Vida eterna perfeita e suas implicações

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
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Ronildo Araujo
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Re: Vida eterna perfeita e suas implicações

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TJCalado escreveu:
Nobre Endividada escreveu:Creio que não dá medir grau de alegria ou satisfação só pela sensação do alívio ou pela transição entre um momento ruim e bom, coisa que experimentamos nesta condição mortal que temos. Discutir sobre se avida eterna será enfadonha é empírica, talvez não tenhamos noção de alegria plena ou não temos uma base mais nítida de saber como ser verdadeiramente feliz em plenitude; isso talvez até mesmo por uma limitação emocional e psicológica. A alegria e satisfação pode vir de outros fatores em que se pode enquadrar numa condição de eternidade, fatores dos quais talvez ainda nem sabemos. Sinceramente, se houvesse um método ou esperança real de vida eterna, eu aceitaria sem se preocupar com essa ideia de ficar enfadada O modo como as TJs e outras religiões descrevem a eternidade, realmente deixam dúvidas e não são nada coerentes. Porém, eu gostaria de experimentar a eternidade para saber se será chata ou não.
Nobre Nobre Endividada, não posso discutir a vida eterna em corpo espiritual. Mas sobre a vida eterna no universo físico é possível, sim, fazer uma estimativa. Perfeito ou imperfeito, o corpo humano está sujeito a esse universo. Assim como podemos concluir que humanos perfeitos não poderão voar, nem martelar o dedo sem sentir dor, pois esta é uma reação natural do corpo humano.
A felicidade plena só é interessante enquanto se mantém um alvo próximo, porém inalcançável. É isso o que mantém a gente prosseguindo adiante. Inclusive, é a busca por esse alvo o que faz a organização das Testemunhas de Jeová e todas as outras religiões existirem. Se uma dia a humanidade chegar a um nível global de plena felicidade, ela entra em estagnação e para de evoluir.
Aliás, a história bíblica mostra que o ser humano só adora a deus com base na ESPERANÇA. Por mais que Jeová faça algo por alguém, sempre tem uma promessa guardada na manga. O benefício nunca é pleno, justamente porque ele sabe que se ele der tudo, o ser humano não se curvará mais perante ele. Todos os seres que usufruíram de benefícios plenos (ou que acreditaram que os tinham), deram as costas para deus. Adão e Eva, humanos perfeitos que se desviaram atrás da promessa de saberem o certo ou o errado, e, indo para o domínio espiritual, Satanás e os anjos rebeldes (estes tinham contato direto com Deus).
TODOS OS OUTROS SERES vivem até hoje aguardando promessas, incluindo Jesus, que espera reinar por mil anos, e até agora nada!
Humanos, mesmo perfeitos, precisarão de esperança. Logo, nunca terão felicidade plena porque toda esperança implica em uma frustração temporária.
Acontece que 70, 80 ou mesmo 100 anos não é tempo suficiente para se descobrir que a plena felicidade nunca será alcançada. A eternidade, porém, é tempo mais que suficiente para descobrir isso.

Oi TJCalado. Quer dizer então que você entende Deus psicologicamente. A Bíblia diz que o ser humano sequer vai descobrir todas as coisas que Deus criou, porém atualmente vemos pessoas fazendo análise comportamental Dele. E Jesus está sendo embromado. por seu Pai! O objetivo do que estou escrevendo não é satirizar seus pensamentos. Estou dando a noção do que suas palavras significam para um cristão.
A base do Cristianismo verdadeiro, aprovado por Cristo, é o amor de Deus.
A vida e a morte de Jesus Cristo é a confirmação deste amor.
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TJCalado
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Re: Vida eterna perfeita e suas implicações

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Ronildo Araujo escreveu:Oi TJCalado. Quer dizer então que você entende Deus psicologicamente. A Bíblia diz que o ser humano sequer vai descobrir todas as coisas que Deus criou, porém atualmente vemos pessoas fazendo análise comportamental Dele. E Jesus está sendo embromado. por seu Pai! O objetivo do que estou escrevendo não é satirizar seus pensamentos. Estou dando a noção do que suas palavras significam para um cristão.
Não entendo nem seres humanos psicologicamente. Apenas mencionei "fatos", de acordo com a própria bíblia, e tirei minha conclusão a respeito. Se você entende isso como analisar a Deus psicologicamente, também deveria entender da mesma forma quando cristãos descrevem a personalidade dele de forma positiva. Baseados algumas atitudes, e ignorando completamente outras, definem toda a personalidade dele.
Mesmo do ponto de vista cristão, Deus não é propriedade destes. Não são somente os cristãos que estão autorizados a avaliá-lo. Ele mesmo se submeteu a uma análise quando, por vontade própria, colocou-se no contexto de uma "questão da sua soberania", para a humanidade avaliar se é ou não melhor viver em seu governo, experimentando o mundo apenas sob o domínio do seu oponente. Portanto, se temos de escolher, precisamos observar as atitudes dele também.
Por enquanto, o governo de Deus está apenas no papel. Então, só temos as ações dele para avaliar. Mas precisamos observar TODAS AS AÇÕES.

Obs.: Não acredito em nada disso. Estou apenas entrando na realidade criada na bíblia para simples discussão.
"Invejo a burrice, porque é eterna."
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Ronildo Araujo
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TJCalado escreveu:
Ronildo Araujo escreveu:Oi TJCalado. Quer dizer então que você entende Deus psicologicamente. A Bíblia diz que o ser humano sequer vai descobrir todas as coisas que Deus criou, porém atualmente vemos pessoas fazendo análise comportamental Dele. E Jesus está sendo embromado. por seu Pai! O objetivo do que estou escrevendo não é satirizar seus pensamentos. Estou dando a noção do que suas palavras significam para um cristão.
Não entendo nem seres humanos psicologicamente. Apenas mencionei "fatos", de acordo com a própria bíblia, e tirei minha conclusão a respeito. Se você entende isso como analisar a Deus psicologicamente, também deveria entender da mesma forma quando cristãos descrevem a personalidade dele de forma positiva. Baseados algumas atitudes, e ignorando completamente outras, definem toda a personalidade dele.
Mesmo do ponto de vista cristão, Deus não é propriedade destes. Não são somente os cristãos que estão autorizados a avaliá-lo. Ele mesmo se submeteu a uma análise quando, por vontade própria, colocou-se no contexto de uma "questão da sua soberania", para a humanidade avaliar se é ou não melhor viver em seu governo, experimentando o mundo apenas sob o domínio do seu oponente. Portanto, se temos de escolher, precisamos observar as atitudes dele também.
Por enquanto, o governo de Deus está apenas no papel. Então, só temos as ações dele para avaliar. Mas precisamos observar TODAS AS AÇÕES.

Obs.: Não acredito em nada disso. Estou apenas entrando na realidade criada na bíblia para simples discussão.


É muito contraditório o que você fala sobre Deus TJCalado. Primeiro você dá a entender que Deus vai enrolando as pessoas com esperança. Porém, ignora completamente o livro de Jó, cujo personagem estava disposto a fazer a vontade de Deus mesmo que este não lhe desse mais nada de bom. Depois menciona que Deus se pôs em julgamento diante da humanidade. Nisto eu concordo. Porém isto reflete que Deus não tem nada para esconder, não precisa manipular nada. É uma coisa positiva esta transparência, não negativa.
Sim, Deus não é propriedade dos cristãos. Porém os cristãos estão interessados em zelar por sua reputação. Se Deus é bom por ter criado a vida e a consciência através de interações físicas e químicas, por que ficar calado quando outros o declaram mau por haver sofrimento? Se todas as pessoas, os 7 bilhões de humanos, decidissem praticar somente o bem a partir de hoje, o que ficaria como assunto para reclamar de Deus?
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TJCalado
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Re: Vida eterna perfeita e suas implicações

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Ronildo Araujo escreveu:É muito contraditório o que você fala sobre Deus TJCalado. Primeiro você dá a entender que Deus vai enrolando as pessoas com esperança. ...Depois menciona que Deus se pôs em julgamento diante da humanidade. Nisto eu concordo.
Não entendi onde você vê contradição nisso. Nenhuma das afirmações acima, atribuídas a mim, se contradizem:
1. Deus vai enrolando as pessoas com esperança;
3. Deus se pôs em julgamento diante da humanidade.
Onde está a contradição?
Ronildo Araujo escreveu:Porém, ignora completamente o livro de Jó, cujo personagem estava disposto a fazer a vontade de Deus mesmo que este não lhe desse mais nada
O que isso tem a ver com as afirmações acima? Não estou questionando e existência de pessoas dispostas a acreditar nele. O caso de Jó é bem específico. Deus sempre teve os seus protegidos, e Jó foi um deles. Jó foi fartamente abençoado rico ANTES de ser tentado. Jó estava sendo grato pelo que ele JÁ HAVIA USUFRUÍDO. Jó apenas acreditava que, se Deus havia dado deu , tinha também o direito de tomar de volta. Aliás, esta última afirmação não é uma simples dedução. Foram palavras do próprio Jó.(Jó 1:21). No fundo, no fundo - e aqui, E SOMENTE AQUI, eu reconheço minha especulação - Jó acreditava que tudo iria se resolver
Obs.: Essa história tem tudo pra ser apenas um conto oriental. No final, Jó foi recompensado. Mas, quem morreu pra testar a fé de Jó, se lascou.
Ronildo Araujo escreveu:Porém isto reflete que Deus não tem nada para esconder, não precisa manipular nada. É uma coisa positiva esta transparência, não negativa.
Reflete como? Como assim? Que transparência? Jó morreu sem saber porque havia sofrido. E ainda ouviu sermão porque reclamou da má sorte. Mas, mesmo não intencional, Deus deixa claras na bíblia todas as suas ações. O leitor é que filtra aquilo que lhe convém. Obviamente que há boas atitudes de Deus nas escrituras. Mas em todas elas, o contexto deixa claro que o seu objetivo final é a confirmação de sua soberania. Nesse assunto a Torre de Vigia é honesta, quando diz que a vindicação do nome de Deus é mais importante que a salvação. A salvação é apenas uma consequência.
Ronildo Araujo escreveu:Sim, Deus não é propriedade dos cristãos. Porém os cristãos estão interessados em zelar por sua reputação. Se Deus é bom por ter criado a vida e a consciência através de interações físicas e químicas, por que ficar calado quando outros o declaram mau por haver sofrimento?
O fato de ele "ter criado a vida e a consciência através de interações físicas e químicas" não indicaria necessariamente que ele seja bom, nem que seja ruim. Isso seria somente prova de que ele tem poder para isso. Se ele é bom ou mau seria definido pela intenção dele quando o fez. E até agora ninguém sabe pra que Deus criou a humanidade. Muitos dizem que foi por amor, mas onde está o amor em obrigar alguém a receber presente, mesmo que seja uma excelente oferta, mas que não tivesse sido solicitado, de forma obrigatória (você não pode dizer simplesmente "não, obrigado!" antes), com regras específicas sobre como utilizar, com punições para o caso de não se cumprir essas regras, e com a impossibilidade de se desfazer desse presente de forma imediata caso não quisesse?
Ronildo Araujo escreveu:Se todas as pessoas, os 7 bilhões de humanos, decidissem praticar somente o bem a partir de hoje, o que ficaria como assunto para reclamar de Deus?
Há muitas definições sobre o que é "o bem". Para milhões de religiosos que acreditam em Deus, "o bem" inclui explodir centenas de americanos em uma estação de metrô. Para outros milhões, "o bem" envolve tratar um filho vivo como se estivesse morto. Mas se você reduzir "o bem" à simplicidade dos conceitos universais, entendidos até mesmo por pessoas que não acreditam em Deus, ninguém precisaria defender a Deus, nem "reclamar de Deus".
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Ronildo Araujo
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TJCalado escreveu:
Ronildo Araujo escreveu:É muito contraditório o que você fala sobre Deus TJCalado. Primeiro você dá a entender que Deus vai enrolando as pessoas com esperança. ...Depois menciona que Deus se pôs em julgamento diante da humanidade. Nisto eu concordo.
Não entendi onde você vê contradição nisso. Nenhuma das afirmações acima, atribuídas a mim, se contradizem:
1. Deus vai enrolando as pessoas com esperança;
3. Deus se pôs em julgamento diante da humanidade.
Onde está a contradição?
Ronildo Araujo escreveu:Porém, ignora completamente o livro de Jó, cujo personagem estava disposto a fazer a vontade de Deus mesmo que este não lhe desse mais nada
O que isso tem a ver com as afirmações acima? Não estou questionando e existência de pessoas dispostas a acreditar nele. O caso de Jó é bem específico. Deus sempre teve os seus protegidos, e Jó foi um deles. Jó foi fartamente abençoado rico ANTES de ser tentado. Jó estava sendo grato pelo que ele JÁ HAVIA USUFRUÍDO. Jó apenas acreditava que, se Deus havia dado deu , tinha também o direito de tomar de volta. Aliás, esta última afirmação não é uma simples dedução. Foram palavras do próprio Jó.(Jó 1:21). No fundo, no fundo - e aqui, E SOMENTE AQUI, eu reconheço minha especulação - Jó acreditava que tudo iria se resolver
Obs.: Essa história tem tudo pra ser apenas um conto oriental. No final, Jó foi recompensado. Mas, quem morreu pra testar a fé de Jó, se lascou.
Ronildo Araujo escreveu:Porém isto reflete que Deus não tem nada para esconder, não precisa manipular nada. É uma coisa positiva esta transparência, não negativa.
Reflete como? Como assim? Que transparência? Jó morreu sem saber porque havia sofrido. E ainda ouviu sermão porque reclamou da má sorte. Mas, mesmo não intencional, Deus deixa claras na bíblia todas as suas ações. O leitor é que filtra aquilo que lhe convém. Obviamente que há boas atitudes de Deus nas escrituras. Mas em todas elas, o contexto deixa claro que o seu objetivo final é a confirmação de sua soberania. Nesse assunto a Torre de Vigia é honesta, quando diz que a vindicação do nome de Deus é mais importante que a salvação. A salvação é apenas uma consequência.
Ronildo Araujo escreveu:Sim, Deus não é propriedade dos cristãos. Porém os cristãos estão interessados em zelar por sua reputação. Se Deus é bom por ter criado a vida e a consciência através de interações físicas e químicas, por que ficar calado quando outros o declaram mau por haver sofrimento?
O fato de ele "ter criado a vida e a consciência através de interações físicas e químicas" não indicaria necessariamente que ele seja bom, nem que seja ruim. Isso seria somente prova de que ele tem poder para isso. Se ele é bom ou mau seria definido pela intenção dele quando o fez. E até agora ninguém sabe pra que Deus criou a humanidade. Muitos dizem que foi por amor, mas onde está o amor em obrigar alguém a receber presente, mesmo que seja uma excelente oferta, mas que não tivesse sido solicitado, de forma obrigatória (você não pode dizer simplesmente "não, obrigado!" antes), com regras específicas sobre como utilizar, com punições para o caso de não se cumprir essas regras, e com a impossibilidade de se desfazer desse presente de forma imediata caso não quisesse?
Ronildo Araujo escreveu:Se todas as pessoas, os 7 bilhões de humanos, decidissem praticar somente o bem a partir de hoje, o que ficaria como assunto para reclamar de Deus?
Há muitas definições sobre o que é "o bem". Para milhões de religiosos que acreditam em Deus, "o bem" inclui explodir centenas de americanos em uma estação de metrô. Para outros milhões, "o bem" envolve tratar um filho vivo como se estivesse morto. Mas se você reduzir "o bem" à simplicidade dos conceitos universais, entendidos até mesmo por pessoas que não acreditam em Deus, ninguém precisaria defender a Deus, nem "reclamar de Deus".

Prezado TJCalado, sei que esse ping-pong é muito chato para os moderadores, por isso vou encerrar a discussão. Não vou discutir as outras questões, pois você já disse que até água enjoa. Daqui a pouco sai umas declarações que as flores são feias e as crianças são chatas. Tipo: porque Jeová não fez os seres humanos nascerem completamente independentes como as cobras, assim ninguém precisava cuidar de ninguém e cada um ia viver a sua vida! Tá vendo, podemos reclamar, protestar, botar defeito em tudo, se quisermos. Porém gostaria apenas de ressaltar: Se todas as pessoas, os sete bilhões, se voltassem para praticar somente o bem, (a bondade, para você não confundir), isto significaria um mundo sem assassinatos, roubos, estupros e pessoas passando fome. Isso não diminuiria substancialmente o clamor contra Deus?
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Interessante.. Continuem o debate. Está mesmo interessante, num patamar bastante elevado!
Abraçp
NÃO TEMAS AQUELES QUE BUSCAM PELA VERDADE, MAS TEME ANTES OS QUE AFIRMAM TEREM A VERDADE
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KOSTA escreveu:Interessante.. Continuem o debate. Está mesmo interessante, num patamar bastante elevado!
Abraçp
Oi Kosta, é verdade ou você está sendo irônico? Kkkk
Acho que já falei tudo que precisava, além do mais sou solidário com o trabalho dos moderadores.

De qualquer forma, abraços!
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Re: Vida eterna perfeita e suas implicações

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Ronildo Araujo escreveu:Prezado TJCalado, sei que esse ping-pong é muito chato para os moderadores, por isso vou encerrar a discussão. Não vou discutir as outras questões, pois você já disse que até água enjoa. Daqui a pouco sai umas declarações que as flores são feias e as crianças são chatas. Tipo: porque Jeová não fez os seres humanos nascerem completamente independentes como as cobras, assim ninguém precisava cuidar de ninguém e cada um ia viver a sua vida! Tá vendo, podemos reclamar, protestar, botar defeito em tudo, se quisermos. Porém gostaria apenas de ressaltar: Se todas as pessoas, os sete bilhões, se voltassem para praticar somente o bem, (a bondade, para você não confundir), isto significaria um mundo sem assassinatos, roubos, estupros e pessoas passando fome. Isso não diminuiria substancialmente o clamor contra Deus?
Não entendo porque utiliza essa forma de denegrir os meus argumentos. Você sabe em que contexto eu falei que até água enjoa. E enjoa sim. Beba somente água, ou transforme a água em uma dieta permanente, ou estabeleça horários específicos para você beber água todos os dias.
Você insiste em comprovar os meus argumentos, tirando conclusões complexas a partir de uma pequena frase: algumas flores realmente são feias, e se você viver em um ambiente onde você somente veja flores, elas podem até não se tornarem feias para você, mas um dia perderá a graça, a partir de certo ponto você não se encantará mais como da primeira vez ao observar a mais bela das flores. E algumas crianças são sim, chatas. E se você trabalhar em uma creche, mais cedo ou mais tarde achará todas elas chatas.
Você acha mesmo que precisaríamos ser como as cobras para sermos independentes? Você acha que ser independente é o mesmo que não precisar de cuidar de ninguém, ou não precisar de ninguém? Então você precisa ser mesmo um escravo, porque não saberia viver de forma independente.
Praticar o bem é um conceito muito abrangente, que pode ser manipulado e distorcido. Prefiro o simples respeito pelo direito e propriedade alheios.
Lembre-se que o bem, ou bondade, para alguns, inclui acordar no domingo de manhã uma pessoa que trabalhou a semana toda para falar de uma coisa que ela não quer ouvir.
O clamor contra Deus é intenso em um mundo com "assassinatos, roubos, estupros e pessoas passando fome" exatamente porque diante dessa situação ele somente manda as pessoas praticarem a bondade sem fazer nenhuma intervenção. Dessa forma ele pode lavar as próprias mãos, colocar a culpa naqueles que não fazem o que ele manda e, de quebra, ser adorado pelos que continuam acreditando nas suas PROMESSAS. Será que ele faz isso porque sabe que se ele resolver tudo as pessoas esquecerão dele?
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Re: Vida eterna perfeita e suas implicações

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TJCalado escreveu:
Ronildo Araujo escreveu:Prezado TJCalado, sei que esse ping-pong é muito chato para os moderadores, por isso vou encerrar a discussão. Não vou discutir as outras questões, pois você já disse que até água enjoa. Daqui a pouco sai umas declarações que as flores são feias e as crianças são chatas. Tipo: porque Jeová não fez os seres humanos nascerem completamente independentes como as cobras, assim ninguém precisava cuidar de ninguém e cada um ia viver a sua vida! Tá vendo, podemos reclamar, protestar, botar defeito em tudo, se quisermos. Porém gostaria apenas de ressaltar: Se todas as pessoas, os sete bilhões, se voltassem para praticar somente o bem, (a bondade, para você não confundir), isto significaria um mundo sem assassinatos, roubos, estupros e pessoas passando fome. Isso não diminuiria substancialmente o clamor contra Deus?
Não entendo porque utiliza essa forma de denegrir os meus argumentos. Você sabe em que contexto eu falei que até água enjoa. E enjoa sim. Beba somente água, ou transforme a água em uma dieta permanente, ou estabeleça horários específicos para você beber água todos os dias.
Você insiste em comprovar os meus argumentos, tirando conclusões complexas a partir de uma pequena frase: algumas flores realmente são feias, e se você viver em um ambiente onde você somente veja flores, elas podem até não se tornarem feias para você, mas um dia perderá a graça, a partir de certo ponto você não se encantará mais como da primeira vez ao observar a mais bela das flores. E algumas crianças são sim, chatas. E se você trabalhar em uma creche, mais cedo ou mais tarde achará todas elas chatas.
Você acha mesmo que precisaríamos ser como as cobras para sermos independentes? Você acha que ser independente é o mesmo que não precisar de cuidar de ninguém, ou não precisar de ninguém? Então você precisa ser mesmo um escravo, porque não saberia viver de forma independente.
Praticar o bem é um conceito muito abrangente, que pode ser manipulado e distorcido. Prefiro o simples respeito pelo direito e propriedade alheios.
Lembre-se que o bem, ou bondade, para alguns, inclui acordar no domingo de manhã uma pessoa que trabalhou a semana toda para falar de uma coisa que ela não quer ouvir.
O clamor contra Deus é intenso em um mundo com "assassinatos, roubos, estupros e pessoas passando fome" exatamente porque diante dessa situação ele somente manda as pessoas praticarem a bondade sem fazer nenhuma intervenção. Dessa forma ele pode lavar as próprias mãos, colocar a culpa naqueles que não fazem o que ele manda e, de quebra, ser adorado pelos que continuam acreditando nas suas PROMESSAS. Será que ele faz isso porque sabe que se ele resolver tudo as pessoas esquecerão dele?


TJCalado, quando falo do bem, da bondade, não estou falando duma prática de pessoas enganadas ou loucas. Estou simplesmente falando das práticas simples de primeiro respeitar a vida do próximo, não atrapalhando em nada. Depois uma prática positiva humanitária em alguma necessidade evidente. Não tem nada haver citar pessoas mentalmente escravizadas.
De resto, você me passa a idéia de que vê as coisas da pior maneira possível. Existem muitas pessoas felizes com suas vidas. Isto neste mundo com todas as coisas que citamos. Imagine quando Deus tirar todos os motivos de sofrimento! Daí devemos imaginar que estes que estão felizes vão protestar? E os que sofrem? Também vão desejar voltar ao sofrimento? Existe o conceito de se cansar de ser feliz no caso duma eternidade?
A base do Cristianismo verdadeiro, aprovado por Cristo, é o amor de Deus.
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Re: Vida eterna perfeita e suas implicações

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Ronildo Araujo escreveu:TJCalado, quando falo do bem, da bondade, não estou falando duma prática de pessoas enganadas ou loucas. Estou simplesmente falando das práticas simples de primeiro respeitar a vida do próximo, não atrapalhando em nada. Depois uma prática positiva humanitária em alguma necessidade evidente. Não tem nada haver citar pessoas mentalmente escravizadas.
Quem define o "bem"? Na cabeça de pessoas "enganadas e loucas" e deu qualquer outra pessoa, o conceito de "fazer o bem" parte da ideia do que eu acho. Já o respeito à propriedade e bem-estar alheio tem como princípio o ponto de vista do outro. Quem quer fazer o bem define o que a outra pessoa precisa. Já quem respeita o outro precisa saber o que o outro tem direito, o que o outro quer. Se a ordem de Deus fosse "respeitem o direito do próximo" ao invés de "amai o próximo", haveria menos dúvidas e interpretações pessoais sobre o objetivo da ordem. Engraçado que o próprio Deus deu livre arbítrio a todos os humanos, mas os adoradores dele não admitem que aqueles que não compartilham com suas crenças tenha esse direito. Porque não esperam, se não a verificação de quem está certo ou errado, o próprio Deus punir aqueles que não acreditam ou discordam dele?
Ronildo Araujo escreveu:De resto, você me passa a idéia de que vê as coisas da pior maneira possível. Existem muitas pessoas felizes com suas vidas. Isto neste mundo com todas as coisas que citamos. Imagine quando Deus tirar todos os motivos de sofrimento! Daí devemos imaginar que estes que estão felizes vão protestar? E os que sofrem? Também vão desejar voltar ao sofrimento? Existe o conceito de se cansar de ser feliz no caso duma eternidade?
Eu não vejo as coisas da pior maneira possível. Apenas considero questões relevantes. A primeira coisa que se deve fazer ao se receber ma proposta "irrecusável" é duvidar. A partir daí, imaginar todas as situações possíveis que um "sim" implicaria. A bíblia fala muito pouca coisa sobre essa "vida eterna". Toda a beleza que se fala sobre isso é pura especulação humana de pessoas que gostariam muito que tudo isso fosse verdade.
É muito fácil concluir um história com um "...e foram felizes para sempre". Mas ninguém para pra pensar nos detalhes dessa felicidade eterna dos personagens, justamente porque é uma situação abstrata.
Hoje existem pessoas felizes, mesmo com as coisas que citamos. Isso é real. Agora, a situação em que "Deus tirar todos os motivos de sofrimento" é, como você mesmo disse na frase, imaginária. Então, se você pode imaginar que eles nunca reclamarão do tédio, eu também posso imaginá-los 'protestando'. E tenho argumentos para isso. Sobre os que sofrem, eu não disse que iriam querer de volta o sofrimento. Mas acredito que sempre irão querer dar um passo a mais na direção do não-sofrimento. E a eternidade, por definição, anula isso. Nesse momento eu imaginei uma frase que ilustra bem isso: "é como fazer sexo sem nunca chegar ao orgasmo". É o sonho de todos os que fazem sexo. Um sonho necessário para torná-lo prazeroso, mas é algo que, se fosse realizado, anularia por completo o prazer sexual. Você já imaginou isso?
Finalizando, "o conceito de se cansar de ser feliz no caso duma eternidade" não existe, eu concordo. E nem poderia existir! Não pelo motivo que você alega, mas porque, mesmo dentro do conceito bíblico, a vida eterna humana não existe ainda. Portando, esse é um conceito impossível agora.
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