Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
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Paulo Arroio
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por Paulo Arroio »

Tuca escreveu:No meu modo de ver, é que mesmo com as barbaridades expostas, ainda é a religião que chega mais perto de uma verdade, e isso pesa pra muitos. Qual a religião que chega mais perto das verdades bíblicas ? Os adventistas, que também estão uns dez degraus abaixo dos TJS.
Dá para contar nos dedos a poucas verdades biblicas das TJ.

Toda religião possui algumas verdades biblicas.
"SE A RODA FOI A MAIOR INVENÇÃO DO HOMEM, PODEMOS DIZER QUE A ETERNIDADE FOI SUA MAIOR ILUSÃO?
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André Felix
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por André Felix »

Tuca escreveu:No meu modo de ver, é que mesmo com as barbaridades expostas, ainda é a religião que chega mais perto de uma verdade, e isso pesa pra muitos. Qual a religião que chega mais perto das verdades bíblicas ? Os adventistas, que também estão uns dez degraus abaixo dos TJS.
Uma abordagem que não comtemple o fato de que as testemunhas de Jeová não são, de modo algum, "a religião que chega mais perdo das verdades bíblicas" terá sempre pouca penetração. O problema é passar isso sem defender ou apontar para outro tipo de seguimento religioso que possuam também alegações de um suposto monopólio da verdade religiosa.
Na minha opinião existem religiões verdadeiras e religiões falsas, não apenas uma religião verdadeira frente a todas as demais que seriam falsas. Isso mesmo do ponto de vista bíblico. Quando uma facção religiosa quer se apresentar com uma verdade única, acima de todas as demais, sempre recorre às associações de textos isolados da Bíblia e à ênfase exagerada de aspectos especificos da fé cristã. Todas as religiões, todas as escrituras sagradas, inclusive a Bíblia, bem como todas as fações do cristianismo, não passam de tentativas humanas
de se atingir o divino.
Ex-tetemunhas de Jeová que continuam achando que a teologia da Torre de Vigia representa, apesar de tudo, o que há de mais verdadeiro, ou ex-testemunhas de Jeová que continuam numa busca frenética por uma outra "verdade" quase absoluta, que de alguma forma substitua a "organização de Jeová", atacaram os efeitos e não as causas da mentalidade sectária. Mas é sempre muito difícil encontrar aqui um ponto de equilibrio. Como aceitar que todas as religiões no fundo, no fundo possam possuir, em essência, verdades e ao mesmo tempo exercer o direito de adotar uma ou rejeitar todas?
Eu sempre desconfio de quem deixas as TJs por ter visto "demoniozinhos" escondidos nas ilustrações das publicações da Torre de Vigia quando essas são vistas de ponta-cabeça, por ter descoberto que a Torre de Vigia era uma das ONG's registradas na UNESCO para o uso da sua biblioteca e/ou acesso de dados estatísitco e/ou aprovação para atuar em localidades atingidas por desastres naturais, ou devido aos escandâlos de pedofilia comprovadamente restritos até agora aos EUA, entre outras coisas que, na minha opinião, sequer justificam uma militância dissidente. Não que todas essas coisas não sejam muito graves ou não mereçam atenção e divulgação. É que isoladas carecem de importância.
Editado pela última vez por André Felix em 26 Abr 2009 14:45, em um total de 1 vez.
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Dionisio
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por Dionisio »

concordo em gênero , número e grau com o Diego :7
QUE MEU CORPO SEJA CREMADO E QUE MINHAS CINZAS ALIMENTEM A ERVA, E QUE A ERVA ALIMENTE OUTRO HOMEM COMO EU, PORQUE EU CONTINUAREI NESTE HOMEM"

((CANTO PARA MINHA MORTE - Raul Seixas))
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Questionador TJ
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por Questionador TJ »

Ola Aribagachi,

É como vc falou, no final , a 'decisão É pessoal'?

Tb tenho casos aqui, inclusive irmao e mae.

O ponto é mostrar que existe o engano q aquilo é uma falcatrua mesmo, tudo mentira e ponto final.

Agora aceitar isto, ai ja é decisao pessoal mesmo e ponto final.

Fica claro o medo no rosto das pessoas que ficam lá. Veja seu amigo, olha o medo dele de saber que nunca mais vai ver o filho. Ele nao quer ter esta certeza, ele prefere viver a vida acreditando no que a torre diz e ponto final, isto traz tranquilidade para a mente dele... é um alto-engano.

Tem um caso de um anciao aqui da congregaçao, que uma noite me recebeu na casa dele, eu ja fui preparado com as publicacoes certas, nao mostrei nada fora das publicacoes. Ele tentou questionar de inicio, mas quando ele notou que estava questionando as publicacoes ele arregalou os olhos e me falou: "Porque é que eu fui te escutar, ai Jeová. Vai embora da minha casa agora!"
Este anciao se mudou daqui. Medo?!?!

E estas ocorrências nao deve desmerecer o material que mostra todas as mentiras e sacanagens da torre de vigia.

Eu e muitos dos que eu conheci pela por ai, detestaram mesmo terem ficado sabendo que a torre é uma farsa, mas ao mesmo tempo, hoje se sentem de diversas formas felizes por nao estarem numa matrix.

abraços...
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MAGOE-ME COM A PIOR VERDADE...
... MAS NÃO ME ILUDA COM A MELHOR MENTIRA!

(Não consegui confirmar o autor.)
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Questionador TJ
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por Questionador TJ »

E existe "VERDADE" bíblica???

Qual seria ela??
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(Não consegui confirmar o autor.)
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Abenildo
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por Abenildo »

Temos um farto material. Onu, falsas datas, sangue, uma infinidade de mentiras expostas!
Qualquer tj que tenha um mínimo de senso, no mínimo titubeia.
Claro que tem gente que "precisa" da torre, tem gente que precisa de cocaína, mesmo que o mundo fale que coca mata.
Talvez o tj não saia de pronto, mas no mínimo plantamos sérias dúvidas em suas mentes, a dúvida funciona como semente, um dia floresce.
Nós somos madeira de lei que cupim não rói!!!! Ariano Suassuna, Capiba.
André Felix
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por André Felix »

Diego Rutherford escreveu:
... assuntos que deveriam ser de natureza pessoal e suas ênfases antibíblicas(aniversário, sangue, festas, enisno superior, intimidades do casal, comissões judicativas, relatório de campo, centralização, corpo governante, etc).

Portanto Tuca, esses últimos pontos (os em parenteses), falam mais alto, e são justamente as exclusividades tejotísticas, pois as doutrinas básicas verdadeiras ela importou de outros grupos...
Verdades básicas ou velhas e manjadas distorções? Isso depende um pouco do ponto de vista. E o Russel as importou de outros grupos sectários, em especial dos adventistas.
Interssante que justamente essa abordagem é a adotada por quase todos os sites dissidentes com excessão do site do Irmão Brasileiro. Eu acho que justamente isso enfraquece a argumentação.
Aliás, o Tuca, numa recente discusão sobre o tormento eterno chegou a afirmar que o Edmilson deveria voltar a estudar o livro "Viver para Sempre", entre outros comentários depreciativos. Não quero dizer que um dissidente não deva adotar as doutrinas básicas das testemunhas de Jeová sobre divindade, sono da alma, etc. Mas que, por outro lado, deveria ao menos admitir o fato de que outras ex-testemunhas de Jeová podem muito bem seguir um caminho oposto, até não- cristão ou não-religioso. Na minha opinião pessoal continuar defendendo as principais doutrinas sectárias das testemunhas de Jeová é totalmente contraproducente. Aliás, manter a mentalidade sectária de monopólio da verdade bíblica, não importando a roupagem em que ela se apresente, também me parece uma atitude igualmente contraproducente.
Vejam como essa posição torna fácil o trabalho de um "fake" qualquer entre nós, desacreditando nossas alegações. A pessoa aparece por aqui criticando supostos membros de sua congregação ou testemunhas de Jeová conhecidos dela. Alega já ter tirado "N" pessoas da "organização", que acha errado as proibições de aniversários, celebrações de feriados como o natal, cita as acusações de pedofilia nos EUA, a associação da Watchtower com a ONU, os demoniozinhos "subliminares" nas ilustrações das publicações, escreve alguns palavrões, conta alguma piadas, e assim por diante. Todo mundo gosta, apoia, acha bacaninho. Depois, como fez recentemente o "Desbravador de Almas", o forista volta atrás, diz que apesar de tudo as verdades da Torre de Vigia, se colocadas numa balança, compensam as "roubadas", as doutrinas furadas, as restrições, castigos e proibições e todo mundo fica com a cara no chão. Acho que a gente até perde em credibilidade. Ficamos com a fama de termos desistido de uma religião apenas por desejarmos comemorar aniverários, natal e ano novo, nos entragarmos à fornicação em suas várias modalidades, não precisarmos nos submeter à uma autoridade religiosa, ou a supostos padões morais elevados demais para nós, ou até à obrigação de pregar as "boas novas do reino" de casa em saca em plena manhã de domingo, entre outras coisas. Isso é o que as pessoas acabam pensando ao nosso respeito.
Isso, na minha opinião, acaba convencendo muita gente a continuar na Torre de Vigia. Eu concenci um irmão meu a ler o Crise de Consciência. Não deu em nada. O Ray Franz só deixou a "oganização" na marra. Foi preciso que o corpo governante fizesse retroagir os efeitos de uma nova norma sobre como tratar dissociados e alegar que o Franz havia feito uma refeição com um. Mesmo assim ele recorreu até perceber que não tinha chances. Muita gente lê, gosta, fica revoltada, mas depois dá com os ombros alegando que aquilo é tudo imperfeição humana, que a "salvação é individual" e que no fim eles é quem serão julgados pelo que fizeram de errado.
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gerri
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por gerri »

Mensagempor Quasextj em 26 Abr 2009 00:42
O material da dissidência nunca será de menor ou maior valor para influenciar a decisão pessoal de se livrar da Torre ou abandonar um estudo bíblico com as tejotas, pois como existem pessoas que não querem ser subjugadas por homens inescrupulosos, também existem pessoas que precisam de muletas porque não podem caminhar com suas próprias pernas mesmo que suas pernas sejam sadias.

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Quasextj


PERMITA-ME DISCORDAR DE VC ( QUASEXTJ) DIZER QUE
O material da dissidência nunca será de menor ou maior valor para influenciar a decisão pessoal de se livrar da Torre ou abandonar um estudo bíblico com as tejotas . EU ESTOU APOSTANDO NO CONTRARIO , IMPRIMI VARIOS PANFLETOS , MANDO E-MAIL PARA EX-IRMAOS , CONTATO PARENTES NA TORRE E FORA DELA , E ESTOU COM UM PROJETO AINDA MAIOR PARA MINHA REGIÃO POSSO INFORMA-LO QUE JÁ DEU RESULTADOS POSITIVOS . SE LEVAR MUITOS ANOS , MAS EU CONSEGUIR ABRIR OS OLHOS DE APENAS
UM TJ JÁ ME TEREI POR SATISFEITO.
A religião é o ópio do povo.
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shurelambers
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por shurelambers »

Bom...

Meu pitaco como sempre.
Visto aqui não ser um fórum de discussões teológicas, não vou me aprofundar.
Mas não! Não concordo com as chamadas "doutrinas básicas" das TJ´s.
O malabarismo feito com a TNM para conseguir explicar tais doutrinas e a desonestidade ao alterar citações de outras fontes para confirmar tais crenças é deveras de assustar a qualquer um.
Um problema básico é o uso "único e exclusivo" da Bíblia para explicar a si mesma. A famosa doutrina "Sola Scriptura".
Embora eu não concorde com isso, considero aqueles que concordam e acreditam como meus amigos, pois apesar das divergências o importante é a nossa união contra a Torre.

Abs
Brother A
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Re: Apostasia: Até que ponto influencia uma decisão pessoal?

Mensagem não lida por Brother A »


Interessante essa noção de que as TJ's têm o mais avançado entendimento da verdade bíblica, quando o que ensinam representa tanto desvio do consenso do que os cristãos conservadores crêem HÁ SÉCULOS. Nesse ponto, é interessante o testemunho de um ex-adventista muito citado por aí, que que se associou a pessoas extremistas e terminou se complicando na fé. Ele abriu um website para combater, não as doutrinas da IASD, mas certos aspectos de seus ensinos. E vejam o que ele diz ao dar o seu testemunho, detalhando as razões por que deixou a IASD:

  • Ainda cultuo a Deus no sábado, mas não mais creio ser o sábado o “selo de Deus” ou a marca de identificação do povo especial de Deus. Quando não estou visitando uma IASD, assisto na Igreja de Deus, observadora do sábado.

    Não incentivo as pessoas a saírem da IASD. Ela segue a Bíblia mais fielmente do que qualquer outra igreja. Incentivo as pessoas a seguirem a direção divina. Para mim, foi a decisão acertada. Pode não ser a decisão apropriada para você. (D. Anderson)
É natural que os que tiveram a “cabeça feita” por anos de doutrinação numa organização “dissidente” da mairoia dos cristãos em seus ensinos básicos julguem que as críticas incansáveis das TJ’s contra tudo e todos façam sentido, e unindo tais críticas as seus próprios preconceitos pessoais ficam nessa ambiguidade de julgar que a Soc. Torre de Vigia realmente evoluiu mais do que todos os demais cristãos, quando o que ensinam representa é um RECUO em muitos aspectos do pensamento cristão.

Uma verdade fundamental que as TJ'‘s pouco estudam, entendem, proclamam é a da justificação somente pela fé. Há apenas uma conversa muito superfical de “resgate”, mas sem a profundidade necessária para se entender plenamente a questão, como as Igrejas do Movimento Reformado buscam alcançar. Afinal, a ênfase da Torre de Vigia não é cristocêntrica, e sim “eclesiocêntrica”—a salvação depende de sua lealdade aos ensinos da “Organização de Jeová”, e fora disso, se não se diz não haver salvação, pelo menos insinua-se que as possibilidades de lográ-la seriam dificílimas.

Outro erro grosseiro é o neo-antinomismo dispensacionalista, com sua anbiguidade sobre o sentido da “lei de Deus", em que repetem os mesmos chavões de reliogiosos que abandonaram também o CONSENSO do que tem sido o ensino clássico, histórico e OFICIAL de todas as Igrejas-mãe da cristandade, e, logicamente, tais idéias parecerão muito atraentes aos que preferem mesmo uma religião mais “light” em termos de certas regras que desprezam. Estão na mesma Bíblia que alegam honrar, mas são-lhes “inconvenientes”, daí a tremenda resistência que observamos ao tentar analisar a questão objetivamente.

Vejam quantas demonstrações de preconceito e intolerância eu enfrentei, fazendo perguntas objetivas para tê-las meramente ignoradas, com os chavões e mais chavões repetidos sem a mínima consideração com as exposições feitas.

Quem age assim é porque não está interessado em saber qual seria a verdade bíblica, e sim em manter o seu “tererê teológico”, formar o menu das ideias que lhe pareçam mais apropriadas, porque a “verdade” pode não parece nada conveniente num mundo que segue determinado rumo. Remar contra a correnteza nunca foi a atitude mais fácil.

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