Mas nas entrelinhas do capítulo encontrei uma forma bem sutil que a Torre usa para fazer acusações a personagens bíblicos e dar conselhos (até bons conselhos) sem uma base sólida. Veja:
Observe que o parágrafo é todo baseado em suposições. Não há nenhuma afirmação categórica aí.Será que Eva achava que ela era a mulher da profecia e que Caim era o “descendente” prometido?
8 Se esse foi o caso, ela estava completamente enganada. E, se Adão e Eva incutiram essas ideias em Caim desde pequeno, com certeza alimentaram o orgulho que ele já tinha como humano imperfeito. Com o tempo, Eva teve outro filho, mas não há registro de nenhuma declaração grandiosa sobre ele. Eles lhe deram o nome de Abel, que talvez signifique “exalação” ou “vaidade”. (Gên. 4:2) Será que isso refletia suas baixas expectativas, como se esperassem menos de Abel do que de Caim? Não podemos ter certeza.
Mas vejam o que eles fazem com a conclusão que chegaram, baseada nessas suposições:
Note que fizeram uma acusação direta baseada nas conjecturas feitas no parágrafo anterior.Os pais hoje podem aprender uma grande lição de tudo isso. Por suas palavras e ações, será que vocês alimentarão o orgulho, a ambição e as tendências egoístas de seus filhos? Ou lhes ensinarão a amar a Jeová Deus e a ser amigos dele? Infelizmente, os primeiros pais não cumpriram seu dever. Mas ainda havia esperança para seus descendentes.
Sem nenhuma declaração da bíblia, eles acusam Adão e Eva de terem tornado Caim orgulhoso, ambicioso e egoísta, o que o levou a matar Abel. Mas atribuem a fé de Abel a observação da criação e a observação de outra suposição, os querubins brilhantes na porta do paraíso (afirmando que estes ficaram ali até o dilúvio).
Podemos mesmo confiar em alguém que joga assim com as palavras?