E se a questão do sangue mudar?
- Dr. Schultz
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Re: E se a questão do sangue mudar?
Já falei isso e repito:
Problemas jurídicos estão envolvidos com certeza absoluta. Não se pode comparar leis brasileiras e dizer que em todos os países eles não serão responsabilizados de alguma forma.
Além disso, tudo é questão de timing, do momento certo e agora com as quedas nos números mais uma mudança chocante como essa seria assumir a incompetência administrativa.
Duvido muito que isso mude nos próximos anos.
Problemas jurídicos estão envolvidos com certeza absoluta. Não se pode comparar leis brasileiras e dizer que em todos os países eles não serão responsabilizados de alguma forma.
Além disso, tudo é questão de timing, do momento certo e agora com as quedas nos números mais uma mudança chocante como essa seria assumir a incompetência administrativa.
Duvido muito que isso mude nos próximos anos.
- Cappuccina
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Re: E se a questão do sangue mudar?
Se mudar, aliás, QUANDO mudar, eu vou olhar pra mãe com uma cara de "ué, agora pode? Como confiar?"
E sobre o CG não receber revelações divinas como argumento pra poder errar:
"Ué, se não recebe revelação divina, como são guiados pela força ativa de Deus? Oooh, não são? Como Jeová dá essas inspirações?"
E sobre o CG não receber revelações divinas como argumento pra poder errar:
"Ué, se não recebe revelação divina, como são guiados pela força ativa de Deus? Oooh, não são? Como Jeová dá essas inspirações?"
"Nada é mais importante que sua felicidade. Se você consegue fazer o que ama e ser quem você é, você é feliz."
Re: E se a questão do sangue mudar?
Realmente... Da que pensar!Dunha escreveu:Pra mim os textos são transparentes, falam que não deve comer o sangue por uma questão de respeito, gratidão, reconhecimento de que a vida provém de Deus, assim como nosso sustento. Em Atos, Paulo fala linkado nesses trechos.
Quem faz uma transfusão recebe o sangue dum doador vivo. Não houve abate, nenhuma vida se perdeu pra que "retorne" simbolicamente a Deus.
NÃO TEMAS AQUELES QUE BUSCAM PELA VERDADE, MAS TEME ANTES OS QUE AFIRMAM TEREM A VERDADE
- Cappuccina
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Re: E se a questão do sangue mudar?
Sipá eu caio fora e uso isso pra mostrar que é fraude, e mostrar que uma moça foi humilhada a toa por ter aceitado'.Cappuccina escreveu:Se mudar, aliás, QUANDO mudar, eu vou olhar pra mãe com uma cara de "ué, agora pode? Como confiar?"
E sobre o CG não receber revelações divinas como argumento pra poder errar:
"Ué, se não recebe revelação divina, como são guiados pela força ativa de Deus? Oooh, não são? Como Jeová dá essas inspirações?"
"Nada é mais importante que sua felicidade. Se você consegue fazer o que ama e ser quem você é, você é feliz."
- Lourisvaldo Santana
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Re: E se a questão do sangue mudar?
Não fiz comparação alguma, Dr.Schultz; e se eu comparasse a legislação brasileira com outras legislações, o critério seria quais são mais e quais são menos tolerantes para com as religiões, ou em outras palavras, o critério seria o grau de interferência da legislação nas religiões. No Brasil temos democracia consolidada, com separação entre religião e Estado, e o mesmo pode-se dizer de outros países da América Latina, bem como Estados Unidos, Canadá e a maioria dos países europeus. Se a nossa legislação é tolerante para com os "crimes"praticados pela Torre de Vigia, que dizer desses muitos outros países, com legislação cuidadosamente preparada para assegurar aos seus cidadãos o direito de adorar cada um a seu deus com os custos que achar necessário?Dr. Schultz escreveu: Não se pode comparar leis brasileiras e dizer que em todos os países eles não serão responsabilizados de alguma forma.
Depois, cada religião é livre para adotar e rejeitar as doutrinas que quiserem, o Estado nada tem a ver com crenças dessa ou daquela religião, por mais absurda que seja. Especificamente com relação à questão do sangue, o caso está na categoria de tratamento à escolha do paciente e se alguém foi a óbito por recusar uma transfusão, isso aconteceu porque o Estado assegurou a esse paciente a autonomia de recusar tal tratamento. A motivação da recusa aí é insignificante, e se foi por questão religiosa, isso, longe de requerer a intervenção do Estado, age para repeli-lo, pois significa respeito ao seu credo.
Agora considere outro ponto. Digamos que o Corpo Governante abandone a doutrina de transfusão, deixando tudo na questão de consciência. Qual o crime cometido pela Torre de Vigia, que assegura aos parentes de um falecido a reclamar uma indenização pela perda do familiar? O que causou a morte de Testemunhas foi a doutrina proibitiva, que teve total tolerância do Estado enquanto vigorava, e colocar essa questão na categoria de questão de consciência jamais será um crime. Não há dúvidas de que, caso isso aconteça, muitos parentes ficarão decepcionados, pois, caso a norma vigorasse há muito mais tempo, o familiar talvez tivesse aceitado uma transfusão. Mas então processar a Torre de Vigia com base em quê? Caso fosse hoje, isto é, caso a decisão do familiar fosse feita já enquanto o assunto estava na categoria de questão de consciência, que garantias se pode ter de que o familiar não optaria por recusar a transfusão? Considerando isso, qualquer pessoa que desejar processar a Torre de Vigia terá que assegurar ao tribunal que o familiar aceitaria sim uma transfusão de sangue, o que, a meu ver, está além da capacidade humana, dado que ainda somos incapazes de dialogar com falecidos.
Além disso, há diversos outros fatores envolvidos, como, por exemplo, a dissociação entre a entidade jurídica Torre de Vigia e Corpo Governante. Se isso já foi um problema em território americano, imagine o que não seria para Testemunhas brasileiras ou australianas, cuja relação com a religião praticamente não vai além de um escritório de filial em território nacional!
Enfim, tudo isso, enquanto não houver de fato incidentes jurídicos parecidos, seja lá por qual motivo, nada passará de vagas deduções (ou especulações) com base no que se tem de concreto para analisar.
Esperar para ver; que mais se pode fazer?
Re: E se a questão do sangue mudar?
Sou tj,ainda não sai da torre por questões familiares,mas já levo uma vida totalmente não tj, doei sangue e confesso q nunca me senti tão feliz por ajudar a salvar a vida de alguém,fiquei muito emocionada, lógico q ninguém sabe desse meu ato, pois se souberem já estaria expulsa da torre kkk. Incentivo a todos q já estão fora da torre a fazer esse gesto q realmente salva vidas, as vezes pode dar errado e a pessoa morrer mesmo recebendo sangue,mas como qualquer procedimento médico, está sujeito a falhas,mas garanto q esse gesto salva mais vidas do q ler a bíblia para as pessoas prometendo um paraíso q nunca vai vim.
- Adriano Wake Up
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Re: E se a questão do sangue mudar?
Essa questão é mesmo delicada....
Entendo que se, algum dia, a liderança receber uma "nova Luz", mantendo a questão de receber transfusões de sangue como questão de consciência, claro que alguns poderão ter sua fé "balançada". (logicamente aqueles cuja vidas pessoais foram afetadas pela decisão de não ter recebido tal tratamento - que são a minoria entre as TJs).
Mas, já percebo um movimento friamente calculado do CG em se eximir de quaisquer responsabilidades.
Eles podem alegar que nunca foram inspirados por deus.... (sentinela de fevereiro/2017).
Que nunca exigiram que pessoas morressem por não ter recebido transfusões, pois os cartões de orientações médicas são documentos pessoais, assinados de livre e espontânea vontade pelos seus portadores.
(a única coisa que os poderia incriminar seria a orientação do KS de considerar dissociados os que aceitam transfusões)
Em resumo, ele poderiam fazer como já fazem na Rússia: se um TJ for preso pregando, ele não deve associar o seu trabalho à Watchtower, mas sim dizer que o faz de sua livre vontade.
Vejamos se isso vai mesmo ocorrer.....
Entendo que se, algum dia, a liderança receber uma "nova Luz", mantendo a questão de receber transfusões de sangue como questão de consciência, claro que alguns poderão ter sua fé "balançada". (logicamente aqueles cuja vidas pessoais foram afetadas pela decisão de não ter recebido tal tratamento - que são a minoria entre as TJs).
Mas, já percebo um movimento friamente calculado do CG em se eximir de quaisquer responsabilidades.
Eles podem alegar que nunca foram inspirados por deus.... (sentinela de fevereiro/2017).
Que nunca exigiram que pessoas morressem por não ter recebido transfusões, pois os cartões de orientações médicas são documentos pessoais, assinados de livre e espontânea vontade pelos seus portadores.
(a única coisa que os poderia incriminar seria a orientação do KS de considerar dissociados os que aceitam transfusões)
Em resumo, ele poderiam fazer como já fazem na Rússia: se um TJ for preso pregando, ele não deve associar o seu trabalho à Watchtower, mas sim dizer que o faz de sua livre vontade.
Vejamos se isso vai mesmo ocorrer.....
Re: E se a questão do sangue mudar?
Essa questão não vai mudar kkk o máximo q podem fazer é dar uma reformulada,mas acho isso bem difícil também, não espere a questão mudar pra fazer esse ato q na minha opinião foi um dos melhores atos q eu fiz.T.I.T.J escreveu:Se a questão do sangue mudar, serei o primeiro a ir ao banco de sangue mais próximo de onde moro para doar!
Re: E se a questão do sangue mudar?
O símbolo da vida não pode ser usado para salvar vidas... Estranho não?!Lanamaria escreveu:Essa questão não vai mudar kkk o máximo q podem fazer é dar uma reformulada,mas acho isso bem difícil também, não espere a questão mudar pra fazer esse ato q na minha opinião foi um dos melhores atos q eu fiz.T.I.T.J escreveu:Se a questão do sangue mudar, serei o primeiro a ir ao banco de sangue mais próximo de onde moro para doar!
"Por vezes as pessoas não querem ouvir a verdade porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas".
Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche
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Re: E se a questão do sangue mudar?
Culpa de sangue sim, mas eles vão se apegar - e já estão dizendo claramente nas publicações - que são imperfeitos e que podem errar ... blabla
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