Notas sobre o Congresso 'Seja Paciente''

[Saran]

Neste ano com tantos canais de YouTube e topicos falando sobre o congresso não irei fazer uma a analise sobre o Congresso. Mas sim, fazer uma sintese das ideias deste congresso.

A Paciencia como Qualidade Unilateral e Ilimitada

Do começo ao fim, a Paciencia foi colocada como algo a ser feito de modo totalmente individual e sem limites. É estranho que o tempo todo falam para imitar os exemplos de Jeová e Jesus com respeito a paciencia, mas quem faz uma leitura atenta da Biblia percebe que a tal Paciencia não é algo tão presente na vida deles.

Lendo o Antigo Testamento vemos Jeová perendo a paciencia o tempo todo. Diluvio, Homem juntando gravetos num sabado, israelitas olhando pra dentro da arca, 42 garotos chamando um profeta de careca etc.

Lendo os Evangelhos, vemos Jesus perdendo a paciencia varias vezes. Roga praga em Carfanaum, Corazin, Betsaida. Varias vezes perde a paciencia com os discipulos por não conseguirem expulsar demonios, alem dos dois casos de expulsão de cambistas do templo.

Imaginem Jesus chegando no templo e dizendo : ''Por favor senhores cambistas, Poderiam retirar suas mesas e se retirarem do templo porque meu pai fica ofendido com essas coisas?"

Em nenhum momento se abordou os limites da paciencia. Quando temos de deixar a paciencia de lado? Que podemos aprender das vezes em Jeová e Jesus perderam a paciencia?

Não foi um congresso sobre paciencia, mas sobre passiviade.

Videos Extremamente Apelativos

- TJ priorizando o serviço de campo em vez da saude da mãe
- Passividade diante do racismo sofrido por imigrantes na Inglaterra. Pra quem obedecia prontamente as leis de segregação nos EUA com a desculpa de que 'não queria arrumar confusa com a policia' , o que fazem com respeito a outras formas de racismo é fichinha.
- Ancianta achado que o mundo acabou porque perdeu o escravilegio.
- Mundanos sempre em perspectiva negativa até o momento em que aceitam a "verdade''

O Bingo do Fim do Sistema de Coisas no Discurso Final

Sim pessoal, o orador usou TODOS os clichês do discurso apocaliptico

'Imaginem se Jeová tivesse trazido o fim há 20 anos atrás"
"Jeová não deixará este sistema existir por mais um dia sequer alem do permitido"
"O tempo para Jeová é diferente do nosso"
"Esse texto escrito há 2 mil anos atrás diz o que Jeová pensa sobre sofrimento nos dias de hoje"

A Torre sabe que o tempo passou e NENHUMA predição deles aconteceu. Sabe que aqueles que viram a predição para 1975 já estão idosos. Sabe que o ''sistema de Satanás'' apesar de tudo está de pé, firme e funcionando muito bem. Sabe que as novas gerações estão dando trabalho porque estão saindo da Torre.

Ela está desesperada e caindo atirando.

[jurado8]

Parabéns Saran, a análise.

Muito bem colocado que a paciência na Torre não é paciência, é passividade. A submissão da Torre, não é submissão, é subserviência.

Se olharmos a natureza temos os animais agressivos. Não são agressivos o tempo todo, mas são quando precisam se defender ou conseguir alimento. Normal, ou Deus errou no projeto? Os reis do passado, eram guerreiros. Jesus mesmo, como citou foi firme várias vezes. Não sei da onde tiram da Bíblia um Deus bonzinho, nunca foi, ele se autodenomia "Deus dos exércitos".

Faz bem ao ser humano, principalmente ao homem, ficar forte fisicamente e aprender a lutar, se defender, ser agressivo se for preciso para defender os seus, defender o certo. Faz bem a todos ter senso crítico e ser obediente sim, se submeter talvez a uma autoridade religiosa, como eu faço, tenho meus mentores, MAS desde que preguem a Bíblia (lógico, isso quem acredita na Bíblia, quem não acredita pode ter outros mentores, mas desde que estes sejam firmes em seus valores).

A Torre coloca reis do passado como betelitas melhorados, aquele filme de Josias transformou um dos maiores Reis Guerreiros e estrategistas da história de Israel num passivo campones que virou rei e só sabe repetir: confiar em Jeová, confiar em Jeová.

Enfim, depois que saí da Torre, vejo a rebeldia com causa (não rebeldia por rebeldia), a agressividade quando necessário, e habilidades físicas como essenciais aos seres humanos.