Lehh escreveu:Boa Tarde
Pois é, eu fui uma criança criada desse jeito que você descreveu, e fiquei com muitas sequelas.
Quanto aos estudos, não conseguiram me proibir, foi a única coisa que me fez bater de frente com a minha família e cursar uma graduação, pois usei o argumento de que "enquanto o fim do sistema não viesse, eu teria de me sustentar".
Meus familiares dizem que as coisas que eu leio é que me levaram a não querer mais ser tj...Ou seja, eles praticamente afirmam sem perceber que para ser tj tem que ser alienado, limitado e ignorante.
Concordo com você sobre jesus e os ensinos dele. Aqueles que desejam segui-lo, não precisam viver essa vida medíocre e limitada que a torre de vigia ensina.
Oi Lehh.
Quantas pessoas ainda sofrerão este assédio moral? E o pior: quantas crianças e adolescentes sofrerão com esta pressão altamente maléfica? Me sinto feliz de poder de alguma maneira contribuir para livrar as pessoas deste mal. É até um desencargo de consciência, já que passei 25 anos pensando como eles. Julgando os outros como eles. E taxando os outros como eles. Embora em algumas coisas eu era mais brando. Não usava o termo mundano para os de fora. Eu gostava de chamar as pessoas pelo nome, em vez de ficar só no irmão, irmão, irmã, irmã. Não ignorava os desassociados, cumprimentava discretamente, à não ser que a pessoa baixasse a cabeça. Tinha uma coisa que eu era totalmente contra: usar desvairadamente o nome Jeová na pregação. Achava que isto criava um bloqueio entre nós e o morador. Parecia dois deuses diferentes, o nosso e o do morador. Para mim se devia usar o Nome Divino somente se a apresentação fosse sobre tal nome. Cansei de falar disso. Curiosamente ninguém chamou minha atenção. Decerto é porque tinha lógica. Também sempre lia qualquer matéria "apóstata" que me deparava, eu não procurava, mas se alguém me desafiava, eu lia mesmo. Não tinha medo de ler nada. "Afinal, eu não estava na verdade?!" Mas, como se diz: só que não!