"O ativismo on-line é para preguiçosos"

[Tina]

Deixa eu dar uma de porta-voz do meu amorzinho.
Sebastião era famoso por artigos defendendo a Torre.
Foi desassociado e se revoltou contra a desassociação.
Mas foi só contra a desassociação?
Não o vemos falar sobre a questão do sangue, dos erros da Torre, das datas furadas, das profecias e outras imbecilidades tejoteanas.
Podemos pensar então que se não tivesse sido desassociado continuaria a defender a Torre como sempre fez?
Se não houvesse mais desassociação continuaria bonitinho dentro do curral das Tj´s.
Não sei, as vezes o discurso do Sebastião parece o de um servo ministerial querendo ser ancião.

Cala a boca Tina....!!!

[Jaime Santana]

TJ Moderado disse :

Entendi o que o Sebastião quis dizer com o tópico... ( ? )

...Ele não quis ofender ninguém...

...Ele não quis ofender, chamar nenhum de nós realmente de preguiçosos...

Pelas postagens que apareceram em resposta ao Sebastião logo no início desse tópico, percebe-se que foi gerado um certo incômodo em muitos.

Acredito que o Sebastião foi infeliz no adjetivo. Ele rotulou toda uma comunidade de foristas não apenas nesse fórum, mas, em diversos outros espaços de militância digital de ex-TJs.

Ele está deixando de notar que muitos foristas escondem-se atrás do "anonimato", incluindo você TJ moderado. Quando mostrará seu rosto ? Teria coragem de se pronunciar em uma emissora de TV de grande repercussão geográfica ?

Reparou qual o problema que o Sebastião ainda não detectou ?

Outro aspecto é que o Sebastião foi um Testemunha de Jeová atípica, ou seja, fora dos padrões. Quantos TJs são colunistas de jornais de ampla circulação ? Quantos, em função do seu exercício profissional, tem sua opinião veiculada através da mídia ?

Sebastião pertence àquela fatia da sociedade que é "formadora de opinião". A maioria esmagadora das Testemunhas de Jeová são de pessoas simples, raríssimos são advogados, jornalistas, grandes empresários, juristas, etc.

Sebastião é uma grata exceção.

Outra coisa que achei interessantíssimo foi a colocação abaixo :

Tina disse :

Podemos pensar então que se não tivesse sido desassociado continuaria a defender a Torre como sempre fez ?

Bem, talvez, só um excelente psicólogo conseguisse responder.

A liderança da Torre de Vigia é tão idiota que não conseguiu manter em seus quadros um homem da estirpe do Sebastião. Por isso acho que a Torre está com os dias contados, pois, vão eliminando homens talentosos e inteligentes e privilegiando "idiotas", bem ao contrário das outras igrejas concorrentes que possui posições em assembléias legislativas estaduais e no Congresso Nacional. As outras igrejas tem também entre seus membros empresários, jornalistas, homens no exército, médicos, advogados, juristas, etc.

Sebastião ao invés de nos colocar rótulos ajude-nos com sua experiência...

[Tina]

Bem, talvez, só um excelente psicólogo conseguisse responder.

Discordo. Talvez o próprio Sebastião possa responder.
É apenas uma curiosidade e como vejo que nínguem até hoje perguntou, vamos lá.

Pelo que vejo na maioria dos dissidentes, o processo de desligamento da Torre costuma ser grande, se passa bastante tempo até que numa dessassociação ou algo parecido a pessoa resolva se tornar um dissidente.

Pelo que se acompanha no caso do Sebastião, ele sempre foi um defensor ferrenho. Daí do dia pra noite se torna um apóstata.
Seria interessante saber um pouco mais do que o levou a isso.

Espero que entendam como uma curiosidade saudável e que agrega informações novas a todos, e não como ataque pessoal, pois como já diz o provérbio: Perguntar não ofende. Ou será que alguns se sentem ofendidos?

Bjs

[Sebastião Ramos]

Anteriormente, tentei, por diversas vezes, provocar uma discursão fraternal sobre a desassocaição, e estimular aos amigos foristas a se envolverem na campanha que realizamos em Fortaleza. Porém, infelizmente, não foi possível. Agora, com este tópico, o debate está fluindo, o que é salutar. Mas, gostaria, que os amigos entendessem, por favor, que eu não estou insinuando que os companheiros estão sendo preguiçosos, mas, o meu objetivo, em postar sobre o assunto foi para mostrar que os foruns, sem excessão, não têm poder de mobilizar, e nem tampouco de levar o clamor dos desassociados a sociedade, e, consequentemente, as autoridades constituídas. Entenderam, amigos?

O caro Jaime, foi muito feliz, quando disse que, o meu caso foi uma das excessões. Agora, pergunto: Porque ele pensa assim? Porque passei por uma escola que poucos de vcs viveram - um sindicalismo de "EXTREMA ESQUERDA." A Torre de Vigia, me pressionou por todos os lados para eu deixar de publicar as matérias. Cartas de Betel eram que não faltava, solicitando para eu parar de publicar os textos. (Inclusive, uma dessas cartas foi a salva-guarda para o Ministério Público acatar a minha denúncia). Não faltavam reunioes em minha casa, com a presença de anciãos e superintendentes. No entanto, quando resolvi ampliar o trabalho para outros estados do país, as pressões de Betel foram prosseguindo com maior intensidade.

Uma pessoa, não lembro, agora, o seu nome, avaliou que a Internet, seria o máximo que levou a Torre a se incomodar com os meus textos. Contudo, eu diria que, o problema para a organização se sentir desconfortável, com o meu trabalho, foi porque confrontavam, batiam de frente com as posições religiosas, e eles tiveram muito medo de uma revide. Além de que, eram veiculados em jornais de referência, tanto pelas páginas virituais, como via impressa.

Para se ter uma idéia do alcance, o Jornal O Povo de Fortaleza, a sua tiragem, na época, era de 75 mil exemplares. A Revista a Folha da Praia, Ilhés BA. 16 mil. O Jornal Indústria e Comércio, Curitiba, 85 mil, O Jornal Povão de Sergipe próximo a 20 mil, Jornal de Itupeva, SP mais de 25 mil, e tantos outros. Não se compara com o número de pessoas que procuram os fóruns. As tjs passavam e-mails, prá mim, elogiando o meu trabalho. Relatavam que estavam conseguindo estudos com moradores que saiam as portas para mostrar os textos publicados. Muitas nem sabiam do que se tratava.

Sobre a cobrança que recebi do caro Jaime, e de outros, sobre como proceder para entrar com uma reclamação no Ministério Público, estamos produzindo um relato resumido para postarmos no Fórum. Em seguida, após a conclusão do documentário, com pronunciamentos de autoridades, faremos também um vídeo espetacular.

Abaixo, como podem ver, links de algumas matérias que publiquei, que tratam sobre eventos que aconteciam e sobre doutrinas de denominaões evangélicas. como músícas gospel, dízimos, Curas pela fé, etc.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/22 ... ao/preview
http://www.sidneyrezende.com/noticia/25426
http://www.antonioviana.com.br/2009/sit ... p?id=51462
http://www.antonioviana.com.br/2009/sit ... p?id=51462
http://www.sitepopular.com.br/noticias/ ... 70209.html
http://quarto-poder.blogspot.com/2008/1 ... blico.html

[Jaime Santana]

Olá Tina, tudo bem ?

Acredito que se for perguntado ao Sebastião por quê se transformou de defensor ferrenho da Torre de Vigia em apóstata implacável, ele agirá como a maioria de nós que saímos da Torre. Nós, quando nos tornamos membros da seita sabíamos da existência dessa regra, mas, por que, mesmo cientes dessa regra bizarra, nos batizamos e pior saímos pelas ruas pra atrair outros pra essa seita ?

Não é só o Sebastião que está confrontado com essa pergunta e sim todos nós que nos intitulamos de "dissidentes", incluindo eu mesmo.

Eis a pergunta :

Se vocês sabíam da existência dessa regra absurda, porque concordaram com ela e por quê defediam a seita com unhas e dentes ?

Muitos foram desassociados foram expulsos por que foram pegos em "pequenos deslizes" e não necessariamente apostasia. Mas, a realidade violenta que é se ver proibido de falar com os outros e o estigma de ser evitado como um leproso fez com que muitos caíssem na real e vissem a brutalidade da situação.

Muitos TJs são insensíveis à situação dos desassociados. A maioria absoluta só se revolta com a desassociação quando se vê dentro da situação. Enquanto o problema acontece só com os outros eles não dão importância.

Quando são feitas aquelas horrorosas perguntas para o batismo muitos de nós concordamos com a tal regra nojenta.

Por quê só nos revoltamos depois que saímos de lá ?

Esse é um assunto que mereceria uma tese de doutorado em psicologia. Por quê a maioria quase absoluta das TJs parece concordar com a desassociação ?

Por quê a maioria só se pronuncia contra essa prática depois que experimenta a situação ?

[Tina]

Bom dia Jaime, tudo bem comigo, obrigada.

Bom, minha pergunta não foi respondida pelo Sebastião.
Lutar contra a desassociação? Ótimo, mas continua um cheiro no qual o Sebastião concorda em tudo com a Torre, menos com a desassociação.
Ele poderia ter respondido o que perguntei. Não o fez. Pra que defendia ferrenhamente a doutrina assassina do sangue. Sei lá.

Eis a pergunta :
Se vocês sabíam da existência dessa regra absurda, porque concordaram com ela e por quê defediam a seita com unhas e dentes ?

Não é isso o que eu quis saber, mas sem problemas, é um direito dele se pronunciar ou não.
Eu particularmente continuo com o pé atrás.
Encerro minha participação aqui.
Bom debate.

Bjs

[Jaime Santana]

Olá Tina

Agora entendi. Vamos reiterar a pergunta ao Sebastião da forma como você formulou :

Sebastião, se você não tivesse sido atingido pessoalmente pela medida púnitiva da desassociação estaria ainda entre as Testemunhas de Jeová ?

Caso a desassociação seja realmente suspensa no futuro, continuará acreditando em dogmas básicos defendidos pela Torre tais como :

Inexistência do Inferno ?

Pai, Filho como indivíduos separados e não a mesma pessoa ?

O ano de 1914 como o ano da entronização de Jesus nos céus ?

Alma que morre e não sobrevive ?

Proibição total ao uso do sangue ?

Ou continuaria defendendo outras demais crenças da seita ?

[Sebastião Ramos]

Amigos, para que eu responda as perguntas que foram postadas pelo Jaime, que, a meu ver, parece interessar a toda coletividade, gostaria, primeiramente, que respondessem-me, a seguinte pergunta: O que mudaria em vossos conceitos sobre a minha árdua luta que tenho travado contra a desassociação, se eu acreditasse ou não nos conceitos doutrinários da organização? Lembrei-me, de uma outra pergunta, importantíssima, para ampliarmos o debate: O que pensam de meus questioamentos que tenho feito aos tópicos que se abrem, regularmente, sobre doutrinas que a maioria dos foristas nem sequer chegam mais a acreditarem? Reflitam nas referidas indagações, e me respondam para continuarmos...

[Victor Rito]

Olá Sebastião Ramos


em 19 Fev 2010 00:16

Anteriormente, tentei, por diversas vezes, provocar uma discursão fraternal sobre a desassocaição, e estimular aos amigos foristas a se envolverem na campanha que realizamos em Fortaleza. Porém, infelizmente, não foi possível. Agora, com este tópico, o debate está fluindo, o que é salutar. Mas, gostaria, que os amigos entendessem, por favor, que eu não estou insinuando que os companheiros estão sendo preguiçosos, mas, o meu objetivo, em postar sobre o assunto foi para mostrar que os foruns, sem excessão, não têm poder de mobilizar, e nem tampouco de levar o clamor dos desassociados a sociedade, e, consequentemente, as autoridades constituídas. Entenderam, amigos?

Sebastião, você visou provocar uma discussão fraternal sobre a desassociação.
Em primeiro lugar, gostaria de saber se está contra toda e qualquer desassociação, ou se é apenas contra o Modelo de desassociação cruel, entendida esta como antibíblica.

O caro Jaime, foi muito feliz, quando disse que, o meu caso foi uma das excessões. Agora, pergunto: Porque ele pensa assim? Porque passei por uma escola que poucos de vcs viveram - um sindicalismo de "EXTREMA ESQUERDA." A Torre de Vigia, me pressionou por todos os lados para eu deixar de publicar as matérias. Cartas de Betel eram que não faltava, solicitando para eu parar de publicar os textos. (Inclusive, uma dessas cartas foi a salva-guarda para o Ministério Público acatar a minha denúncia). Não faltavam reunioes em minha casa, com a presença de anciãos e superintendentes. No entanto, quando resolvi ampliar o trabalho para outros estados do país, as pressões de Betel foram prosseguindo com maior intensidade.

O que o fez achar que, a sua posição, diametralmente oposta pela base, da "Torre", estava correcta? Vê-se hoje, a publicar tais matérias, pelas quais pagou o preço da desassociação pela "Torre".

Uma pessoa, não lembro, agora, o seu nome, avaliou que a Internet, seria o máximo que levou a Torre a se incomodar com os meus textos. Contudo, eu diria que, o problema para a organização se sentir desconfortável, com o meu trabalho, foi porque confrontavam, batiam de frente com as posições religiosas, e eles tiveram muito medo de uma revide. Além de que, eram veiculados em jornais de referência, tanto pelas páginas virituais, como via impressa.

O seu objectivo é que a organização se sinta desconfortável com o seu trabalho, ou lutar para demonstrar que o Modelo Bíblico de desassociação não é seguido hoje em dia.

O odiador faz-se irreconhecível com os seus lábios, mas para dentro de si põe o engano. Embora ele faça a sua voz graciosa, não lhe acredites, pois há sete coisas detestáveis no seu coração. O ódio está encoberto pelo engano. Sua maldade será descoberta na congregação* [não depois de feito o anúncio de que está "fora"].
-Provérbios 26: 26.

*
(1 Coríntios 4:5) Por isso, não julgueis nada antes do tempo devido, até que venha o Senhor, que tanto trará da escuridão para a luz as coisas secretas, como tornará manifestos os conselhos dos corações, e então cada um terá o seu louvor da parte de Deus.
(1 Timóteo 5:24) Os pecados de alguns homens manifestam-se publicamente, conduzindo diretamente ao julgamento, mas, quanto a outros homens, [os pecados deles] também se tornam manifestos mais tarde.

Para se ter uma idéia do alcance, o Jornal O Povo de Fortaleza, a sua tiragem, na época, era de 75 mil exemplares. A Revista a Folha da Praia, Ilhés BA. 16 mil. O Jornal Indústria e Comércio, Curitiba, 85 mil, O Jornal Povão de Sergipe próximo a 20 mil, Jornal de Itupeva, SP mais de 25 mil, e tantos outros. Não se compara com o número de pessoas que procuram os fóruns. As tjs passavam e-mails, prá mim, elogiando o meu trabalho. Relatavam que estavam conseguindo estudos com moradores que saiam as portas para mostrar os textos publicados. Muitas nem sabiam do que se tratava.

Que explicação encontra para o seu trabalho não ser reconhecido pela "Torre"?

Sobre a cobrança que recebi do caro Jaime, e de outros, sobre como proceder para entrar com uma reclamação no Ministério Público, estamos produzindo um relato resumido para postarmos no Fórum. Em seguida, após a conclusão do documentário, com pronunciamentos de autoridades, faremos também um vídeo espetacular.

Abaixo, como podem ver, links de algumas matérias que publiquei, que tratam sobre eventos que aconteciam e sobre doutrinas de denominaões evangélicas. como músícas gospel, dízimos, Curas pela fé, etc.

Eu privilegio a chamada "via diplomática". Acredito num Deus vivente.




Abraços.
Victor Rito

[indicetj.com]

Olá Tina

Agora entendi. Vamos reiterar a pergunta ao Sebastião da forma como você formulou :

Sebastião, se você não tivesse sido atingido pessoalmente pela medida púnitiva da desassociação estaria ainda entre as Testemunhas de Jeová ?

Caso a desassociação seja realmente suspensa no futuro, continuará acreditando em dogmas básicos defendidos pela Torre tais como :

Inexistência do Inferno ?

Pai, Filho como indivíduos separados e não a mesma pessoa ?

O ano de 1914 como o ano da entronização de Jesus nos céus ?

Alma que morre e não sobrevive ?

Proibição total ao uso do sangue ?

Ou continuaria defendendo outras demais crenças da seita ?

Pois é... Cadê as respostas?

A falta de respostas diretas e claras, dá o que pensar... Até o momento, parece-me que a única objeção do Sebastião relaciona-se com a desassociação/dissociação. Suponha que a Torre mude neste ponto. Como seria a reação dos foristas se o Sabastião retornasse para os braços da Torre?

Outras perguntas:

1) Enquanto o Sebastião publicava na web seus artigos elogiosos à Torre, acreditava ele que "o ativismo on-line é para preguiçosos", ou isso só aconteceu após ser desassociado?

2) Enquanto o "preguiçoso" Sebastião praticava seu "ativismo on-line", é óbvio que recebia críticas por parte dos dissidentes juntamente com links onde poderia consultar matérias de ex-tjs sobre o sangue e tantos outros temas comprometedores. Pergunta-se: publicou ele alguma coisa sobre estes assuntos, ditos "apóstatas"?