"Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Depoimentos de ex-testemunhas de Jeová, cartas de dissociação e depoimentos sobre a vida pós Torre de Vigia. Aqui fala mais alto a sinceridade, o sentimento e muitas vezes os relatos nos impressionam pela falta de algo que mais as Testemunhas de Jeová dizem praticar: o amor ao próximo!
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Eduardo.TJ
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Eduardo.TJ »

Poltergeist escreveu:Eu já ouvi essa história.

Inclusive ouvi gente falando que se o traído perdoa o traidor mesmo sem saber da traição, apenas por fazer sexo com ele. Mas aí já acho absurdo demais.

Qual a base bíblica pra isso (mesmo sabendo que a Torre não precisa disso)

Lembrei disso:
Imagem


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Alguém me socorre!!
Estou com dor na barriga!
hahahahahahahahahahahahahaha
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Jerry
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Jerry »

Nada mais que legalismo. Nada mais que apegar-se à letra da lei. E deixar passar o importante, segundo o nazareno: o amor ao próximo. Ninguém quer saber - e nem deveria ter o direito, mas vá lá - de saber se o casal ainda se ama. Só querem saber se o "traído" já se permitiu fazer sexo com o cônjuge, estando assim impedido legalmente de solicitar o divórcio. É absurdo demais. E vil.
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Pássaro
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Pássaro »

Já vi perguntarem se a pessoa teve orgasmo!!!
O barco da torre tá afundando?
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Caronte Vitalzole
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Caronte Vitalzole »

Tenho muita vontade de citar o nome da congregação envolvida, mas por AMOR a pessoa envolvida não vou mencionar.
JGP casado com CC viviam um casamento aos trancos e barrancos. Agressão física e SEXUAL rolavam mas CC tinha medo de denunciar. Como todo cafajeste que se preza, o marido, ancião, filho e irmão de ancião, nem sustentar a casa conseguia. Arrumou um esquema, montou uma firma em nome da esposa, pois tinha o nome sujo.
A empresa faliu. A "irmã" tentou arrumar um emprego mas além do nome sujo, havia até um processo de estelionato, o famoso 171.
Cansada de tudo isso, ela pediu o divórcio.
Limpou o nome trabalhando entre outras coisas de diarista.
O cunhado do JGP, meteu um chifre na esposa. A esposa retribuiu e houve a separação mas como a família mandava na congregação, nenhum foi desassociado.
A CC começou a fazer limpeza na casa do ex cunhado do marido. Não deu outra. Tiveram relações sexuais.
CC era muito zelosa, confessou de imediato aos anciãos, o que na opinião deles, mostrou que estava arrependida.

Aqui surge o dilema que só acontece na seita TJ: Para provar que está arrependido, o cônjuge chifrador tem que confessar o pecado ao chifrado. Ou ser desassociado. Mas como ela era divorciada, se achou por bem que ela não confessasse ao ex marido.
MAS...
Se exigiu da coitada que confessasse aos FILHOS, INCLUSIVE O ADOTIVO, todos menores de idade, o adultério!

A ~seita~ TJ é uma fábrica de loucos, mantida e administrada por insanos. O presidente da comissão judicativa é Advogado, membro da COLIH até onde eu saiba. (não sei se ainda é membro e se existe ainda a COLIH).
"Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo"
Jesus Negro
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Jesus Negro »

Ben escreveu: Ancião pergunta em separado para o marido traidor:
- E então, irmão. Mandou ver hoje??
- Sim
- Quantas vezes?
- Duas
- Como?
- Papai e mamãe e canguru perneta
- OK

O mesmo ancião pergunta a irmã:
- E então, irmã, Mandou ver hoje?
- Err. Sim
- Quantas vezes?
- Err. Aí que vergonha! Duas
- Como?
- Bola gato e no Kurdistãozinho

Ancião fala pro outro: Chama o marido sem vergonha.

:lol: :lol: :lol:

Ben
Dito Seja!


:1 :5 :1
Jesus Negro
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Jesus Negro »

Jerry escreveu:Nada mais que legalismo. Nada mais que apegar-se à letra da lei. E deixar passar o importante, segundo o nazareno: o amor ao próximo. Ninguém quer saber - e nem deveria ter o direito, mas vá lá - de saber se o casal ainda se ama. Só querem saber se o "traído" já se permitiu fazer sexo com o cônjuge, estando assim impedido legalmente de solicitar o divórcio. É absurdo demais. E vil.
Certamente as tjs não dão-se conta do quanto essa atitude é perversa.

Há alguns anos atrás presenciei uma situação que me deixou angustiado:

Já fazia cerca de um ano que um casal não tinha relações. A esposa, embora tivesse dito que perdoava a traição do marido, ainda não se sentia à vontade pra ter a relação. Na época isso causou um certo conflito no corpo de Mib´s. Tinha uma "orientação" da torre, não lembro se era num ks ou um km, que estipulava doze meses como data limite pra determinar se houve ou não “perdão genuíno”. A esposa era dependente financeiramente do marido. Ficamos sabendo que o marido não queria usar preservativo, que era uma exigência da esposa pra que pudesse se sentir mais segura. Creio que ela não conseguia superar o trauma e a repugnância que sentia ao lembrar-se que ele havia tido relações com outra pessoa. Passado o período de doze meses, o corpo de Mib´s decidiu, não unanimemente, pois eu e um outro Mib fomos contra, que o perdão não havia sido “consumado”. Na época escrevi uma carta explicando minha objeção quanto à decisão tomada: ao meu ver o marido era um homem bruto, insensível, e pouco compreensivo quanto às angústias de sua esposa. O Mib viajante advertiu-me que eu poderia ter as minhas “qualificações” reavaliadas caso insistisse em não seguir a regra escrita. Fiquei revoltadíssimo com aquela “ameaça” e decidi colocar as palavras daquele Mib na carta como mostra de tentativa de coação, e enviei ao escritório. Diante disso, o Mib que era “presidente” do corpo fez de tudo para retirar-me o cargo de Mib, mas os outros Mib´s do corpo, que eram meus amigos e gostavam muito de mim, fizeram pressão pra que isso não ocorresse.

O resultado de tudo foi que a esposa foi “aconselhada” a divorciar-se e passou por diversos problemas financeiros depois disso, pois o seu ex, que logo arrumou uma outra esposa bem mais jovem, recusava-se a auxiliá-la.
Já eu fui “convidado” pelos demais membros do corpo a retirar-me da congregação sob o pretexto de “ajudar” numa congregação com mais necessidade de Mib´s. Aquele abuso de poder da parte do “presidente” e do “viajante” deixou-me profundamente revoltado!

Creio que neste caso “não fomos identificados pelo nosso amor”. O amor não prevaleceu. Foi o legalismo firo e insensível que imperou. Hoje envergonho-me de ter participado daquela intromissão abusiva e desamorosa nas intimidades de uma mulher, uma senhora que não merecia ter a sua dignidade ferida e desrespeitada.

Não estou com isso querendo dizer que os Mib´s são todos uns frios e legalistas. A grande maioria dos Mib´s com que tive contato eram homens de bem, abnegados e interessados pelo bem estar das “ovelhas”. Dentre todos os que conheci, apenas uns três ou quatro eram uns autênticos “filhos da puta”. A grande maioria eram gente boa. Mas uma coisa que notei nos anos infelizes que “atuei” como Mib foi que a ameaça da retirada do cargo era um instrumento constantemente utilizado pelos representantes da Torre, os “viajantes”, fim de forçar ou coagir os
Mib´s a seguir as suas normas. Dar-me conta disso entristeceu-me muito!


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Caronte Vitalzole
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Caronte Vitalzole »

Jesus Negro,
O que significa Mib? Men in Bullshit?
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Eduardo.TJ
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por Eduardo.TJ »

Caronte Vitalzole escreveu:Tenho muita vontade de citar o nome da congregação envolvida, mas por AMOR a pessoa envolvida não vou mencionar.
JGP casado com CC viviam um casamento aos trancos e barrancos. Agressão física e SEXUAL rolavam mas CC tinha medo de denunciar. Como todo cafajeste que se preza, o marido, ancião, filho e irmão de ancião, nem sustentar a casa conseguia. Arrumou um esquema, montou uma firma em nome da esposa, pois tinha o nome sujo.
A empresa faliu. A "irmã" tentou arrumar um emprego mas além do nome sujo, havia até um processo de estelionato, o famoso 171.
Cansada de tudo isso, ela pediu o divórcio.
Limpou o nome trabalhando entre outras coisas de diarista.
O cunhado do JGP, meteu um chifre na esposa. A esposa retribuiu e houve a separação mas como a família mandava na congregação, nenhum foi desassociado.
A CC começou a fazer limpeza na casa do ex cunhado do marido. Não deu outra. Tiveram relações sexuais.
CC era muito zelosa, confessou de imediato aos anciãos, o que na opinião deles, mostrou que estava arrependida.

Aqui surge o dilema que só acontece na seita TJ: Para provar que está arrependido, o cônjuge chifrador tem que confessar o pecado ao chifrado. Ou ser desassociado. Mas como ela era divorciada, se achou por bem que ela não confessasse ao ex marido.
MAS...
Se exigiu da coitada que confessasse aos FILHOS, INCLUSIVE O ADOTIVO, todos menores de idade, o adultério!

A ~seita~ TJ é uma fábrica de loucos, mantida e administrada por insanos. O presidente da comissão judicativa é Advogado, membro da COLIH até onde eu saiba. (não sei se ainda é membro e se existe ainda a COLIH).


E pensar que eu já caí nessa história de confessar pro cônjuge.
E sabe o que deu?
MERDA! Anos pra consertar. Anos!!!
A claro: "Eu colhi o que eu plantei". Aham! Conta outra!!!
É fácil nao assumir nenhuma responsabilidade.
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Eduardo.TJ
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

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Jesus Negro escreveu:A grande maioria dos Mib´s com que tive contato eram homens de bem, abnegados e interessados pelo bem estar das “ovelhas”. Dentre todos os que conheci, apenas uns três ou quatro eram uns autênticos “filhos da puta”.
:1 :1 :1 :1 :1 :1 :1 :1 :1 :1

Caraca, tava com saudade de vir aqui no Fórum!!!
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gerom
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Re: "Já teve sua relaçãozinha sexual?" Você perdoou seu cônjuge?

Mensagem não lida por gerom »

Caronte Vitalzole escreveu:Tenho muita vontade de citar o nome da congregação envolvida, mas por AMOR a pessoa envolvida não vou mencionar.
JGP casado com CC viviam um casamento aos trancos e barrancos. Agressão física e SEXUAL rolavam mas CC tinha medo de denunciar. Como todo cafajeste que se preza, o marido, ancião, filho e irmão de ancião, nem sustentar a casa conseguia. Arrumou um esquema, montou uma firma em nome da esposa, pois tinha o nome sujo.
A empresa faliu. A "irmã" tentou arrumar um emprego mas além do nome sujo, havia até um processo de estelionato, o famoso 171.
Cansada de tudo isso, ela pediu o divórcio.
Limpou o nome trabalhando entre outras coisas de diarista.
O cunhado do JGP, meteu um chifre na esposa. A esposa retribuiu e houve a separação mas como a família mandava na congregação, nenhum foi desassociado.
A CC começou a fazer limpeza na casa do ex cunhado do marido. Não deu outra. Tiveram relações sexuais.
CC era muito zelosa, confessou de imediato aos anciãos, o que na opinião deles, mostrou que estava arrependida.

Aqui surge o dilema que só acontece na seita TJ: Para provar que está arrependido, o cônjuge chifrador tem que confessar o pecado ao chifrado. Ou ser desassociado. Mas como ela era divorciada, se achou por bem que ela não confessasse ao ex marido.
MAS...
Se exigiu da coitada que confessasse aos FILHOS, INCLUSIVE O ADOTIVO, todos menores de idade, o adultério!

A ~seita~ TJ é uma fábrica de loucos, mantida e administrada por insanos. O presidente da comissão judicativa é Advogado, membro da COLIH até onde eu saiba. (não sei se ainda é membro e se existe ainda a COLIH).
Caramba!

Quanto mais se vive mais se ouve histórias horripilantes! Completamente doida, causada por uma organização que se diz guiada pelo Deus dela e seu ES.

Depois quando se conta essas histórias para algum TJ eles dizem "deixe, está nas mãos de Jeová. Jeová usa as pessoas até certo ponto". Isso que eles dizem pra mim soa mais louco ainda! Serve de reforço e desculpa para qualquer coisa esquisita, maluca, indecente, amoral e... horripilante que aconteça em seu meio!
"Se não está explicitamente indicado, está implicitamente excluído"
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