Fala pessoal,
Desculpem o sumiço.
Li agora todas as postagens de vocês e concordo com várias, de diferentes linhas de raciocínio. Uma que me chamou a atenção em especial foi a do
RORY, quando ele faz diferença entre símbolos internos e externos da doutrina TJ. Faz muito sentido. O pensamento da
NOBRE ENDIVIDADA também (que segue mais o que eu penso). Mas, no geral, todos aqui comentaram pontos bem interessantes para pensarmos. Eu, por exemplo, não assisto mais Broadcasting, então não tinha visto este de novembro que o
FÉ EM JEOVÁ citou. Dei uma olhada por cima e, sim, de fato vai ser difícil ter uma mudança tão cedo.
Mas eu ainda acredito que isso pode mudar. Vejam, o
KOOBOO citou em um dos seus comentários, por exemplo, o seguinte:
kooboo escreveu:O sentimento seria no sentido de "para Jeová isso nunca importou, quem criou essa errada foi a organização "
E esse tipo de questionamentos "antes não podia, agora pode e eu perdi meu tempo a toa" pode levar as pessoas a questionarem outras regras e autoridade da torre.
Se liberarem aniversários terão de lidar com diversos outros questionamentos.
Fica, portanto, a regra como um teste de obediência.
Jamais liberarāo
Isso me fez lembrar um estudo da Sentinela recente, talvez de uns seis, sete meses atrás, no máximo, que foi o que me deu o ponto final na Organização. Esse estudo falava sobre sermos obedientes às mudanças e blá blá blá. Nele tinha o exemplo de um irmão que lá em meados dos anos 50, 60, casou e ficou 'mal visto" na congregação, porque uma vez casado, ele teria menos tempo para os "privilégios de serviço" etc... Passou um tempão casado e sendo humilhado. Perdeu privilégios. Era até superintendente na época, mas deixou de ser. Até que veio aquela famosa luz pisca-pisca e mudou tudo: o casamento passou a ser bem visto, os irmãos voltaram a lhe tratar bem e ele recuperou seus privilégios. O ponto do estudo era ter fé e obediência mesmo diante de injustiças dentro da própria congregação/Organização.
Então eu coloco o exemplo dos aniversários nisso. Ao contrário do que nosso amigo
APOSTALANDIA disse, eu não acho que processariam a Torre nas questões de aniversários, mas sim apenas de sangue caso mudassem. Neste caso de aniversários, seria mais ou menos o que o
KOOBOO supôs: deixam de tocar no assunto por alguns bons anos, depois dizem que passa a ser questão de consciência. Se vacilar vão ter até a cara de pau de usar a Bíblia nisso, com o texto que a
NOBRE ENDIVIDADA lindamente trouxe à luz aqui (muito obrigado!!) de Genêsis, sobre Abraão e Isaque.
Voltando aos "símbolos internos e externos" como bem classificou o
RORY, de fato acho que é mais fácil eles ficarem no pisca-pisca interno e até mesmo mexer na delicada doutrina de 1914 e a da geração que já passou faz tempo, do que - logo de cara - mexer nessas questões que identificam a seita lá fora. Mas volto a dizer: se os números seguirem caindo aos poucos, ou até mesmo caírem de uma vez em grandes proporções, eles vão precisar ficar cada vez mais lights.
O próprio
RORY citou Rutherford e sua re-criação da religião com seus símbolos. Não duvido que um "novo Rutherford" surja num cenário apocalíptico para a Torre. Em uma empresa, quando ela está quase quebrando, muda-se quase tudo para salvá-la. O primeiro que roda é o presidente/CEO. Ou mudam-se os membros do Conselho, diretoria executiva, etc. Na Torre é a mesma coisa. Num futuro neste cenário, um novo Rutherford pode chegar e mudar esse tipo de doutrina para "suavizar" a vida como TJ e atrair novos adeptos.
Só não sei, claro, se estaremos vivos nesse dia. Se eu tivesse que dar um palpite, diria que SIM.
PS:
RONILDO, obrigado pela sugestão de mudança de "festança com sexo" para "festança com dança sensual". Tentei editar e não consegui. Mas acho que não muda tanto o ponto do questionamento do tópico. Mas qualquer coisa algum moderador pode alterar, sem problema