Diego Rutherford escreveu:
... assuntos que deveriam ser de natureza pessoal e suas ênfases antibíblicas(aniversário, sangue, festas, enisno superior, intimidades do casal, comissões judicativas, relatório de campo, centralização, corpo governante, etc).
Portanto Tuca, esses últimos pontos (os em parenteses), falam mais alto, e são justamente as exclusividades tejotísticas, pois as doutrinas básicas verdadeiras ela importou de outros grupos...
Verdades básicas ou velhas e manjadas distorções? Isso depende um pouco do ponto de vista. E o Russel as importou de outros grupos sectários, em especial dos adventistas.
Interssante que justamente essa abordagem é a adotada por quase todos os sites dissidentes com excessão do site do Irmão Brasileiro. Eu acho que justamente isso enfraquece a argumentação.
Aliás, o Tuca, numa recente discusão sobre o tormento eterno chegou a afirmar que o Edmilson deveria voltar a estudar o livro "Viver para Sempre", entre outros comentários depreciativos. Não quero dizer que um dissidente não deva adotar as doutrinas básicas das testemunhas de Jeová sobre divindade, sono da alma, etc. Mas que, por outro lado, deveria ao menos admitir o fato de que outras ex-testemunhas de Jeová podem muito bem seguir um caminho oposto, até não- cristão ou não-religioso. Na minha opinião pessoal continuar defendendo as principais doutrinas sectárias das testemunhas de Jeová é totalmente contraproducente. Aliás, manter a mentalidade sectária de monopólio da verdade bíblica, não importando a roupagem em que ela se apresente, também me parece uma atitude igualmente contraproducente.
Vejam como essa posição torna fácil o trabalho de um "fake" qualquer entre nós, desacreditando nossas alegações. A pessoa aparece por aqui criticando supostos membros de sua congregação ou testemunhas de Jeová conhecidos dela. Alega já ter tirado "N" pessoas da "organização", que acha errado as proibições de aniversários, celebrações de feriados como o natal, cita as acusações de pedofilia nos EUA, a associação da Watchtower com a ONU, os demoniozinhos "subliminares" nas ilustrações das publicações, escreve alguns palavrões, conta alguma piadas, e assim por diante. Todo mundo gosta, apoia, acha bacaninho. Depois, como fez recentemente o "Desbravador de Almas", o forista volta atrás, diz que apesar de tudo as verdades da Torre de Vigia, se colocadas numa balança, compensam as "roubadas", as doutrinas furadas, as restrições, castigos e proibições e todo mundo fica com a cara no chão. Acho que a gente até perde em credibilidade. Ficamos com a fama de termos desistido de uma religião apenas por desejarmos comemorar aniverários, natal e ano novo, nos entragarmos à fornicação em suas várias modalidades, não precisarmos nos submeter à uma autoridade religiosa, ou a supostos padões morais elevados demais para nós, ou até à obrigação de pregar as "boas novas do reino" de casa em saca em plena manhã de domingo, entre outras coisas. Isso é o que as pessoas acabam pensando ao nosso respeito.
Isso, na minha opinião, acaba convencendo muita gente a continuar na Torre de Vigia. Eu concenci um irmão meu a ler o Crise de Consciência. Não deu em nada. O Ray Franz só deixou a "oganização" na marra. Foi preciso que o corpo governante fizesse retroagir os efeitos de uma nova norma sobre como tratar dissociados e alegar que o Franz havia feito uma refeição com um. Mesmo assim ele recorreu até perceber que não tinha chances. Muita gente lê, gosta, fica revoltada, mas depois dá com os ombros alegando que aquilo é tudo imperfeição humana, que a "salvação é individual" e que no fim eles é quem serão julgados pelo que fizeram de errado.