TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Ronildo Araujo
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TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Ao analisar o conteúdo de Daniel capítulo 2, encontramos um provável erro na interpretação que as Testemunhas de Jeová, (corpo governante) fazem na profecia da estátua do sonho de Nabucodonosor. Eis o texto:
"Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei. Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.
E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro. E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços. E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre. Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação." (Daniel 2:36-45)
Daniel diz: "Depois de ti, se levantará outro reino." Bem, todos sabem que este segundo reino foi o Pérsia. Daí Daniel diz: "e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra." Este terceiro reino foi o grego sob o domínio de Alexandre Magno. (Embora haja a afirmação de que o reino dominou a terra inteira, sabemos que é apenas uma expressão para designar uma vasta região conhecida ou o mundo conhecido da época).
Daí Daniel se concentra no quarto reino e é a última vez que enumera: "E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços." Bem, novamente todos concordam que este reino foi o Império Romano.
À partir daí acaba a enumeração, no quarto reino enunciado. Daniel diz: "E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil."
Porque será que Daniel não enumera este reino chamando-o de quinto reino, já que havia mencionado um terceiro e um quarto? Bem, alguém pode dizer que como ele não mencionou primeiro nem segundo, talvez não mencionasse o quinto por ser o último. Mas, qual império sucedeu o império romano?
O Império Romano do Oriente continuou por quase mil anos denominado Império Bizantino, até cair para os turcos em 1453. No ocidente houve o Reino Franco, englobando grandes partes da Europa. Depois o Sacro Império Romano-Germânico. No oriente, depois do Império Bizantino, surgiu o Império Otomano, com vastos territórios na Europa e Ásia, que resistiu até a Primeira Guerra Mundial. Sem falar que houve o império Russo e o gigante império Mongol na Ásia. Finalmente chega-se ao Império Inglês, que é caracterizado não por uma hegemonia territorial na Europa, mas por possuir territórios em todo o globo terrestre. Qual destes reinos seria o quinto reino da profecia de Daniel?
Bem, as TJs acreditam que seria uma potência mundial dupla. Estados Unidos e Inglaterra juntos. Mas como poderia ser, se houve vários impérios antes? Bem, elas acreditam que o que importa é a relação de dominância sobre o "povo de Deus". Evocam que na verdade esta profecia é apenas parte de um grande enredo envolvendo sete grandes potências mundiais que atribularam o povo de Deus ao longo da história. Citam Apocalipse 17:10 para reforçar o argumento. Porém estudiosos apontam que Apocalipse provavelmente foi escrito para fortalecer a fé dos cristãos do primeiro século que passaram por severas tribulações às mãos das autoridades romanas. Sendo estes reis citados portanto, os reis de Roma. Neste contexto, Roma poderia ser a Fera ou Besta, com suas sete cabeças que seriam os sete montes sob os quais a cidade de Roma estava assentada. Neste caso, Jerusalém seria Babilônia, a Grande, pois Deus já tinha feito comparação similar ao relacionar Jerusalém e Samaria à Sodoma.
Como pode Estados Unidos e Inglaterra serem uma potência bíblica? Que tipo de tributação eles causaram ao povo de Deus para serem equiparados a Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma? O domínio que estas potências exerceram sobre Israel foram militares e geográfico. Não é o domínio visto hoje por EUA e Inglaterra, embora tenham exércitos fortes, não dominam através de conquistas territoriais. Mesmo porque, sob o aspecto das potências terem atribulado Israel, o império grego sob as mãos de Alexandre não causou tribulação à Israel e é neste período que tal potência é retratada na fala de Daniel para Nabucodonosor. Quem causou danos à Israel foi a dinastia Selêucida, derivada da desintegração do império de Alexandre.
Seria um domínio comercial, cultural, ideológico? Sem falar que durante toda a existência da União Soviética nunca pareceu que os Estados Unidos tinham uma superioridade tão destacada assim, tendo inclusive perdido a guerra do Vietnã. Hoje a China rivaliza economicamente com os EUA. O Reino Unido por outro lado, é apenas a décima economia do mundo, até o Brasil tem uma economia maior. Embora a Inglaterra culturalmente e estrategicamente sempre foi parceira dos EUA, hoje há outros parceiros com economia mais forte como Japão, Índia e Alemanha. Mesmo assim, militarmente a Inglaterra parece ser superior a estes. Porém, hoje o Reino Unido é bem inferior aos EUA, não passa a idéia de uma dualidade, seria mais uma submissão.
Outra situação que impossibilita que o entendimento das TJs esteja correto é a profecia do trigo e do joio proferida por Jesus e que mostra que os verdadeiros cristãos não seriam identificáveis do ponto de vista humano. Assim, como seria identificada a possível tribulação que a potência mundial moderna causaria no "povo de Deus"?
Estas constatações e indagações colocam em xeque o entendimento das TJs sobre esta profecia de Daniel.
Tudo leva a crer que depois de mencionar o quarto reino, Daniel não estava dizendo que surgiria outra potência mundial hegemônica, mesmo tendo usado a palavra reino. Ele poderia estar apenas se referindo às condições inferiorizadas do ponto de vista de governança. Tanto sobre o prisma de não haver mais um império que domine "tudo" que é conhecido, como do prisma do controle sobre o povo. Mas mesmo nestes critérios o Império Otomano foge um pouco deste enquadramento, pois exerceu um controle absurdo sobre a população. Era muito grande territorialmente, porém fez fronteira com o forte reino austro-húngaro e foi posteriormente contemporâneo do Império Inglês.
São muitas as variáveis e não dá para fazer uma afirmação de caráter absoluto. Porém, a impressão que passa é que Daniel, depois que menciona o que seria o Império Romano, não cita mais um império, mas condições diferenciadas das relações entre governo e povo.
É por isso que ele termina a descrição da seguinte maneira: "E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro."
Este cenário é exatamente o que percebemos desde a desintegração do Império Romano, mesmo que tenham surgido impérios posteriores, gradualmente os governos foram ficando fragilizados, com maior participação popular na tomada das decisões. Isto pode ser o significado do barro como componente à partir daí. Outra situação é a dificuldade que as várias nações tem em estabelecer alianças estáveis devidos aos vários interesses conflitantes.
Ou seja, quer do ponto de vista governo-povo ou de nação para nação, não há uma união da mesma maneira que seria uma liga de ferro com barro.
Daniel menciona a semente humana ou descendência da humanidade, reforçando a idéia que ele estava dando um panorama geral da relação entre várias nações e governo-povo num cenário mundial para épocas bem posteriores à sua.
Em síntese: um exame mais detalhado de vários fatores leva à conclusão que tanto o entendimento que as Testemunhas de Jeová tem sobre 7 potências mundiais bíblicas; como a conclusão delas que EUA/Reino Unido seriam a última potência mundial, não podem estar corretos.
Porém a profecia aponta para uma ação de Deus para substituir o governo humano pelo seu Governo, conforme as palavras: "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre".

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Editado pela última vez por Lourisvaldo Santana em 21 Nov 2020 11:49, em um total de 4 vezes.
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TJCalado
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Falando do ponto de vista bíblico, a Torre de Vigia esqueceu que a maioria das profecias só são entendidas depois de cumpridas. Se o cumprimento desta profecia se estende mesmo até os dias de hoje, ainda não é hora de se saber como as pedras se encaixam.
Mas, ainda do ponto de vista bíblico, há possibilidade de esse "ferro misturado com argila" representar a atual disputa entre regimes de direita e de esquerda, que ocorre em vários países do mundo.
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Altair Rocha
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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É uma possibilidade até muito lógica, texto muito coerente e trabalhado.

Pretende criar um blog, Ronildo? Deveria..
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Ronildo Araujo
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Altair Rocha escreveu:É uma possibilidade até muito lógica, texto muito coerente e trabalhado.

Pretende criar um blog, Ronildo? Deveria..
Oi Altair. Quem já foi TJ talvez se surpreenda que Jerusalém possa ser Babilônia, a Grande. O que parece é que ninguém tem certeza absoluta sobre quando Apocalipse foi escrito. Eu me deparei com esta idéia a primeira vez no site Mentes Bereanas num artigo sobre Babilônia, a Grande. Depois fui pesquisar e realmente, existem pessoas que defendem que Apocalipse foi escrito antes da destruição de Jerusalém, principalmente eruditos católicos.

http://www.mentesbereanas.info/abestaeb ... arte1.html
http://www.mentesbereanas.info/abestaeb ... arte2.html
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Altair Rocha
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Será que Jerusalém era tão rica quanto se narra nos textos e exercia assim tanta influência política global a ponto de ser realmente equilibrado compará-la com a Babilônia de apocalipse? Já não estava ela sem muito esplendor e enfraquecida, subjugada, pobre e dividida antes de sua destruição pelos romanos? Não se parecia nada na verdade com alguém sentada em púrpura e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Note que no texto a grande cidade 'tinha um reino sobre os reis da terra', não sendo sensato acreditar que pudesse estar sob autoridade de alguém, como estava Jerusalém sob os romanos naquele momento, quer tenha sido antes ou depois a escrita do livro do que se narra historicamente de sua destruição. Quem estava 'enriquecendo' por causa do poder do seu luxo?

As sete cabeças ou montes poderiam indicar a situação geográfica de Jerusalém, mas, e as muitas águas sobre quem ela exercia influência, ou aliás, se apoiava? Devemos pensar que o texto trata de influência espiritual? Há comprovação de que alguém tenha lamentado sua queda de moto tamanho ao que se narra?

O versículo 24 do cap. 8 se parece definitivamente com o que Jesus dizia ao falar da jerusalém literatal - matadora dos santos, e profetas; mas nos dois versículos anteriores se fala que nunca mais se ouviria cantores, noivos e artesãos, e sabemos que Jerusalém está aí, de volta, mais forte do que talvez jamais estivera.

Então, será que Jerusalém era de fato Babilônia como um todo?

Vou ler os artigos e e ver se se explica algumas dessas questoes, obrigado pelos links. Eu ainda não havia sido apresentado a essa ideia.
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Altair Rocha
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Situação geográfica de Roma*
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KOSTA
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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A interpretação peca por escassa. Houve dozenas de outros impérios. Os maias, os incas, os mongóis, portugueses e espanhóis, holandeses...

Enfim! A Torre, como qualquer americano ou inglês, só consegue visualizar o mundo de sua perspetiva.

Lembram que1914 foi marcado como o fim do mundo? Nesse ano havia poucos milhares de estudantes da bíblia. Segundo eles, só eles seriam salvos. Praticamente cinco mil! Todos eram americanos. Naquele tempo a torre não se tinha intercionalizado. Não acham demasiada presunção? Cambada de egoístas, para eles o mundo gira em torno dos seus umbigos.
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Ronildo Araujo
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Altair Rocha escreveu:Será que Jerusalém era tão rica quanto se narra nos textos e exercia assim tanta influência política global a ponto de ser realmente equilibrado compará-la com a Babilônia de apocalipse? Já não estava ela sem muito esplendor e enfraquecida, subjugada, pobre e dividida antes de sua destruição pelos romanos? Não se parecia nada na verdade com alguém sentada em púrpura e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Note que no texto a grande cidade 'tinha um reino sobre os reis da terra', não sendo sensato acreditar que pudesse estar sob autoridade de alguém, como estava Jerusalém sob os romanos naquele momento, quer tenha sido antes ou depois a escrita do livro do que se narra historicamente de sua destruição. Quem estava 'enriquecendo' por causa do poder do seu luxo?

As sete cabeças ou montes poderiam indicar a situação geográfica de Jerusalém, mas, e as muitas águas sobre quem ela exercia influência, ou aliás, se apoiava? Devemos pensar que o texto trata de influência espiritual? Há comprovação de que alguém tenha lamentado sua queda de moto tamanho ao que se narra?

O versículo 24 do cap. 8 se parece definitivamente com o que Jesus dizia ao falar da jerusalém literatal - matadora dos santos, e profetas; mas nos dois versículos anteriores se fala que nunca mais se ouviria cantores, noivos e artesãos, e sabemos que Jerusalém está aí, de volta, mais forte do que talvez jamais estivera.

Então, será que Jerusalém era de fato Babilônia como um todo?

Vou ler os artigos e e ver se se explica algumas dessas questoes, obrigado pelos links. Eu ainda não havia sido apresentado a essa ideia.

Estas questões são satisfatoriamente respondidas nos artigos Altair, vale à pena conferir.
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Eu nunca entendi a explicação do livro de revelação sobre as sete estrelas que representam as 7 igrejas, sobre todas elas se localizarem na região da turquia
"Acredito em tudo aquilo que Jesus disse - amor, bondade, caridade - mas não acredito naquilo que os homens dizem que ele disse." John Lennon
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Altair Rocha
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Re: TJs - provável falha na interpretação da profecia de Daniel

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Mind Games escreveu:Eu nunca entendi a explicação do livro de revelação sobre as sete estrelas que representam as 7 igrejas, sobre todas elas se localizarem na região da turquia
As sete estrelas simbolizam sete anjos, segundo o contexto, os candelabros se bem lembro são representados, eles sim, pelas igrejas. E bom, sobre a localização geográfica das igrejas, não há nada de estranho, haja visto que a época em que foi escrito o livro o cristianismo ainda não havia se espalhado por outros extremos do globo.
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