Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

Um exame crítico sobre as mais diversas publicações da Associação Torre de Vigia, que engloba revistas, livros, folhetos etc.
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Jackass
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Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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Bom dia amigos floristas


Estive pesquisando como posso usar as publicações da STV para ajudar a minha família a ver o buraco em que se enfiaram. E assim como as TJs são ensinadas e instruídas a iniciar conversa e estudos bíblicos, acho que também precisamos desse treinamento acerca de como alerta-las.
Pelo que já senti no site, a nossa maior preocupação e nosso atual vínculo com essa organização é meramente formal para manter as relações afetivas com aqueles que amamos. E para aqueles que já não gozam desse privilégio por estarem desvinculados da organização é motivo de muita angústia o modo como são tratados pela própria família. Porém quer seja direta ou indiretamente, vale o esforço de tentar libertar essas mentes desse sistema organizacional.

Achei um artigo bem interessante, no qual pode ser usado para iniciarmos uma conversa. Claro que convém que você esteja bem equipado com outros argumentos após isso, mas o artigo ajuda muito a permitir que a pessoa a quem queremos falar, se permita dar atenção ao que dissermos sem ficar com aquele sentimento de culpa de estar pecando por ouvir um dissidente. Porém como já disse seria interessante estudar e planejar uma linha de raciocínio para prosseguir com a conversa e assim você consiga sucesso na abordagem. Segue o artigo que encontrei:

“O CONCEITO DA BÍBLIA É errado mudar de religião? …Visto que nosso Criador deseja que busquemos a verdade, não é errado agirmos de acordo com as evidências que encontramos — mesmo que isso signifique mudar de religião. Assim, a lealdade a Deus pode fazer com que você tome uma decisão que não agrada alguns membros da família. Embora a Bíblia faça uma clara distinção entre ensinamentos verdadeiros e falsos, Deus permite que cada pessoa escolha livremente quais deles seguir. (Deuteronômio 30:19, 20) Ninguém deve ser obrigado a adorar a Deus de uma forma que ache inaceitável nem a escolher entre a religião e a família. Será que o estudo da Bíblia causa ruptura na família? Não.” —Despertai! Julho de 2009, pág.s 28, 29

Você pode se apegar no ponto de que Deus quer que busquemos a verdade. Poderia perguntar: "o que você faria se encontrasse evidência que a religião que você segue não é a verdadeira?"
O interesse é que se trata de uma publicação recente a qual a maioria bota mais fé, o que já é mais difícil com publicações antigas, que para muitos TJs perde credibilidade (queria ter toda essa astúcia de manipulação)

O que vocês acham amigos? Será te tem algum ponto a acrescentar, que pode ser usado nesse sentido? Notem que meu objetivo é ser sutil, lembrando que muitas vezes estamos lidando com pessoas ignorantes e com capacidade de raciocínio próprio alterada. Meu objetivo é dar a isca, o que realmente não é fácil pois no menor sinal de perigo a pessoa se fechará no casulo e tudo que você falar não será levado em conta. Se alguém tiver algum ponto a acrescentar será bem vindo!
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Samurai Kazuo-San
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

Mensagem não lida por Samurai Kazuo-San »

Li o artigo completo e vi que dá pra usar argumentos interessantes a partir de trechos dos próprios raciocínios deles e textos mencionados.
https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102009251
g 7/09 pp. 28-29

O Conceito da Bíblia
É errado mudar de religião?

Quando Avtar começou a estudar a Bíblia, sua família, que é da religião sique, ficou preocupada. “No meu país”, conta ela, “quem muda de religião é excluído da comunidade. Até nossos nomes têm significado religioso. É como se você rejeitasse sua identidade e desrespeitasse sua família”.

AVTAR por fim se tornou Testemunha de Jeová. Foi errado ela mudar de religião? Talvez você pense como a família dela. É possível que ache que a religião é parte integrante da história e cultura de sua família, e não deve ser mudada.

Honrar a família é importante. A Bíblia diz: “Escuta teu pai que causou o teu nascimento.” (Provérbios 23:22) No entanto, é mais importante buscar a verdade a respeito do nosso Criador e dos seus propósitos. (Isaías 55:6) Será que essa busca é possível? E se for, que valor você dá a ela?

Em busca da verdade religiosa

As religiões do mundo ensinam idéias conflitantes. É óbvio que nem todas podem ser verdadeiras. Por esse motivo, deve haver pessoas que, como diz a Bíblia, “têm zelo de Deus, mas não segundo o conhecimento exato”. (Romanos 10:2) Contudo, conforme registrado em 1 Timóteo 2:4, o apóstolo Paulo diz que é da vontade de Deus que “toda sorte de homens . . . venham a ter um conhecimento exato da verdade”. Como podemos encontrar esse conhecimento exato?

Veja por que devemos examinar a Bíblia. Sob inspiração divina, Paulo também diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar.” (2 Timóteo 3:16) Como parte de sua busca pela verdade, examine as evidências de que essa afirmação da Bíblia é verdadeira. Faça uma pesquisa sobre a incomparável sabedoria encontrada nela, sua exatidão histórica e profecias que se cumpriram.

A Bíblia não diz que todas as religiões levam a Deus. Ela nos instrui a não acreditar em tudo que ouvimos, mas a ‘provar as expressões inspiradas para ver se elas se originam de Deus’. (1 João 4:1) Por exemplo, qualquer ensinamento que realmente se origina de Deus deve estar em harmonia com a personalidade dele, que inclui sua qualidade dominante: o amor. — 1 João 4:8.

A Bíblia nos garante que a vontade de Deus é que ‘realmente o achemos’. (Atos 17:26, 27) Visto que nosso Criador deseja que busquemos a verdade, não é errado agirmos de acordo com as evidências que encontramos — mesmo que isso signifique mudar de religião. Mas o que dizer dos problemas que essa mudança pode ocasionar?

Conceito equilibrado sobre lealdade

Quando alguém muda de religião, talvez decida não participar mais em certos rituais ou feriados. É compreensível que isso resulte num ambiente tenso na família. Jesus reconheceu esse fato. Ele disse a seus discípulos: “Vim causar divisão; o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a jovem esposa contra sua sogra.” (Mateus 10:35) Será que Jesus quis dizer que os ensinamentos bíblicos causariam conflitos inevitáveis? Não. Ele apenas previu o que poderia acontecer quando parentes se opusessem a alguém que aceita e defende crenças diferentes das deles.

Devem-se evitar conflitos na família a qualquer custo? A Bíblia ensina que os filhos devem ser obedientes aos pais e que as esposas devem se sujeitar aos maridos. (Efésios 5:22; 6:1) Mas ela instrui os que amam a Deus a ‘obedecê-lo como governante antes que aos homens’. (Atos 5:29) Assim, a lealdade a Deus pode fazer com que você tome uma decisão que não agrada alguns membros da família.

Embora a Bíblia faça uma clara distinção entre ensinamentos verdadeiros e falsos, Deus permite que cada pessoa escolha livremente quais deles seguir. (Deuteronômio 30:19, 20) Ninguém deve ser obrigado a adorar a Deus de uma forma que ache inaceitável nem a escolher entre a religião e a família. Será que o estudo da Bíblia causa ruptura na família? Não. Na realidade, quando o marido e a mulher não são da mesma religião, a Bíblia os incentiva a permanecer juntos como família. — 1 Coríntios 7:12, 13.

Como superar medos

Você talvez tenha medo da reação que a comunidade terá ao saber do seu estudo da Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Mariamma diz: “Minha família ficou preocupada, pois achou que seria mais difícil eu encontrar um marido se mudasse de religião. Então, eles se opuseram ao meu estudo.” Mariamma confiou em Jeová Deus e continuou estudando. (Salmo 37:3, 4) Você pode fazer o mesmo. Em vez de temer as conseqüências, pense nos benefícios. A mensagem da Bíblia muda a vida e a personalidade das pessoas para melhor. Elas aprendem a mostrar amor altruísta pela família. Maus hábitos como violência física e verbal, abuso de álcool e uso de drogas podem ser superados. (2 Coríntios 7:1) A Bíblia nos incentiva a desenvolver qualidades benéficas como lealdade, honestidade e diligência. (Provérbios 31:10-31; Efésios 4:24, 28) Que tal estudar a Bíblia e ver os benefícios de colocar em prática os ensinamentos dela?

JÁ SE PERGUNTOU?

▪ Por que você deve examinar suas crenças religiosas? — Provérbios 23:23; 1 Timóteo 2:3, 4.
▪ Como você pode saber se um ensinamento é verdadeiro? — 2 Timóteo 3:16; 1 João 4:1.
▪ Você deve parar de estudar a Bíblia porque sua família é contra? — Atos 5:29.
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TJCalado
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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Como já falei anteriormente aqui no fórum, não creio que qualquer tentativa de sabotar a confiança que a TJ tem no corpo governante funcione. Mesmo que tenha algum aparente resultado, no final das contas o TJ fica cheio de dúvidas, sentindo-se um traidor, geralmente voltando arrependido para as garras do corpo governante.
Do meu ponto de vista - e várias experiências mostram que - a única maneira de realmente se libertar das doutrinas da Torre de Vigia é de forma pessoal. A pessoa percebe algo estranho por si mesma e, a partir daí, começa a puxar o fio que desenrolará todo o novelo, descobrindo que outras pessoas também percorreram o mesmo caminho. Essa é a única forma de sair de lá sem achar que foi enganado por um apóstata.
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Jackass
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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TJCalado escreveu:Como já falei anteriormente aqui no fórum, não creio que qualquer tentativa de sabotar a confiança que a TJ tem no corpo governante funcione. Mesmo que tenha algum aparente resultado, no final das contas o TJ fica cheio de dúvidas, sentindo-se um traidor, geralmente voltando arrependido para as garras do corpo governante.
Do meu ponto de vista - e várias experiências mostram que - a única maneira de realmente se libertar das doutrinas da Torre de Vigia é de forma pessoal. A pessoa percebe algo estranho por si mesma e, a partir daí, começa a puxar o fio que desenrolará todo o novelo, descobrindo que outras pessoas também percorreram o mesmo caminho. Essa é a única forma de sair de lá sem achar que foi enganado por um apóstata.
Isso é a pura verdade, e tenho visto isso nos últimos dias a medida que tenho tentado passar a verdade sobre a torre para minha esposa. Ela me escuta por mera formalidade, pois não processa nada do que eu falo, para tudo ela tem uma desculpa, e evita ao máximo pensar por si mesma. Tudo que ela tem é uma cartilha de respostas prontas e decoradas que a torre ao longo dos anos nos ensinou a fazer muito bem.
Mas com certeza isso não me fará desistir, acredito que todos devem ter a chance de se libertar desse ambiente. E mesmo que isso resulte em pouco ou nada me sinto na obrigação moral de tentar ensinar alguma coisa, só não sei por quanto tempo persistirei.
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Aquiles de Troia
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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TJCalado escreveu:Como já falei anteriormente aqui no fórum, não creio que qualquer tentativa de sabotar a confiança que a TJ tem no corpo governante funcione. Mesmo que tenha algum aparente resultado, no final das contas o TJ fica cheio de dúvidas, sentindo-se um traidor, geralmente voltando arrependido para as garras do corpo governante.
Do meu ponto de vista - e várias experiências mostram que - a única maneira de realmente se libertar das doutrinas da Torre de Vigia é de forma pessoal. A pessoa percebe algo estranho por si mesma e, a partir daí, começa a puxar o fio que desenrolará todo o novelo, descobrindo que outras pessoas também percorreram o mesmo caminho. Essa é a única forma de sair de lá sem achar que foi enganado por um apóstata.

É o que eu coloquei na minha cabeça, não divulgar nada do que descobri para parentes e amigos. Eu me coloco no lugar da pessoas. Analiso o que aconteceu comigo quando descobrir todas as coisas. Eu fiquei arrasado, não queria acreditar. Demorei muito tempo para digerir tudo isso, quase dois anos desde descobrir tudo ate eu reconhecer que o CG não é usado por Deus. Então não adianta vc pressionar, insistir. Não dá certo. Um exemplo disso é modo como as próprias tjs realizam o serviço de pregação: de modo insistente, paranóico, as vezes chegam a visitar a mesma residencia todo final de semana. Tudo que é insistente se torna enfadonho, e afasta as pessoas. Então eu preferi que só iria conversar sobre os erros da organização com tjs eu já tivessem descoberto tbm. Até porque quero evitar ser encarado como apóstata. Mas é claro que sempre que surge uma brecha eu comento alguma coisa para influenciar alguma TJ a fazer suas próprias pesquisas e tirar suas próprias conclusões. Como pôr exemplo, eu estava assistindo o broadcasting em que falava sobre o "que os apóstatas e a mídia estavam falando sobre alguma coisa". Daí eu soltei:" o que é isso que a mídia tá falando? Porque não falam aí, acho bom pesquisar". Enfim eu adotei esse comportamento.
Se hoje está menos traumatizante do que antes é por causa do barulho que os de fora fazem
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Ronildo Araujo
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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Jackasscaxias escreveu:
TJCalado escreveu:Como já falei anteriormente aqui no fórum, não creio que qualquer tentativa de sabotar a confiança que a TJ tem no corpo governante funcione. Mesmo que tenha algum aparente resultado, no final das contas o TJ fica cheio de dúvidas, sentindo-se um traidor, geralmente voltando arrependido para as garras do corpo governante.
Do meu ponto de vista - e várias experiências mostram que - a única maneira de realmente se libertar das doutrinas da Torre de Vigia é de forma pessoal. A pessoa percebe algo estranho por si mesma e, a partir daí, começa a puxar o fio que desenrolará todo o novelo, descobrindo que outras pessoas também percorreram o mesmo caminho. Essa é a única forma de sair de lá sem achar que foi enganado por um apóstata.
Isso é a pura verdade, e tenho visto isso nos últimos dias a medida que tenho tentado passar a verdade sobre a torre para minha esposa. Ela me escuta por mera formalidade, pois não processa nada do que eu falo, para tudo ela tem uma desculpa, e evita ao máximo pensar por si mesma. Tudo que ela tem é uma cartilha de respostas prontas e decoradas que a torre ao longo dos anos nos ensinou a fazer muito bem.
Mas com certeza isso não me fará desistir, acredito que todos devem ter a chance de se libertar desse ambiente. E mesmo que isso resulte em pouco ou nada me sinto na obrigação moral de tentar ensinar alguma coisa, só não sei por quanto tempo persistirei.

Se eu não estou enganado Jackasscaxias, em sua apresentação você havia dito que tinha sido ancião. Se ela não perdeu o respeito por você por achar que você ficou louco, perturbado ou algo parecido e se você tem certeza que ela não vai te dedurar para os anciãos, acredito que você deveria focar diretamente na "coluna e sustentação" da fé das TJs, que é o entendimento deturpado que eles tem do "escravo fiel e discreto".
Arranje uma desculpa para vocês lerem juntos o relato tanto em Mateus 24 como em Lucas 12. Diga que está com vontade de ler a Bíblia. Mas leia todo o contexto onde se exorta a manter a vigilância. Daí pergunte para sua esposa qual o impacto sobre a vida pessoal dos verdadeiros cristãos se eles entendessem que isto era uma profecia ou se entendessem que era uma ilustração da parte de Jesus para que seus seguidores se mantivessem espiritualmente despertos, já que que a espera seria longa, abrangendo várias gerações.
Aplique esta ilustração ao conhecidíssimo Abraão. Se ele tivesse viajado para Harã para visitar parentes e levado consigo Sara e Isaque, como se comportariam seus servos se ele tivesse demorado 20 anos para voltar? Será que achariam que ele não voltaria mais e começariam a brigar entre si para ver quem dominaria sobre seus bens? Como ele beneficiaria os que se mostraram fiéis?
Daí se ela tiver algum argumento, pergunte: "Mas as coisas não podem ser como Jesus disse?" (Quando ele contou a ilustração de que ele era a oliveira, Jesus era a oliveira e os verdadeiros cristãos como galhos nele). As coisas não podem ser assim como Jesus disse, pergunte, diretamente com Deus tendo unicamente Jesus como intercessor? O que seria mais sábio da parte de Deus? Dar instruções gerais e fáceis de entender através de seu Filho e à partir daí permitir que cada pessoa o siga através de sua conciência ou montar uma organização assim como fez com Israel e através desta organização lidar com o mundo inteiro?
É claro que se der certo, levará à outras questões. Por isso você deveria imediatamente ler o livro Em Busca da Liberdade Cristã.
A base do Cristianismo verdadeiro, aprovado por Cristo, é o amor de Deus.
A vida e a morte de Jesus Cristo é a confirmação deste amor.
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Jackass
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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Obrigado pela dica Ronildo. Com certeza vou tentar de tudo.

Sobre o livro, já li o Crise de consciência, e agora estou lendo tempos dos Gentios reconsiderado, meu próximo será o citado por vc.

Só corrigindo, fui servo ministerial até semana passada. Entreguei uma carta abdicando de meus privilégios, o que não foi bem aceito, gerando até uma visitinha de pastoreio.

Voltando ao assunto do tópico, estou me preparando para poder ter argumentos suficientes quando chegar a hora de mostrar as verdades. É sobre o que vc disse, acho que ela está dividida em minha perturbação e o respeito que me deve.
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Ronildo Araujo
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

Mensagem não lida por Ronildo Araujo »

Jackasscaxias escreveu:Obrigado pela dica Ronildo. Com certeza vou tentar de tudo.

Sobre o livro, já li o Crise de consciência, e agora estou lendo tempos dos Gentios reconsiderado, meu próximo será o citado por vc.

Só corrigindo, fui servo ministerial até semana passada. Entreguei uma carta abdicando de meus privilégios, o que não foi bem aceito, gerando até uma visitinha de pastoreio.

Voltando ao assunto do tópico, estou me preparando para poder ter argumentos suficientes quando chegar a hora de mostrar as verdades. É sobre o que vc disse, acho que ela está dividida em minha perturbação e o respeito que me deve.

Então você está numa excelente situação estratégica, já que ninguém desconfia que você não acredita mais na organização. Realmente, tem que ser super esperto para não destruir este trunfo. Todo cuidado é pouco, como se diz.

Acho que este tópico lhe será útil:
http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... 99#p408599
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TJCalado
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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Os motivos para sair estão na cara de todas as TJs, nas revistas, livros, cartas, anúncios, resoluções... Está tudo lá.
O problema é que o Corpo Governante sistematicamente está retardando as mentes dos membros. Fazem isso com linhas de raciocínio, ilustrações e músicas infantis. As TJs estão sendo infantilizadas.
A maioria das TJs hoje não estão conseguindo mais estabelecer linhas de raciocínio. Nem mesmo as de média complexidade. Isso está repercutindo até em assuntos que não estão relacionados à organização. Experimente conversar algum assunto um pouco mais profundo que "o céu é azul", e perceberá. Não entendem filmes, não entendem notícias... nada.
Foram idiotizadas.
Nem mesmo sobre profecias, um orador consegue proferir um discurso sem esboço.
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Re: Mudar de religião - iniciando uma conversa com um TJ

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TJCalado escreveu:Os motivos para sair estão na cara de todas as TJs, nas revistas, livros, cartas, anúncios, resoluções... Está tudo lá.
O problema é que o Corpo Governante sistematicamente está retardando as mentes dos membros. Fazem isso com linhas de raciocínio, ilustrações e músicas infantis. As TJs estão sendo infantilizadas.
A maioria das TJs hoje não estão conseguindo mais estabelecer linhas de raciocínio. Nem mesmo as de média complexidade. Isso está repercutindo até em assuntos que não estão relacionados à organização. Experimente conversar algum assunto um pouco mais profundo que "o céu é azul", e perceberá. Não entendem filmes, não entendem notícias... nada.
Foram idiotizadas.
Nem mesmo sobre profecias, um orador consegue proferir um discurso sem esboço.
Concordo plenamente.
Sabem pouco sobre diversas outras coisas fora do tema da organização, perece até que são induzidas de alguma forma a acreditar que o correto é ter um conhecimento "básico" das coisas e dar o máximo de atenção ao aprendizado do Escravo - este é o conhecimento mais essencial para se 'alimentar' a cada dia. Além do mais, um conhecimento cada vez mais infantilizado e baseado em repetições.
Ainda quando eu era uma TJ ativa, não entendia porque as TJs não sabiam nada a respeito da História do Cristianismo. Me perguntava - Como eu não sei nada sobre a concepção do Cristianismo, como é possível isso visto que me considero uma Cristã? . Como toda TJ faz, eu procurei respostas nas publicações.. e não há informação nenhuma! A conclusão do Escravo de que houve apostasia já no começo do segundo século, torna desnecessário que se busque informação sobre o que fez o Cristianismo nesta época. Se sabe apenas o que é dito na Bíblia sobe os Apóstolos e daí pulam mais de 1800 anos de história Cristã até Russell. Ou seja, isso é conhecimento negado, privação de informação, visto que desaconselham estudar sobre a "época apostata do Cristianismo".
O mesmo se dar com outros assuntos, a Torre os torna irrelevantes e desnecessários que se aprofunde, fazendo assim como bem disse o TJCalado: Idiotizando o povo TJ.
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