Rutherford não saia no serviço de campo??

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Wiliam Done
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Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Wiliam Done »

Joseph Franklin Rutherford após ser libertado com seus associados da prisão tomou providencias para intensificar a obra de pregação dos estudantes da bíblia.

Seu famoso discurso "Advertise, adverstise, advertisse the king and the kingdom" anunciou essa fase.
Anciãos que não queriam pregar de casa em casa criticavam conforme diz o relato do livro Proclamadores.

Enfim...


Há uma acusação (dentre tantas) que afirma que o juiz Rutherford não saia no serviço de campo.
Qual é a procedência dessa acusação?


Para uso da moderação---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Mente Independente
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Mente Independente »

Acho q saiu da carta de Walter Salter a Rutherford. Tem um trecho em q ele diz:
Eu desejaria que você fosse de porta em porta como os pioneiros e outros vão, aí você saberia de que está falando.
Vou colocar o link para a carta inteira:

http://www.cacp.org.br/carta-de-walter- ... utherford/

P.S: É, realmente, eu nunca ouvi da Torre q Rutherford pregava. Ele pode até ter promovido aquela campanha de pregação, mas será q isso quer dizer q ele pregava? Aí está a questão. :ugeek:
Pensador
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Pensador »

Wiliam Done escreveu:Joseph Franklin Rutherford após ser libertado com seus associados da prisão tomou providencias para intensificar a obra de pregação dos estudantes da bíblia.

Seu famoso discurso "Advertise, adverstise, advertisse the king and the kingdom" anunciou essa fase.
Anciãos que não queriam pregar de casa em casa criticavam conforme diz o relato do livro Proclamadores.

Enfim...


Há uma acusação (dentre tantas) que afirma que o juiz Rutherford não saia no serviço de campo.
Qual é a procedência dessa acusação?

Olha amigo Wiliam

Falando sobre Joseph Franklin Rutherford de forma especifica nunca li nada sobre ele pregar as boas novas. Porém no livro Crise de Consciencia ali cita que era difícil ver alguns membros do Corpo Governante pregar as boas. Com certeza esses relatam horas de pregação por meio dos discursos que realizam. Se não me engano ainda tem o arranjo de se relatar horas de discursos publicos. Como os membros do Corpo Governante criam suas proprias regras e manuais, as vezes eles criaram seus proprios procedimentos quanto a isso.

Mas a velha premissa se cumpre: " Faça o que eu digo, mas não faça o que eu digo ".

Abraços - Pensador.
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Estudante da Bíblia
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Estudante da Bíblia »

Uma explicação que a Torre daria é a de que no período em que Rutherford esteve preso, ele contraiu uma forte pneumonia, que o teria deixado 'debilitado' para o serviço de casa em casa. Digo isso pois é exatamente com esse argumento que ela explica a estadia confortável dele por meses na mansão de Beth-Sarim.

É válido ressaltar que na década de 1930, Rutherford ensinava que a Grande Multidão (os Jonadabes) não eram considerados Testemunhas de Jeová. Esse título era apenas dos ungidos. Assim, o serviço de campo não era prioridade dos ungidos naquela época, mas sim da Grande Multidão, que precisava pregar para garantir sua salvação. Com isso, ele eximia-se dessa responsabilidade, pois sua auto-proclamada autoridade era apenas produzir "alimento espiritual", qual "Escravo".
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Sfoc verdade
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Sfoc verdade »

Bem, pelo menos temos esse relato ao seu favor no Anuario de 1976, pagina 82 e 83 (sobre como Rutherford comecou...)
Tudo bem que não explicita muito bem se houve pregação de "casa em casa"!!
Mas, como foi que J. F. Rutherford começou a pregar as boas novas? Bem, A. H. Macmillan foi o principal responsável por isso. Macmillan conheceu Rutherford em 1905, na Cidade de Kansas, durante uma viagem através dos Estados Unidos junto com o irmão Russell. Pouco mais tarde, o irmão Macmillan parou ali para visitar o Juiz Rutherford por um dia ou dois. Uma palestra entre eles foi mais ou menos assim:
“Juiz, o senhor devia pregar a verdade aqui.”
“Não sou pregador. Sou advogado.”

“Bem, então, Juiz, vou mostrar o que o senhor pode fazer. O senhor vai, pega um exemplar da Bíblia Sagrada e reúne um pequeno grupo de pessoas, e lhes ensina a respeito da vida, da morte e do além. Mostre-lhes de onde obtivemos nossa vida, por que viemos a estar sob a condição da morte e o que é a morte. Use as Escrituras como testemunha, e então termine tudo, dizendo: ‘Nelas tenho cumprido tudo como eu disse’, assim como diria a um júri num julgamento, e faça a conclusão.”
“Isso não me parece muito difícil.”
O que aconteceu depois disso? Será que Rutherford aplicou esse conselho? Relatou o irmão Macmillan: “Havia um homem de cor que trabalhava numa pequena fazenda próxima de sua cidade, perto dos limites da cidade. Cerca de quinze ou vinte pessoas de cor estavam ali, e ele se dirigiu até lá para lhes dar um sermão sobre ‘A Vida, a Morte e o Além’. Enquanto falava, ficavam dizendo: ‘Louvado seja Deus, Juiz! Onde aprendeu tudo isso?’ Ele passou momentos de grande felicidade. Esse foi o primeiro discurso bíblico que já havia proferido.
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Inu-Yasha
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Inu-Yasha »

Talvez no início até tenha tido boas intenções, mas depois a coisa desvirtuou-se.
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Estudante da Bíblia »

Um outro detalhe é que Rutherford nem precisaria pregar de casa em casa pois as TJ's literalmente já "falavam por ele".
A pregação dos anos 30 era nada mais do que fazer o morador ouvir os discursos do próprio Rutherford, num fonógrafo!

Isso era exatamente como registrado nesse video.
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Wiliam Done
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Wiliam Done »

Se Rutherford não saia no serviço de campo (seja que termo se desse na época a isso ou como fosse organizado) e ele mesmo não participava nisso é uma acusação grave (entre tantas) em especial para quem é TJ. Seria hipocrisia.
Ao passo que era até requisito para cargos etc, sair no campo, seu discurso histórico "advertise" e implementação do testemunho organizado...

A carta de Walter Salter o ex administrador da filial do Canadá afirma:
"E, oh, Senhor, ele é tão corajoso... ....e nos envia de porta em porta para enfrentar o inimigo, enquanto ele vai de 'bebida em bebida'," [/b]
"...Eu desejaria que você fosse de porta em porta como os pioneiros e outros vão, aí você saberia de que está falando."


Raymond Franz no seu livro Em Busca da Liberdade Cristã
no capitulo "Salvação pela fé e não pelas obras" afirma:

"Rutherford.... A folha mensal de
instruções para o “serviço de campo” chamava-se “Boletim”. Os que
participavam da atividade eram chamados “trabalhadores de classe”
(depois “publicadores”) e “pioneiros” e designavam-lhes “territórios”
para serem cobertos. Grupos de “publicadores” trabalhavam sob a
direção de um “capitão” de serviço de campo.
Não há evidência de que o próprio Rutherford participasse neste
trabalho de porta em porta. Com base em declarações de meu tio, Fred
Franz,
e de outros que trabalhavam na sede mundial durante a

pag224
presidência de Rutherford, parece que quando se indagava a esse
respeito a resposta era que ‘suas responsabilidades como presidente
não lhe permitiam participar nesta atividade’. Portanto, o máximo que
ele podia dizer era: “Façam o que eu digo”, mas não “Façam o que eu
faço.”



Então de Walter Salter tenho essas linhas afirmando que Rutherford preferia beber a ir de porta em porta, invés de ir às pessoas dar testemunho do Rei e do Reino.

E Raymond Franz se vale dum relato que terceiros lhe dizem. Lhe disseram até que Rutherford tinha uma desculpa quando naturalmente indagavam de sua ausência em tão importante serviço 'minhas responsabilidades não me permitem'. Um diz que era a bebida e luxo e outro diz que eram as responsabilidades...

Por outro lado vejo relatos frontalmente contrários e irreconciliáveis com as afirmações deste Walter Salter bem como de Raymond Franz nesse assunto. E Ray Franz deixa um rastro de dúvidas atrás de suas palavras...
Seria muita leviandade no mínimo (especialmente para nós que tivemos uma história nas TJs) fazer essas acusações sem fundamento algum.


Ao contrário de Ray Franz o colega Sfoc Verdade pelo menos lembrou que Rutherford pregava.
No mesmo anuário das TJs do ano 1976 em que Ray Franz é citado como zeloso jovem pioneiro (logo pregava sobre o Rei e o Reino como promovia Rutherford):
"“Estava muito escuro e ficava tarde (soube depois que eram por volta das 23 horas). Estávamos além dos limites da cidade e quase exaustos quando, subitamente, um carro parou bem perto de nós. Uma voz familiar disse: ‘Depressa! Entrem!’ Oh, ali estava aquele excelente jovem pioneiro, Ray Franz salvando-nos desta turba violenta! . . " conforme relato da "irmã" Schimdt, pag 187.

Embora se diga que Ray Franz era pioneiro e que ele era formado em Gileade e enviado para outro pais nas poucas citações sobre ele nas publicações da WT, não se diz explicitamente que ele pregava de porta em porta ou se ele distribuía tratados no centro da cidade ou dava estudos biblicos etc.... porém a é óbvia a dedução....

No mesmo anuário conforme o colega bem lembrou Macimillan relata que Rutherford pregava. Encontro as seguintes informações antagônicas ao que diz Ray Franz:



"Os oito Estudantes da Bíblia encarcerados (o que incluir Rutherford) tinham oportunidades de pregar as boas novas do reino de Deus a outros detentos. Exigia-se que todos os detentos comparecessem a um ofício na capela na manhã de domingo, e aqueles que desejassem poderiam ficar para a escola dominical depois disso. Os oito irmãos formaram uma turma de estudo e associação. Com o tempo, outros detentos se juntaram a eles e os irmãos, cada um por seu turno, ensinavam a turma. Algumas das autoridades até mesmo se chegavam para escutá-los. O interesse aumentou até que noventa pessoas compareciam.O poder transformador da verdade de Deus teve profundo efeito sobre alguns dos detentos. Por exemplo, um deles observou: “Tenho setenta e dois anos, e tive que ficar atrás das grades para ouvir a verdade. Por isso estou contente de ter sido mandado para a penitenciária. Durante cinqüenta e sete anos formulo perguntas aos ministros, e jamais consegui respostas satisfatórias. Toda pergunta que formulei a tais homens [aos Estudantes da Bíblia encarcerados] tem sido respondida de modo satisfatório para mim.”A influenza espanhola grassava então e isto pôs fim às turmas da escola dominical. No entanto, pouco antes de os oito Estudantes da Bíblia serem soltos da penitenciária de Atlanta, todos os grupos que eles haviam instruído foram ajuntados, e J. F. Rutherford falou aos reunidos por cerca de 45 minutos. Algumas autoridades estavam presentes, e muitos dos detentos derramaram lágrimas de alegria graças à esperança de liberdade a ser usufruída pela humanidade sob a regência do Reino. Quando libertos, os Estudantes da Bíblia deixaram na prisão um pequeno grupo que permaneceu fiel." pag112



Mas, como foi que J. F. Rutherford começou a pregar as boas novas
? Bem, A. H. Macmillan foi o principal responsável por isso. Macmillan conheceu Rutherford em 1905, na Cidade de Kansas, durante uma viagem através dos Estados Unidos junto com o irmão Russell. Pouco mais tarde, o irmão Macmillan parou ali para visitar o Juiz Rutherford por um dia ou dois. Uma palestra entre eles foi mais ou menos assim:
“Juiz, o senhor devia pregar a verdade aqui.”
“Não sou pregador. Sou advogado.”
“Bem, então, Juiz, vou mostrar o que o senhor pode fazer. O senhor vai, pega um exemplar da Bíblia Sagrada e reúne um pequeno grupo de pessoas, e lhes ensina a respeito da vida, da morte e do além. Mostre-lhes de onde obtivemos nossa vida, por que viemos a estar sob a condição da morte e o que é a morte. Use as Escrituras como testemunha, e então termine tudo, dizendo: ‘Nelas tenho cumprido tudo como eu disse’, assim como diria a um júri num julgamento, e faça a conclusão.”
“Isso não me parece muito difícil.”
O que aconteceu depois disso? Será que Rutherford aplicou esse conselho? Relatou o irmão Macmillan: “Havia um homem de cor que trabalhava numa pequena fazenda próxima de sua cidade, perto dos limites da cidade. Cerca de quinze ou vinte pessoas de cor estavam ali, e ele se dirigiu até lá para lhes dar um sermão sobre ‘A Vida, a Morte e o Além’
. Enquanto falava, ficavam dizendo: ‘Louvado seja Deus, Juiz! Onde aprendeu tudo isso?’ Ele passou momentos de grande felicidade. Esse foi o primeiro discurso bíblico que já havia proferido"
pgs 82/83



E tem uma Despertai de 22/11/2001
g01 22/11 pp. 18-22 que diz:

"Durante sua prisão em Atlanta, aqueles cristãos dirigiram cursos de estudo da Bíblia. Segundo A. H. Macmillan (um dos oito detentos), um carcereiro substituto que inicialmente era rude finalmente exclamou: “O curso que vocês estão dando [para os prisioneiros] é ótimo!”

E na mesa edição há um artigo em que se descreve o tio de Ray Franz o mesmo que lhe falara que Rutherford não fazia o serviço de pregar por ter muitas responsabilidades. Seu tio Fred Franz é descrito visitando a prisão onde os 8 homens da liderança ficaram incluindo Rutherford:





"
“Vocês hospedaram alguns dos meus melhores amigos”
EM ABRIL de 1983, Frederick W. Franz, que na época servia no Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, visitou a penitenciária em Atlanta, EUA.
Ele estava ansioso de visitar essa prisão. Ao entrar no prédio, exclamou: “Vocês hospedaram alguns dos meus melhores amigos!”
O guarda ficou espantado, sem entender do que Franz estava falando.

Sessenta e quatro anos antes, Joseph F. Rutherford e sete colaboradores foram injustamente acusados de conspiração. Rutherford e Franz posteriormente se tornaram grandes amigos e companheiros de trabalho. Nessa ocasião, passados mais de 40 anos desde a morte de Rutherford — e quando o próprio Franz tinha mais de 90 anos de idade —, ele ficou muito feliz de visitar o lugar em que seu amigo ficara preso tanto tempo atrás. Sem dúvida pensou no trabalho que Rutherford e seus colaboradores realizaram naquele presídio. De que trabalho se tratava? Assim que Rutherford e seus colaboradores chegaram, o ajudante do carcereiro lhes disse: “Vamos dar serviço para vocês. O que sabem fazer?”
“Nunca fiz nada em minha vida a não ser pregar. Tem alguma coisa parecida para eu fazer?”, perguntou A. H. Macmillan.
“Não, senhor. É justamente por isso que vocês estão aqui e já vou avisando que não têm permissão de pregar.”
Passaram-se várias semanas. Todos os prisioneiros tinham de assistir aos ofícios religiosos na capela aos domingos, e quem desejasse podia permanecer no local para assistir à escola dominical. Os oito homens decidiram formar sua própria classe de estudo bíblico e se revezavam em dar as aulas. “Alguns curiosos começaram a comparecer, e o grupo foi aumentando”, disse mais tarde Rutherford. Logo a pequena turma de 8 pessoas havia aumentado para 90!
O que os prisioneiros achavam das aulas sobre a Bíblia? Um deles disse: “Tenho 72 anos e só fui ouvir a verdade aqui na prisão. Por isso, eu fico feliz de ter sido mandado para esta penitenciária.” Outro comentou: “Minha sentença está expirando; fico triste de ir embora . . . Podem me dizer onde posso encontrar gente como vocês quando eu sair daqui?”
Na noite anterior ao dia da sua soltura, os oito receberam uma carta comovente de um jovem que havia assistido às aulas. A carta dizia: “Quero que saibam que vocês criaram em mim o desejo de me tornar um verdadeiro homem, uma pessoa melhor, se isso for possível a uma mísera escória como eu. . . . Sou fraco, muito fraco, ninguém melhor do que eu para saber isso, mas vou me esforçar e lutar contra mim mesmo, se necessário, para cultivar a sementinha que plantaram, a fim de poder ajudar não só a mim mesmo, mas também a outros ao meu redor. Talvez achem difícil acreditar nessas palavras, vindas de alguém como eu, mas falo isso com toda a sinceridade do meu coração.”


Sem querer fugir do tópico (Rutherford no serviço de campo), Ray Franz fala em termos semelhantes que os membros do Corpo Governante raramente fazia serviço de campo. Isso incluiria a ele próprio?
A afirmação onde ele diz quem um membro corpo governante negligenciava o campo
na página 259 de Em busca da liberdade cristã nota de roda pé Ray diz:

12 Em contraste com estas fortes declarações, de todos os membros do Corpo
Governante, Grant Suiter era provavelmente o que mais raramente participava
na atividade de porta em porta. Um membro do Departamento de Redação que
pertencia à mesma congregação que Suiter e estava designado ao mesmo
“grupo de estudo de livro”, disse que em anos de assistência às reuniões para o
serviço de campo nunca o tinha visto presente
. A esposa de Suiter, em
conversa pessoal com minha esposa, expressou como achava difícil ser uma
“publicadora regular” (o que exige apenas uma hora por mês),
dizendo que eles
iam a tantos arranjos de discursos nos fins de semana que, enquanto Grant
podia relatar o tempo gasto fazendo discursos para as congregações, ela não
podia relatar nem mesmo isso.


Até mesmo essa nota de rodapé pretende ter mais fundamentação do que o que Ray acusa Rutherford. Aliás Ray fala vez por outra em seus livros sobre coisas serem explicitas ou sutis....

Isso tudo contrasta gravemente com a história contada pela Testemunha de Jeová Laurel Nisbet (Despertai 22/1/93) enclausurada num pulmão de aço e que ainda assim dava testemunho.


Rutherford saia no para pregar as boas novas do reino ou não saia?
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agape
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por agape »

Pelo que percebo, a pergunta feita refere-se ao serviço de casa em casa, e todas as eivdencias acusativas em textos de Raymond Franz e Walter Salter se refere a essa modalidade em especíco, a pregação de casa em casa.

Temos as acusações de Walter e Raymond e nenhuma evidência publicada pela Torre de Vigia que desminta tais acusações.

Portanto presume-se que as acusações são verdadeiras!

Rutherford apenas pregava mediante palestras a grandes assistências e não apoiava a pregação de casa em casa.
Rafael

Sabe de denúncias de abuso sexual infantil dentro da organização das Testemunhas de Jeová? Envie dicas investigativas, informações e documentos sobre este tópico para o Ministério Público de São Paulo: avarc@mpsp.mp.br.
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Re: Rutherford não saia no serviço de campo??

Mensagem não lida por Wiliam Done »

agape escreveu:Pelo que percebo, a pergunta feita refere-se ao serviço de casa em casa, e todas as eivdencias acusativas em textos de Raymond Franz e Walter Salter se refere a essa modalidade em especíco, a pregação de casa em casa.

Temos as acusações de Walter e Raymond e nenhuma evidência publicada pela Torre de Vigia que desminta tais acusações.

Portanto presume-se que as acusações são verdadeiras!

Rutherford apenas pregava mediante palestras a grandes assistências e não apoiava a pregação de casa em casa.




Sim, é sobre o serviço de campo, termo que subentende pregar de porta em porta ou revisitar dar estudos, dar testemunho conforme suas condições assim como o caso de Laurel Nisbet ilustraria.
Quais são as evidencias acusativas dadas por Ray Franz e Walter Salter? A que eu citei ou tem mais?
Assim é muito fácil...

Você leu as citações que eu encontrei da Torre de vigia sobre o assunto?
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