Tipos e antítipos

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
TJ RENOVADO
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Tipos e antítipos

Mensagem não lida por TJ RENOVADO »

Recentemente é que fui atentar para essa "nova luz" que elimina o uso de tipos e antítipos, caso esses não estejam claramente expressos na Bíblia.

A Sentinela (Edição de Estudo) | Março de 2015
‘Esse é o modo aprovado por ti’

(...)
10 Como seria de esperar, ao longo dos anos, Jeová tem ajudado “o escravo fiel e discreto” a se tornar cada vez mais discreto, ou prudente. A prudência tem levado o escravo a ser mais cauteloso quanto a dizer que determinado relato bíblico é um drama profético, a menos que haja uma base bíblica clara. Além disso, observou-se que algumas das explicações antigas sobre tipo e antítipo são difíceis demais para muitos leitores. Fica difícil entender, lembrar e aplicar os detalhes desses ensinamentos — quem representa quem e por quê. No entanto, mais preocupante ainda é que as lições morais e práticas dos relatos bíblicos em consideração podem ser ofuscadas ou perdidas no esforço de encontrar possíveis cumprimentos proféticos. É por isso que nossas publicações hoje se concentram mais nas lições simples e práticas sobre fé, perseverança, devoção a Deus e outras qualidades vitais que aprendemos de passagens bíblicas.
(...)
13 Jesus Cristo foi o maior Instrutor que já pisou na Terra. Um de seus métodos favoritos de ensino eram as ilustrações. (Mat. 13:34) As ilustrações pintam vívidos quadros mentais que estimulam a imaginação e tocam o coração. Será que nossas publicações também têm explicado as ilustrações de Jesus de uma forma mais simples e clara ao longo dos anos? Sim, sem sombra de dúvida! Por exemplo, A Sentinela de 15 de julho de 2008 explicou as ilustrações de Jesus sobre o fermento, o grão de mostarda e a rede de arrasto. Não concorda que foi emocionante entendermos melhor essas ilustrações? Hoje, vemos claramente que essas ilustrações se aplicam ao Reino de Deus e ao seu espantoso êxito em separar deste mundo perverso os verdadeiros seguidores de Cristo.
Acima o CG lembra que que interpretou mais uma parábola de Jesus como deve ser - APENAS UMA ILUSTRAÇÃO.
14 Mas que dizer das histórias, ou parábolas, mais detalhadas que Jesus contou? Algumas, é claro, são simbólicas e proféticas; já outras enfatizam lições práticas. Mas como sabemos se uma parábola é simbólica ou não? Ao longo dos anos, a resposta tem se tornado mais clara. Por exemplo, pense em como explicávamos a parábola de Jesus sobre o bom samaritano. (Luc. 10:30-37) Em 1924, A Torre de Vigia (agora A Sentinela) disse que o samaritano representava Jesus; a estrada de Jerusalém a Jericó, em declive, representava o proceder decadente da humanidade desde a rebelião no Éden; os ladrões na estrada representavam grandes empresas e empresários gananciosos; e o sacerdote e o levita representavam as religiões da cristandade. Hoje, nossas publicações usam essa ilustração para lembrar que todos os cristãos devem ser imparciais em dar ajuda a quem precisa, principalmente em sentido espiritual. Não nos alegra saber que Jeová torna seus ensinos claros para nós?
Acima mais uma parábola atualizada meramente como uma ilustração. A pergunta final é uma piada mesmo: "Não nos alegra saber que Jeová torna seus ensinos claros para nós?"
Ora, era Jesus deixou simplificado mas foi o CG que resolveu complicar.
15 No próximo artigo, vamos considerar outra parábola de Jesus: a das dez virgens. (Mat. 25:1-13) Como Jesus queria que seus seguidores nos últimos dias entendessem essa poderosa ilustração? Será que cada pessoa, objeto e acontecimento mencionado tem um significado simbólico, formando um quadro profético detalhado? Ou será que ele queria que seus seguidores usassem essa parábola como uma lição prática que os guiasse durante os últimos dias? Vejamos.
Ah! Mas no próximo estudo, o CG não deixa de aplicar a parábola das virgens a eles mesmos. Aqui eles entendem que a parábola tem aplicação profética, para não perderem o gancho - a posição de escravo que eles aplicam SOMENTE a eles mesmos.

Conclusão: Discrição e prudência demagoga e hipócrita. "Esses modelos proféticos exigem muito malabarismo para entender e sustentar mas vamos continuar com o mito profético da classe do escravo", dizem eles.

Note A Sentinela (Edição Fácil de Ler) | Março de 2015
Perguntas dos Leitores: No passado, nossas publicações falavam de tipos e antítipos. Mas, nos últimos anos, quase nunca fazemos isso. Por quê?
O livro Salvação, publicado pelas Testemunhas de Jeová em português em 1940, explicou que tipo é uma pessoa, um acontecimento ou um objeto que representa alguém ou algo maior no futuro. E antítipo é a pessoa, o acontecimento ou o objeto que foi representado pelo tipo. O tipo foi chamado de sombra e o antítipo foi chamado de realidade.
(...)
Outro escritor, Agostinho de Hipona, explicou que o relato bíblico de Jesus alimentando 5 mil homens com cinco pães de cevada tinha um significado simbólico. Para ele, os cinco pães representavam os primeiros cinco livros da Bíblia. E, visto que a cevada era considerada inferior ao trigo, ele achava que o “Velho Testamento” era inferior ao “Novo Testamento”. Ele também disse que os dois peixes representavam um rei e um sacerdote. Outro estudioso falou sobre o trecho das Escrituras em que Jacó comprou o direito de primogênito de Esaú com um pouco de ensopado vermelho. Ele disse que isso representava Jesus comprando, com o seu sangue vermelho, a esperança de vida celestial para a humanidade!

Se você achou difícil aceitar essas explicações, já entendeu qual é o problema. Como humanos, não podemos saber quando os relatos da Bíblia representam algo maior. Então, qual é a melhor atitude nesse caso? Aceitamos a explicação que a própria Bíblia dá quando ela diz que um personagem, um acontecimento ou um objeto representa algo maior no futuro. Mas não devemos dizer que um relato bíblico representa algo maior se a Palavra de Deus não dá nenhum motivo para fazer isso.
Claro! Procurar pelo em ovo somente quem pode é o Corpo Governante. Ai da TJ que ache difícil de aceitar.
O interessante é que esse mesmo evento é utilizado pelo CG para tentar explicar que apenas "por meio do escravo fiel e prudente, Jesus segue o modelo que ele mesmo deixou — alimentar muitos usando poucos. Diz: "Com esse milagre, Jesus deixou um modelo que ele segue até hoje — alimentar muitos pelas mãos de poucos." - Apostila da Reunião Vida e Ministério | Fevereiro de 2018

Anuário das Testemunhas de Jeová de 2016 traz "DESTAQUES DO ANO PASSADO" com o tema - A luz não para de clarear. Lá destaca essa mudança no entendimento dos tipos e antítipos como sendo a "LUZ clareando". Interessante que é uma luz que sai apagando de vez um monte de luzes acesas desde 1940, quando a Torre começou inundar as publicações de modelos proféticos que só o gado para engolir.
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Aquiles de Troia
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Re: Tipos e antítipos

Mensagem não lida por Aquiles de Troia »

Sim, decidiram não aos tentar essas interpretações quando perceberam que suas explicações não faziam mais sentido, coisa que os "apóstatas" já falavam há tempos. Porém como vc mesmo disse somente em uma passagem continuaram com a hipocrisia: a parábola das 10 virgens, justamente a passagem que eles tentam empurrar uma aplicação para eles mesmos. Isso segura as tjs. Mas visto que a maioria das tjs são pessoas humildes sem muita escolaridade nunca irão atentar para esses detalhes cruciais.
Se não fosse proibido não seria motivo para ancião levar para a sala B, perca de privilégio ou ser motivo de fofoca de outras tjs
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jedimind
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Re: Tipos e antítipos

Mensagem não lida por jedimind »

Tópico bem esclarecedor. Obrigado.
A cada dia que passa fica mais difícil para eles segurarem o rebanho com suas mentiras engenhosas. O corpo governante sabem que ensinam mentiras. Eles sabem que o ensino sobre o sangue é um absurdo. Quando precisam de sangue,são os primeiros a utilizar uma bolsa de sangue. Enquanto os pobres fazem seus donativos VOLUNTÁRIOS e as vezes ficam sem dinheiro para comprar o alimento básico,os líderes do CG ostentam luxo e poder. Isso é bem babilônico. Isso é satânico.
Todas as religiões são a verdade sagrada para quem tem a fé, mas não passam de fantasia para os fiéis das outras religiões

Isaac Asimov
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