Bullying no Salão do Reino?

[Poltergeist]

A maioria dos exemplos citados acima não são bullyings. Bullyings são coisas cruéis, desumanas e covardes. Boa parte desses exemplos acima citados não passam de "zoações" (execeto o caso do Jamir, sobre anciãos estarem ridicularizando a respeito de assuntos pessoais de irmãos). Com a ressalva do caso contado pelo Jamir, na boa, esses tipos "zoações" citadas por vocês rolam em qualquer lugar círculo social. Estou agora no meu trabalho, e frequentemente estamos zoando um com a cara do outro, sem problemas nenhum. Isso sempre vai ocorrer seja na escola, no trabalho, na faculdade, na turma das peladas do fim de semana, na galera do chopp de sexta de noite....Não é porque o cara é TJ que deve ser um robô (ainda que a Torre queira). Com tanto que as brincadeiras não extrapolem o limite do saudável, não vejo problema.

O que eu presenciava era bullying sim, infelizmente. Bullying sempre parte de alguém relativamente mais forte ou favorecido de alguma maneira (por força ou por integrar uma maioria) contra alguém em posição mais frágil. E o que é um garoto de 10/12 anos contra marmanjões de 25, 30 anos, líderes de uma congregação?

[Eduardo.TJ]

Estão só imitando o Corpo Governante. Afinal, eles praticam bullying contra quem sai de lá.
E também colocam apelidos depreciativos: Chamam de doentes mentais. (Isso só pode ser um apelido no nosso caso!)

[Debora]

Tópicos unidos.

[Carlos Felipe]

O que ocorre nos Salões do Reino pode e deve ser corretamente chamado de bullying. Eu já o presenciei várias vezes e não são só os jovens que o cometem não, viu?! Uma vez, uma irmã idosa da minha ex-congregação começou a comentar o seguinte, no Estudo de Livro de Congregação - à época, estudávamos, pela n-ésima vez, o livro Revelação - Seu Grandioso Clímax está Próximo!: ''Lembro-me de quando eu ainda era menina, que mamãe falava...'' Daí o ancioso solta essa: ''Irmã Fulana, se for para relembrar toda a sua genealogia, vamos voltar lá na época do Dilúvio!". Todos se acabaram em risos, inclusive meu instrutor fariseu que estava presente... todos, menos eu e, principalmente, a irmã, que ficou visivelmente ofendida e chateada. Lembro-me do dia em que ela faleceu, ela morreu sozinha em casa, dormindo. O corpo dela estava muito mais duro do que o rigor mortis usual e ela estava abraçada à Bíblia. Os legistas precisaram quebrar os braços dela para conseguir retirar a Bíblia de perto dela e poderem, assim, levar o corpo para a autópsia. Soube depois que, pela rigidez cadavérica constatada, o laudo disse que ela sentira muita dor antes de falecer, mas que morreu dormindo - ela era, de fato, muito doente, com vários problemas nos ossos e articulações e uma depressão terrível que a acompanhou desde quando ela se tornara Testemunha de Jeová até o fim da vida dela. A família opositora - os filhos, principalmente - não permitiu que o corpo dela fosse velado pela congregação; ela foi velada e sepultada no Nordeste, de onde ela viera. Felizmente, pois nada seria mais indigno do que ela ser velada por aqueles que zombavam dela. Algum tempo depois, num encontro na casa de um casal da congregação, eu lembrei a este ancião da sua piada desgraçada sobre a irmã falecida, na frente de alguns outros irmãos, visto que estavam falando nela. Ele ficou cabisbaixo até o fim da reunião social - depois, a esposa dele me disse que ele chorou muito quando chegou em casa.

[Leila]

O que ocorre nos Salões do Reino pode e deve ser corretamente chamado de bullying. Eu já o presenciei várias vezes e não são só os jovens que o cometem não, viu?! Uma vez, uma irmã idosa da minha ex-congregação começou a comentar o seguinte, no Estudo de Livro de Congregação - à época, estudávamos, pela n-ésima vez, o livro Revelação - Seu Grandioso Clímax está Próximo!: ''Lembro-me de quando eu ainda era menina, que mamãe falava...'' Daí o ancioso solta essa: ''Irmã Fulana, se for para relembrar toda a sua genealogia, vamos voltar lá na época do Dilúvio!". Todos se acabaram em risos, inclusive meu instrutor fariseu que estava presente... todos, menos eu e, principalmente, a irmã, que ficou visivelmente ofendida e chateada. Lembro-me do dia em que ela faleceu, ela morreu sozinha em casa, dormindo. O corpo dela estava muito mais duro do que o rigor mortis usual e ela estava abraçada à Bíblia. Os legistas precisaram quebrar os braços dela para conseguir retirar a Bíblia de perto dela e poderem, assim, levar o corpo para a autópsia. Soube depois que, pela rigidez cadavérica constatada, o laudo disse que ela sentira muita dor antes de falecer, mas que morreu dormindo - ela era, de fato, muito doente, com vários problemas nos ossos e articulações e uma depressão terrível que a acompanhou desde quando ela se tornara Testemunha de Jeová até o fim da vida dela. A família opositora - os filhos, principalmente - não permitiu que o corpo dela fosse velado pela congregação; ela foi velada e sepultada no Nordeste, de onde ela viera. Felizmente, pois nada seria mais indigno do que ela ser velada por aqueles que zombavam dela. Algum tempo depois, num encontro na casa de um casal da congregação, eu lembrei a este ancião da sua piada desgraçada sobre a irmã falecida, na frente de alguns outros irmãos, visto que estavam falando nela. Ele ficou cabisbaixo até o fim da reunião social - depois, a esposa dele me disse que ele chorou muito quando chegou em casa.

Idiota, grosso, fdp... nem tenho mais adjetivos para classificar essa criatura.
Com certeza a esposa dele te disse isso pra você ficar com dozinha dele. Ah me poupe!

[Spencer]

Eu infelizmente durante quase toda a minha vida fui do grupinho que excluía, eu nunca gostei disso, mas se eu não fosse intolerante com certas pessoas que não se encaixavam no padrão eu tbm seria excluída, e não existe nada pior pra um adolescente/jovem se sentir excluído, então eu era de certa forma conivente com a panelinha. Quando fui desassociada e dps readmitida achei que voltaria a ser do grupinho, mas não, eu era mais uma das excluídas, por não ser bonita o suficiente, não ser legal a suficiente, não ter um namorada rico, não ser de uma família influente, enfim, nunca pratiquei bullyng, mas era indiferente com quem praticava, e hoje sinto como isso é terrível.
eu sinto que muitos fazem sem se dar conta, assim como eu, muitos são influenciados pelos lideres das panelinhas, que são sempre o menino e a menina mais bonitos e mais ricos/ou mais legais.

[Alexei Karamazov]

A maioria dos exemplos citados acima não são bullyings. Bullyings são coisas cruéis, desumanas e covardes. Boa parte desses exemplos acima citados não passam de "zoações" (execeto o caso do Jamir, sobre anciãos estarem ridicularizando a respeito de assuntos pessoais de irmãos). Com a ressalva do caso contado pelo Jamir, na boa, esses tipos "zoações" citadas por vocês rolam em qualquer lugar círculo social. Estou agora no meu trabalho, e frequentemente estamos zoando um com a cara do outro, sem problemas nenhum. Isso sempre vai ocorrer seja na escola, no trabalho, na faculdade, na turma das peladas do fim de semana, na galera do chopp de sexta de noite....Não é porque o cara é TJ que deve ser um robô (ainda que a Torre queira). Com tanto que as brincadeiras não extrapolem o limite do saudável, não vejo problema.

O que eu presenciava era bullying sim, infelizmente. Bullying sempre parte de alguém relativamente mais forte ou favorecido de alguma maneira (por força ou por integrar uma maioria) contra alguém em posição mais frágil. E o que é um garoto de 10/12 anos contra marmanjões de 25, 30 anos, líderes de uma congregação?

Certamente. O que está em questão é a disparidade entre o agente da agressão e o paciente do bulling. A palavra se relaciona com bull, touro, e descreve a relação desigual que se estabelece, para prejuízo de quem sofre o assédio. Anciãos, "cervos" ministeriais (gostei...), suas esposas (que se consideram acima dos outros) têm por habito fazer isso, sim. Não é mera "zoação". São afirmações de poder.

[Leila]

Eu infelizmente durante quase toda a minha vida fui do grupinho que excluía, eu nunca gostei disso, mas se eu não fosse intolerante com certas pessoas que não se encaixavam no padrão eu tbm seria excluída, e não existe nada pior pra um adolescente/jovem se sentir excluído, então eu era de certa forma conivente com a panelinha. Quando fui desassociada e dps readmitida achei que voltaria a ser do grupinho, mas não, eu era mais uma das excluídas, por não ser bonita o suficiente, não ser legal a suficiente, não ter um namorada rico, não ser de uma família influente, enfim, nunca pratiquei bullyng, mas era indiferente com quem praticava, e hoje sinto como isso é terrível.
eu sinto que muitos fazem sem se dar conta, assim como eu, muitos são influenciados pelos lideres das panelinhas, que são sempre o menino e a menina mais bonitos e mais ricos/ou mais legais.

Passei por isso também, é horrível...

[LOST]

Sem querer ser grosseiro com vocês, vejo que a maioria dos colegas aqui enquanto TJs "compraram" de verdade a ideia de que o ambiente da Torre é harmonioso, e todos se dão bem e amam uns aos outros verdadeiramente. Desde guri eu sempre tive a clara visão de que haviam dois mundos na organização: o lindo mundo da imaginação que a Torre tenta nos empurrar goela abaixo em revistas, livros, vídeos e partes nos congressos, onde os irmãos vivem tão perfeitamente em harmonia que mais parece um episódio daquele desenho infantil "Ursinhos Carinhosos", e o mundo real, onde os irmãos, como humanos que são, tem a tendência à parcialidade, à fofoca, inveja, e também a buscar seus interesses em primeiro lugar. Vamos falar a verdade, não precisa ser um Cal Lightman (do seriado Lie To Me) para perceber quão fingidos, falsos e humanos são os irmãos. Como a Leila disse bem aqui anteriormente, tem gente que simplesmente não desce, gente que a gente realmente não se dá bem. O que complica as coisas é a Torre querer forçar a barra dizendo que na organização não existe isso. O cara pode ser TJ, mas não virou robô. Pode até ganhar algumas qualidades, mas continua com os mesmo defeitos inerentes aos humanos (às vezes até pior, já que estes ficam mascarados pela doutrinação da torre).

Não sei se quem "nasce na verdade" tem uma maior predisposição a enxergar isso mais cedo do que quem veio do "mundão", mas pelo menos eu, meu irmão, meus primos e alguns amigos sempre percebemos isso desde crianças. Sempre achei o pessoal das congregações em que estive muito falsos. Então, eu era sempre bem fechado, introspectivo e bem seletivo com quem eu andava.
Às vezes acontecia (principalmente durante a infância e início da adolescência) de eu tentar andar com um grupo, e eles não me aceitarem (geralmente por eu ser filho de ancião e ser todo certinho). Mas eu não me fazia de vítima, porque sempre fui acostumado com esse tipo de rejeição na escola, na vizinhança, no núcleo familiar "mundano", enfim, só mudavam os personagens e os cenários. Tudo aquilo simplesmente não me afetava nem um pouco. Por isso eu nunca encarei como uma forma de insulto, de bullying aquilo tudo.

Isso tudo mudou por ocasião de minha designação como SM. Pouco tempo depois da minha designação, os anciãos me chamaram e elogiaram minhas diversas "qualidades teocráticas", mas disseram que eu era muito fechado, e que alguém que deseja servir, deve ser acessível. Mal sabiam os anciãos que se não fosse por isso, talvez eu não estivesse aqui neste fórum. Espero um dia poder contar todos os detalhes disso.

Mas o que importa é que depois de alguns acontecimentos em minha vida, voltei a ser quem eu era antes. Hoje, certamente os irmãos na congregação fofocam e ridicularizam a meu respeito. Mas acontece é que eu sou tão indiferente a eles, que acabo não dando a menor ousadia para que eles sequer iniciem uma conversa comigo de mais de um minuto, que dirá uma brincadeirinha.

[Michonne]

Isso me revolta!
Semana passada, minha mãe me relatou que vem sofrendo bulling das outras irmãs. Falam do seu modo de vestir, do seu cabelo e a até de suas rugas!( Um total desrespeito à uma senhora de quase 50 anos de idade)
Isso acontece durante o serviço de campo, e como ela é pioneira e as irmãs também são, sabe-se lá a frequência disso. Eu falei a ela que ela não pode deixar passar, que ela tem que se defender, mas não acredito que ela vá fazer isso.
Alguma ideia de como eu devo proceder? Eu confronto as irmãs? (Uma delas é esposa de ancião)
É triste ver minha mãe passar por essa situação. Ela já é meio depressiva, e isso só piora as coisas.
Cadê o amor cristão que tanto falam
Alguém aí já passou por isso?