O Discurso do Ateu

[Masquerade]

São tópicos deste tipo que fazem com que eu me afaste do fórum.

Não sei exatamente qual a razão que te leva a afastar do fórum ao ver um tópico como este, mas sua opinião acima me leva a uma reflexão e espero que o que aconteceu por aqui nos últimos dias nos deixe pelo menos algumas "boas lições aprendidas".
Desejo sinceramente que ninguém se afaste do fórum por conta disso. Temos excelentes foristas envolvidos nestes tópicos (não só os que aqui escreveram, mas também os que participaram apenas lendo).
Quando comecei a frequentar fóruns de ex-tjs, a postura ateísta de alguns me incomodava (tanto quanto o proselitismo de outros) e acho que consigo imaginar como muitos podem se sentir vendo tópicos assim renderem páginas e páginas.

O que espero é que haja bom senso de todos, pois já deu para ver que esclarecimentos são bem vindos, discussões esticadas ficam chatas e acabam descambando para onde não queremos.

Antes de responder seu comentário, masquerade, fiz questão de ler por inteiro os 5 tópicos onde o ateísmo, Deus, bíblia etc foram discutidos e houve ultrapassagem da linha do bom senso de ambos os lados.

Creio que agora já passa da boa hora para darmos um tempo neste assunto. Sei que isso sempre voltará à tona, só espero que das próximas vezes cada um saiba impor limites aos seus posts e não render muito o assunto.
Aqui nos acolhemos que querem sair da organização, algumas estão saindo buscando uma continuidade da adoração a Jeová em outro lugar, outros não querem saber mais de Deus, outros saem por conta da orientação sexual, outros por conta de injustiças ou falta de amor... cada um saí por uma razão e nós que já estamos aqui, devemos fazer este espaço ser o mais agradável possível a todos.

Te peço um pouquinho de paciência Masquerade, somos pessoas legais e contamos com você aqui.

Kooboo

Aprecio muito o debate. O que me incomoda é a maneira como o tópico foi colocado, um modo impositivo, dando a entender que nós ateus somos uns perdidos. O que me incomoda é a "ateufobia" e a tentativa de doutrinação, esse proseletismo nada velado.

Quanto ao debate, os foristas que aqui postaram merecem todo meu respeito e consideração e tenho certeza que são pessoas legais.

Obrigada por responder. Abraço pra vc!

[Masquerade]

Em ralação ao ateísmo, vejo claramente que a única parte afetada não se manifesta.

[Lourisvaldo Santana]

A base do cristianismo é toda a história do povo hebreu culminando em Jesus Cristo. Depois disto, pessoas de todas as classes sociais estavam tão convictas da veracidade do cristianismo que estavam dispostas a dar suas vidas em prol de sua fé. Isto 50 anos depois, 100, 200, 300, 400 anos depois

.

Milhares de TJs também morreram em razão de recusarem sangue. A convicção delas a esse respeito, porém, reflete apenas a convicção do Corpo Governante de que o uso de sangue como tratamento é uma proibição bíblica. Centenas de TJs também morreram em campos de concentração nazista por acreditarem que estavam sendo leais a Deus quando, em verdade, eram leais ao conceito de lealdade do Corpo Governante. Para citar o próprio CG, bastava que assinassem um documento renunciando à religião TJ que estavam libertas. Recomendaria você que pessoas estudassem a convicção das TJs e se baseassem na convicção delas e tomassem a religião TJ como a única religião capaz de conduzir a Cristo? "Claro que não!", presumo que seja sua resposta; antes, você recomendaria que fosse examinado se há fundamento nas crenças.

Com o cristianismo não pode ser diferente.

Assim, pergunto a você, Ronildo: existe ao menos uma possibilidade, por menor que seja, de que a convicção dos primitivos cristãos fosse uma convicção sem os devidos fundamentos? Pergunto isso porque, pelo que se sabe, embora muitos historiadores acreditem que realmente tenha existido uma pessoa chamada Jesus, não há nenhuma evidência histórica que confirme os relatos dos evangelhos. Se Jesus Cristo foi quem realmente se descreve nos evangelhos, a sabedoria divina (e peço perdão se isso for uma blasfêmia) podia requerer que a biografia dele fosse feita por seus inimigos e por povos pagãos, e não apenas por seus discípulos, que podiam muito bem serem suspeitos de realçar as qualidades do mestre e omitir seus "defeitos". Por aquela época, na Grécia, e mesmo antes disso, havia historiadores dispostos a registrar todo e qualquer evento que de alguma forma lhes parecessem desafiar a lógica. Imagine, portanto, um historiador grego registrando cada milagre de Jesus Cristo em seus últimos anos de vida! Mas não, tudo o que temos são relatos de quatros seguidores de Cristo,que o fizeram décadas após sua morte e nem sequer temos a certeza de que o que escreveram não foi de alguma forma adulterado. Diante disso, não vejo como questionar aqueles que mantêm-se resistentes quanto a levar a sério o que é dito nos evangelhos.

Você abordou as "igrejas cristãs" apenas sob o ponto de vista da transformação prevista por Jesus e por Paulo com o advento da apostasia. Até eu também tenho dúvidas se prefiro um bom ateu ou um escravo de uma igreja "cristã" apóstata. Quando eu me refiro ao cristianismo, me refiro aos ensinos puros de Cristo.

Ok; existe aí uma falácia, mas deixemo-la de lado.

Em outras palavras, pode-se dizer que o cristianismo é uma utopia.

[TJCalado]

Em ralação ao ateísmo, vejo claramente que a única parte afetada não se manifesta.

E isso me aponta apenas duas possibilidades:
Ou ele não existe, ou não da a mínima para as opiniões de crentes e ateus sobre isso.

[Ronildo Araujo]

A base do cristianismo é toda a história do povo hebreu culminando em Jesus Cristo. Depois disto, pessoas de todas as classes sociais estavam tão convictas da veracidade do cristianismo que estavam dispostas a dar suas vidas em prol de sua fé. Isto 50 anos depois, 100, 200, 300, 400 anos depois

.

Milhares de TJs também morreram em razão de recusarem sangue. A convicção delas a esse respeito, porém, reflete apenas a convicção do Corpo Governante de que o uso de sangue como tratamento é uma proibição bíblica. Centenas de TJs também morreram em campos de concentração nazista por acreditarem que estavam sendo leais a Deus quando, em verdade, eram leais ao conceito de lealdade do Corpo Governante. Para citar o próprio CG, bastava que assinassem um documento renunciando à religião TJ que estavam libertas. Recomendaria você que pessoas estudassem a convicção das TJs e se baseassem na convicção delas e tomassem a religião TJ como a única religião capaz de conduzir a Cristo? "Claro que não!", presumo que seja sua resposta; antes, você recomendaria que fosse examinado se há fundamento nas crenças.

Com o cristianismo não pode ser diferente.

Assim, pergunto a você, Ronildo: existe ao menos uma possibilidade, por menor que seja, de que a convicção dos primitivos cristãos fosse uma convicção sem os devidos fundamentos? Pergunto isso porque, pelo que se sabe, embora muitos historiadores acreditem que realmente tenha existido uma pessoa chamada Jesus, não há nenhuma evidência histórica que confirme os relatos dos evangelhos. Se Jesus Cristo foi quem realmente se descreve nos evangelhos, a sabedoria divina (e peço perdão se isso for uma blasfêmia) podia requerer que a biografia dele fosse feita por seus inimigos e por povos pagãos, e não apenas por seus discípulos, que podiam muito bem serem suspeitos de realçar as qualidades do mestre e omitir seus "defeitos". Por aquela época, na Grécia, e mesmo antes disso, havia historiadores dispostos a registrar todo e qualquer evento que de alguma forma lhes parecessem desafiar a lógica. Imagine, portanto, um historiador grego registrando cada milagre de Jesus Cristo em seus últimos anos de vida! Mas não, tudo o que temos são relatos de quatros seguidores de Cristo,que o fizeram décadas após sua morte e nem sequer temos a certeza de que o que escreveram não foi de alguma forma adulterado. Diante disso, não vejo como questionar aqueles que mantêm-se resistentes quanto a levar a sério o que é dito nos evangelhos.

Você abordou as "igrejas cristãs" apenas sob o ponto de vista da transformação prevista por Jesus e por Paulo com o advento da apostasia. Até eu também tenho dúvidas se prefiro um bom ateu ou um escravo de uma igreja "cristã" apóstata. Quando eu me refiro ao cristianismo, me refiro aos ensinos puros de Cristo.

Ok; existe aí uma falácia, mas deixemo-la de lado.

Em outras palavras, pode-se dizer que o cristianismo é uma utopia.

Bem Lourisvaldo, ai já não há realmente muito o que dizer para você. Conhecendo a Bíblia como você conhece:
A promessa de um Redentor no Édem, gradualmente a idade diminui nos humanos, a história de Abraão, todo o relato envolvendo Moisés, Moisés dizendo que chegaria um profeta maior que que ele e que este que deveria ser ouvido. Todos os relatos contundentes nos livros de Samuel, Reis e Crônicas. A reafirmação do Pacto à Davi, cumprindo a profecia falada por Jacó quando abençoou Judá, as profecias messiânicas em Isaías, as profecias do Salmo 22, as profecias de Daniel. A vida e o ministério de Jesus, suas palavras que revelam sabedoria absurda. (Quando que um historiador grego ia se interessar por um homem judeu que vivia rodeado de pescadores e gente pobre?). O relato vívido de Atos dos Apóstolos, as cartas dos apóstolos aplicando trechos das escrituras hebraicas!
Tudo isto ser coisa inventada?
Qual é a falácia de se pedir para separar o cristianismo praticado pelos primeiros cristãos da apostasia que ocorreu exatamente conforme o aviso de Cristo e Paulo?

[Ronildo Araujo]

São tópicos deste tipo que fazem com que eu me afaste do fórum.

Não sei exatamente qual a razão que te leva a afastar do fórum ao ver um tópico como este, mas sua opinião acima me leva a uma reflexão e espero que o que aconteceu por aqui nos últimos dias nos deixe pelo menos algumas "boas lições aprendidas".
Desejo sinceramente que ninguém se afaste do fórum por conta disso. Temos excelentes foristas envolvidos nestes tópicos (não só os que aqui escreveram, mas também os que participaram apenas lendo).
Quando comecei a frequentar fóruns de ex-tjs, a postura ateísta de alguns me incomodava (tanto quanto o proselitismo de outros) e acho que consigo imaginar como muitos podem se sentir vendo tópicos assim renderem páginas e páginas.

O que espero é que haja bom senso de todos, pois já deu para ver que esclarecimentos são bem vindos, discussões esticadas ficam chatas e acabam descambando para onde não queremos.

Antes de responder seu comentário, masquerade, fiz questão de ler por inteiro os 5 tópicos onde o ateísmo, Deus, bíblia etc foram discutidos e houve ultrapassagem da linha do bom senso de ambos os lados.

Creio que agora já passa da boa hora para darmos um tempo neste assunto. Sei que isso sempre voltará à tona, só espero que das próximas vezes cada um saiba impor limites aos seus posts e não render muito o assunto.
Aqui nos acolhemos que querem sair da organização, algumas estão saindo buscando uma continuidade da adoração a Jeová em outro lugar, outros não querem saber mais de Deus, outros saem por conta da orientação sexual, outros por conta de injustiças ou falta de amor... cada um saí por uma razão e nós que já estamos aqui, devemos fazer este espaço ser o mais agradável possível a todos.

Te peço um pouquinho de paciência Masquerade, somos pessoas legais e contamos com você aqui.

Kooboo

Aprecio muito o debate. O que me incomoda é a maneira como o tópico foi colocado, um modo impositivo, dando a entender que nós ateus somos uns perdidos. O que me incomoda é a "ateufobia" e a tentativa de doutrinação, esse proseletismo nada velado.

Quanto ao debate, os foristas que aqui postaram merecem todo meu respeito e consideração e tenho certeza que são pessoas legais.

Obrigada por responder. Abraço pra vc!

Bem Masquerade, mesmo você estando enojada de mim ou do que eu disse, vou responder seu comentário.
Tempos atrás uma forista denominada DianaP. comentou o seguinte: "Sim, neste fórum os ateus podem falar à vontade (e geralmente debochando da crença em Deus), mas quando alguém defende a fé em Deus é proselitismo?" Não foram exatamente estas as palavras, mas foi com este sentido. Quando ela colocou esta questão, eu concordava completamente com a impressão dela, mas não comentei nada para não alimentar polêmica. Uma pessoa tendo a coragem de levantar a questão já era suficiente Já faz um ano mais ou menos que estou cadastrado no fórum. Durante este tempo li, com bastante atenção cada post com conteúdo ateu. Não fico ofendido com absolutamente nada! Podem falar a mais grotesca piada se quiserem. Mas como eu considero a fé em Deus e em Cristo o que há de mais sagrado, respondi tudo o que pude. Não por mim, nem para convencer o ateu que ele estava errado. Mas por causa daqueles que visitam o fórum em busca de informações.
Se você foi TJ, deve ter noção do que é algo considerado sagrado. Para eles o nome de Deus, o sangue, o Salão do Reino etc. Para mim, o sagrado é a confiança no Pai de Cristo e no Resgate. E foi neste sentido que eu disse que o surgimento do ateísmo foi uma das piores coisas que aconteceu na humanidade. Já que o ateísmo nega a existência de Deus e mais ainda a necessidade de redenção. Não disse de maneira nenhuma que os ateus são as piores pessoas do mundo.
Tempos atrás chegamos num restaurante e havia um ateu conhecido que estava sentado sozinho. Como ele estava com o prato cheio ainda, perguntamos se podíamos sentar com ele. Esta semana mesmo encontramos ele no supermercado e saímos juntos, ao que ofereci levá-lo de carro. Não tenho neura nenhuma com isso. Mas a crença em Deus e o sacrifício de Cristo continuam sagrados!
Sobre a moralidade: já aconteceu muita coisa macabra por aí. Sinto muita pena das crianças que são exploradas sexualmente. Mesmo que uma pessoa que se diz cristão pratique um crime destes, não é isto o que está escrito na Bíblia. É justamente o contrário: condenação para quem comete tais atos. A crença num Deus bondoso é um antídoto para a maldade. Não vejo solução para esta problemática no ateísmo. Com isso não estou dizendo que considero cada ateu, ou a maioria imorais. Estou condenando o conceito e não as pessoas.

[Debora]

Bom dia a todos,

Tomo a liberdade de preservar os nomes dos foristas que relataram exaustão deste tópico mais explicitamente no que diz respeito ao modo impositivo que está sendo colocado.

TÓPICO TRANCADO.