Quem vive em Betel vive como alguém de classe média.
Enviado: 18 Set 2010 07:34
Estive esses dias meditando sobre como é vida em Betel. Lá, embora trabalhem como voluntários, e com voto de simplicidade, podemos encontrar pessoas vivendo uma vida de classe média. O quanto uma Testemunha aqui no “mundo” teria de trabalhar para ter o mesmo nível de vida? Será que trabalhando por meio período e sendo pioneiro regular o resto do dia a pessoa poderia comer todo dia pratos bem “azeitados”, com culinárias variadas e de extrema qualidade? Será que uma tjtinha normal tem descanso logo após a rotina de trabalho? Será que pode ir jogar um futebol, para a academia, pra piscina e logo depois ir jantar uma ótima refeição, sendo que logo após vai para o seu quarto, liga o ar refrigerado, e come aquele sorvete que está no frigobar, enquanto assiste o jornal Nacional ou fala com um fulano no MSN? Claro que não! Mas em Betel o nível de vida é diferente.
Betelita não precisa se preocupar com plano de saúde, lá em Betel tem médico a balde. Até pra ir pras reuniões nas congregações próximas têm ônibus para deixar e buscar na porta do Salão. Enquanto isso, os irmãozinhos por aqui têm de pegar uma verdadeira lotação, quando não tem de caminhar a pé de sua casa para o Salão numa quinta-feira às nove, dez horas da noite, correndo até risco de vida.
Acho engraçado que o escravo não se cansa de falar sobre simplificar a vida, saber viver com o pouco, mas em suas dependências vive uma vida de um bom nível. Dizer que se o emprego está atrapalhando as reuniões deve-se colocar o reino em primeiro lugar e pedir demissão é fácil pra quem todo dia tem comida, casa e roupa lavada às custas da peãozada.
As receitas das despesas de Betel poderiam ser reduzidas drasticamente, mas eles não estão nem aí para isso. Quem conhece Betel sabe do que estou falando. A despesa com um só Betelita num mês chega a uma soma absurda e não tem problema não, se faltar, ah, manda aquela tradicional cartinha estimulando os irmãozinhos a fazerem donativos... pronto!
Mas é assim mesmo, é a vontade de Jeová, né?!
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Betelita não precisa se preocupar com plano de saúde, lá em Betel tem médico a balde. Até pra ir pras reuniões nas congregações próximas têm ônibus para deixar e buscar na porta do Salão. Enquanto isso, os irmãozinhos por aqui têm de pegar uma verdadeira lotação, quando não tem de caminhar a pé de sua casa para o Salão numa quinta-feira às nove, dez horas da noite, correndo até risco de vida.
Acho engraçado que o escravo não se cansa de falar sobre simplificar a vida, saber viver com o pouco, mas em suas dependências vive uma vida de um bom nível. Dizer que se o emprego está atrapalhando as reuniões deve-se colocar o reino em primeiro lugar e pedir demissão é fácil pra quem todo dia tem comida, casa e roupa lavada às custas da peãozada.
As receitas das despesas de Betel poderiam ser reduzidas drasticamente, mas eles não estão nem aí para isso. Quem conhece Betel sabe do que estou falando. A despesa com um só Betelita num mês chega a uma soma absurda e não tem problema não, se faltar, ah, manda aquela tradicional cartinha estimulando os irmãozinhos a fazerem donativos... pronto!
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