as tjs são a religião verdadeira.
- Cappuccina
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Vamos lá: surras!
Quando era pequena, eu corria no estacionamento. Quando eu caí e me ralei na rua, eu apanhei. Eu era atentadinha. -q
Pra ir pro salão, nunca. Mas pra pregar eu já. Apenas uma vez. Ano passado, velho... Meeeeu chapéu...
Eu não me sentia bem e levei umas boas chineladas. Eu passei aquele domingo inteiro dormindo, e mãe só importou no dia seguinte, quando foi descoberto meus problemas de joelho. Olhei-a com uma cara de "aí, e você queredo me fazer andar".
Hoje ela volta a ignorar minhas dores. Quando ela faz isso e me força a ir ao campo, é o mesmo que levar uma surra. A dor é só um pouco pior. Depois ela ai da reclama quando chegava a passar mal de dor na rua, pedindo pra sentar em qualquer canto e pedir carona pra casa.
Hoje, com 17 anos, ainda apanho. E por causa de discussões, ainda mais quando a deixo sem resposta. Detalhe: TODAS as discussões que temos é por causa da organização. NUNCA por outro motivo.
Quando falo de surras, é aquelas de levar umas boas chineladas, mais de 10. Beliscões sempre tiveram. Ou era por eu levantar demais pra beber água, por ficar conversando, por rir de algo, por ter uma dúvida comprometedora (na época eu perguntava na mais pura inocência, teve uma vez que perguntei "o que é programa erótico?"), por eu simplesmente não ver um irmão e cumprimentar, sério, eu não via mesmo. Às vezes até hoje isso acontece. Também por não querer comentar, por demorar no banheiro, às vezes por dormir, por estar avoada e não prestar atenção, por chorar por causa do beliscão...
Por tudo.
Surras verbais e psicológicas... São diárias.
Quando era pequena, eu corria no estacionamento. Quando eu caí e me ralei na rua, eu apanhei. Eu era atentadinha. -q
Pra ir pro salão, nunca. Mas pra pregar eu já. Apenas uma vez. Ano passado, velho... Meeeeu chapéu...
Eu não me sentia bem e levei umas boas chineladas. Eu passei aquele domingo inteiro dormindo, e mãe só importou no dia seguinte, quando foi descoberto meus problemas de joelho. Olhei-a com uma cara de "aí, e você queredo me fazer andar".
Hoje ela volta a ignorar minhas dores. Quando ela faz isso e me força a ir ao campo, é o mesmo que levar uma surra. A dor é só um pouco pior. Depois ela ai da reclama quando chegava a passar mal de dor na rua, pedindo pra sentar em qualquer canto e pedir carona pra casa.
Hoje, com 17 anos, ainda apanho. E por causa de discussões, ainda mais quando a deixo sem resposta. Detalhe: TODAS as discussões que temos é por causa da organização. NUNCA por outro motivo.
Quando falo de surras, é aquelas de levar umas boas chineladas, mais de 10. Beliscões sempre tiveram. Ou era por eu levantar demais pra beber água, por ficar conversando, por rir de algo, por ter uma dúvida comprometedora (na época eu perguntava na mais pura inocência, teve uma vez que perguntei "o que é programa erótico?"), por eu simplesmente não ver um irmão e cumprimentar, sério, eu não via mesmo. Às vezes até hoje isso acontece. Também por não querer comentar, por demorar no banheiro, às vezes por dormir, por estar avoada e não prestar atenção, por chorar por causa do beliscão...
Por tudo.
Surras verbais e psicológicas... São diárias.
"Nada é mais importante que sua felicidade. Se você consegue fazer o que ama e ser quem você é, você é feliz."
- Cappuccina
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Quando não é surra, é celular tomado, notebook confiscado e controles do PS4 escondidos.croger escreveu:Mas sei de um caso na minha congregação em que a mãe é tão doida, mas tão doida que ela tirou até o celular da filha pra não se envolver "em conduta errada".
Teve uma vez que perdi um trabalho por ter o celular tomado, no final do ano passado. Foi um infeeeerno pra resolver.
E eu tremo MUITO quando isso acontece. Pior que surra mesmo. Pois morro de medo de insistirem a senha. Eu não posso conversar com ninguém, sempre acham que estou jogando.
Quase fui expulsa de casa quando descobriram meu Twitter no celular, uma conversa sobre sexualidade com um garoto e viram uma foto duma garota de lingerie com os seios pra fora, em 2014. Mãe chega jogou as roupas na minha cara, ameaçando a eu sair de casa, até quase fazendo isso, me empurrando pra fora. Lembro que quando chorei alto, ela deu um tapão inverso que era pra ser na boca, mas voou na testa. Ela tava com um anel e cortou. Ela não queria que ninguém me ouvisse pra ela não ter que lidar com polícia baixando aqui em casa. Meu pai não fez merda nenhuma. Só reagiu quando perguntou sobre minha sexualidade.
Óbvio que ela abafou pra ninguém saber, ela sempre quis manter seu status de exemplo. Se não ela perdia na hora o cargo de pioneira auxiliar na época, e meu pai, meu irmão e eu, todos os escravilégios. Ainda podia ser desassociada.
De longe é o pior trauma psicológico que carrego. Eu tremo muito só de ela falar "me dá seu celular", mesmo que seja com outra pessoa. Eu praticamente fui torturada emocionalmente naquele dia. Era 01:10 da manhã, na madrugada de 9 de Setembro de 2014.
Hoje se verem as conversas, algumas fotos e o fórum... Já é mais que o sufuciente pra quererem me matar.
"Nada é mais importante que sua felicidade. Se você consegue fazer o que ama e ser quem você é, você é feliz."
- RenatoHC12
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Lembro de uma história bem engraçada da minha infância, em que era obrigado a ir ao campo com minha mãe e era no período da Copa de 2002 onde os jogos eram pela manhã.
Falei para ela que queria ficar em casa para assistir um jogo e ela soltou a perola:
E se o Armagedom acontecer no meio do jogo, você em casa e sua mãe no campo? o que você vai diser a Jeová???
Resultado:
Tomei meu banho, fui ao campo e perdi o jogo.
E o armagedom... nada.
Falei para ela que queria ficar em casa para assistir um jogo e ela soltou a perola:
E se o Armagedom acontecer no meio do jogo, você em casa e sua mãe no campo? o que você vai diser a Jeová???
Resultado:
Tomei meu banho, fui ao campo e perdi o jogo.
E o armagedom... nada.
Já fiz tanta coisa que nem me lembro
Do que eu era contra ou fui a favor
O que me dava prazer, hoje só me dá dor
Nunca aprendi o que é o amor
Vespas Mandarianas - Não Sei o Que Fazer Comigo
Do que eu era contra ou fui a favor
O que me dava prazer, hoje só me dá dor
Nunca aprendi o que é o amor
Vespas Mandarianas - Não Sei o Que Fazer Comigo
Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Sim, eu já levei surra de familiares por isso.
"Pensei o quanto desconfortável é ser trancado do lado de fora; e pensei o quanto é pior, talvez, ser trancado no lado de dentro"-
Virginia Woolf
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Já apanhei para ir ao campo e para ir na reunião também.
Muitas e muitas vezes apanhei durante as reuniões, minha mãe me levava no banheiro, me batia e depois mandada eu voltar "fazendo cara bonita" e "engolindo o choro".
Muitas e muitas vezes apanhei durante as reuniões, minha mãe me levava no banheiro, me batia e depois mandada eu voltar "fazendo cara bonita" e "engolindo o choro".
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Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Já contei essa história aqui uma vez : O estudo de livro era na minha casa e eu tinha uma paixonite por uma estudante da minha mãe, eu tinha uns 6 anos nessa época.
Certo dia, durante o estudo de livro a minha mãe me deu um tapão na cara e esse tapa foi mais humilhante do que doloroso pois eu estava sentado na frente da estudante que tanto me encantava. Eu fingi que ia no banheiro e me tranquei no quarto mas minha mãe foi me buscar e fez eu assistir o resto da reunião, foi traumatizante.
Certo dia, durante o estudo de livro a minha mãe me deu um tapão na cara e esse tapa foi mais humilhante do que doloroso pois eu estava sentado na frente da estudante que tanto me encantava. Eu fingi que ia no banheiro e me tranquei no quarto mas minha mãe foi me buscar e fez eu assistir o resto da reunião, foi traumatizante.
Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Sua mãe é a minha? Tbm tenho pavor dessa frase "me dá seu celular". Já apanhei várias e várias vezes por conta de conversas, que ao meu ver nem tinham nada demais, apenas namorico virtual kkkkkkkkkk mas já apanhei demaisCappuccina escreveu:Quando não é surra, é celular tomado, notebook confiscado e controles do PS4 escondidos.croger escreveu:Mas sei de um caso na minha congregação em que a mãe é tão doida, mas tão doida que ela tirou até o celular da filha pra não se envolver "em conduta errada".
Teve uma vez que perdi um trabalho por ter o celular tomado, no final do ano passado. Foi um infeeeerno pra resolver.
E eu tremo MUITO quando isso acontece. Pior que surra mesmo. Pois morro de medo de insistirem a senha. Eu não posso conversar com ninguém, sempre acham que estou jogando.
Quase fui expulsa de casa quando descobriram meu Twitter no celular, uma conversa sobre sexualidade com um garoto e viram uma foto duma garota de lingerie com os seios pra fora, em 2014. Mãe chega jogou as roupas na minha cara, ameaçando a eu sair de casa, até quase fazendo isso, me empurrando pra fora. Lembro que quando chorei alto, ela deu um tapão inverso que era pra ser na boca, mas voou na testa. Ela tava com um anel e cortou. Ela não queria que ninguém me ouvisse pra ela não ter que lidar com polícia baixando aqui em casa. Meu pai não fez merda nenhuma. Só reagiu quando perguntou sobre minha sexualidade.
Óbvio que ela abafou pra ninguém saber, ela sempre quis manter seu status de exemplo. Se não ela perdia na hora o cargo de pioneira auxiliar na época, e meu pai, meu irmão e eu, todos os escravilégios. Ainda podia ser desassociada.
De longe é o pior trauma psicológico que carrego. Eu tremo muito só de ela falar "me dá seu celular", mesmo que seja com outra pessoa. Eu praticamente fui torturada emocionalmente naquele dia. Era 01:10 da manhã, na madrugada de 9 de Setembro de 2014.
Hoje se verem as conversas, algumas fotos e o fórum... Já é mais que o sufuciente pra quererem me matar.
Re: Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?
Quando criança, levei muitas chineladas por não querer ir ao campo nem às reuniões. Durante as reuniões eu dormia ou ficava desenhando; levava fortes beliscões de minha mãe.
Certa vez, no domingo, saí de casa e todos foram para a reunião. Quando voltei, minha mãe estava escondida atrás da porta me esperando, levei a maior surra e depois me levou para a reunião.
Em certo domingo (em 1974), quando não queria ir ao campo, queria ir para a piscina, minha mãe me deu uma surra e me disse: E se o armagedom vier na segunda-feira?
Ainda guardo traumas de tudo isso.
Certa vez, no domingo, saí de casa e todos foram para a reunião. Quando voltei, minha mãe estava escondida atrás da porta me esperando, levei a maior surra e depois me levou para a reunião.
Em certo domingo (em 1974), quando não queria ir ao campo, queria ir para a piscina, minha mãe me deu uma surra e me disse: E se o armagedom vier na segunda-feira?
Ainda guardo traumas de tudo isso.
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