O cristianismo é diferente. A relação com Deus, ou Jesus, e as obrigações de um cristão são espirituais. São atividades pessoais. O desvio de um, não afeta a relação que o outro tem com Deus ou Jesus. Mas o Corpo Governante precisa impor isso. O próprio Jesus relacionou a adoção do cristianismo com o rompimento de laços familiares. Ele mesmo demonstrou isso separando a sua atividade de pregador da sua relação de filho com sua própria mãe:
(João 2:3-5) . . .Quando o vinho estava escasseando, a mãe de Jesus disse-lhe: “Eles não têm vinho.” 4 Mas Jesus disse-lhe: “Que tenho eu que ver contigo, mulher? Minha hora não chegou ainda.” 5 Sua mãe disse aos que ministravam: “O que ele vos disser, fazei.”
Lembro também que Jesus não criava expectativas com sues discípulos. Ele ensinava e deixava as coisas ocorrerem naturalmente, respeitando a individualidade deles.(João 19:25-27) . . .Junto à estaca de Jesus estavam sua mãe e a irmã da sua mãe; também Maria, esposa de Clopas, e Maria Madalena. 26 Assim, ao ver que a sua mãe e o discípulo a quem amava estavam ali perto, Jesus disse à sua mãe: “Este é o seu filho!” 27 A seguir disse ao discípulo: “Esta é a sua mãe!” E, dali em diante, o discípulo a levou para a casa dele.
No seu início, o cristianismo era divulgado despretensiosamente, sem cobranças por desenvolvimento ou estabelecimento de alvos. Era muito diferente da religião judaica. O cristianismo não é baseado em Leis, mas em princípios. Um desses princípios era simplesmente "viver no mundo mas não fazer parte dele", e não viverem em um grupo à parte do mundo. O conceito de nação era em Israel, porque Israel era, de fato, uma nação e suas expectativas eram baseadas em seu desempenho como nação: prosperidade material do grupo, vitórias em guerras e conquista de território. Coisas que envolviam atividades de um grande grupo.
O cristianismo promete algo que envolve ações individuais: a salvação de almas. Não necessariamente da família, mas das pessoas em geral. Não há cobranças de Jesus para que Maria fosse pregar com ele, nem que ela impusesse as "boas novas" aos outros filhos.
Hoje, a Torre de Vigia mistura as duas coisas e perturba a mente dos seus seguidores, que vivem divididos entre se emprenhar por alcançar a vida eterna e promover as conquistas da organização atualmente. O corpo governante propaga um conceito que sempre criticou: o nacionalismo. Só que eles defendem salvaguarda dos interesses e a exaltação dos valores nacionais da JW.ORG.