Sim, o que estamos questionando aqui não é o fato de haver correção e disciplina para àqueles que pecam deliberadamente. Concordo plenamente que tem de ter sim. É bíblico. Porém, a comunhão com Jeová e Jesus é algo muito pessoal e individual. Creio que quem pode decidir se eu perdi minha cominhão espiritual com Deus e Jesus, são apenas Eles. A congregação tem o direito e dever de corrigir amorosamente e até de se afastar de tais pessoas, porém, jamais discriminá-las. E o que tem acontecido, motivo de minhas reclamações, é que depois que a gente se arrepende e deixa de pecar, ao tentarmos voltar, isso é muito dificultoso. Entendo pela parábola do filho pródigo, e pela forma como o próprio Paulo se dirigiu em sua segunda carta aos coríntios, pedindo para eles aceitarem de volta aquele mesmo pecador que você citou, cerca de cinco meses depois, sem exigências burocráticas como frequentar todas as reuniões designados por um grupo, que não deveria ter tantos empecilhos para o retorno de um pecador arrependido. Outra coisa, se leva mias em conta o que os outros pensam dos pecadores e seus pecados, do que o arrependimento da pessoa em si, a ponto de a opinião alheia contar mais na hora de você ser readmitido ou não.tjpesquisador escreveu:Ao meu ver a prática de correção ao pecado deliberado dentro da congregação deva existir. O apóstolo Paulo, por exemplo, criticou a igreja de Corinto por tolerar que um homem que vivia em pecado com a esposa de seu pai não fosse repreendido publicamente (1 Cor 5:1-5) e recomendou que ele fosse corrigido. Também, duras repreensões foram dadas a alguns homens/mulheres das igrejas que estavam andando de forma errada para com o verdadeiro ensino de Cristo (2 Tim 2:16-18). Portanto, penso que existe base bíblica para a repreensão/excomunhão de algum membro que se comporta contrário à Bíblia.
Concordo com sua colocação, e se a comunhão de pão e vinho for fundamental para a salvação e comunhão espiritual cristã, a maioria das Testemunhas de Jeová não está nessa comunhão, porque ali ninguém come do pão e nem bebe do vinho da santa ceia a não ser alguns poucos que acreditam serem ungidos. É certo que um pecador que participasse dessa ceia do senhor, estaria participando indevidamente, o que também constituiria um pecado. Se a gente ler a Bíblia de cabo a rabo, vamos perceber que as coisas são mais simples do que se é passado pra nós. Como você disse acima, é simples tratar um pecador...não tenha amizade com ele, dá um gelo, e não deixa ele ter privilégios na congregação. A maioria das religiõs agem assim com seus membros. Mas a Torre tem que coar mosquito e deixar passar camelo, tem que achar pelo em ovo, tem que interpretar a Bíblia do seu jeito pra ser A diferente. E nessa, acaba com a vida e psicológico de muita gente.tjpesquisador escreveu: No entanto, a estrutura da Torre ao meu ver e o modo como ela aplica a correção é que é errada. Se os pecados fossem relatados apenas para que a igreja soubesse que tal pessoa está em desacordo com a doutrina cristã e ela parasse de comungar (sim, pão e vinho) com a igreja até dar sinais de arrependimento, ou seja, parasse de pecar deliberadamente, acho que estaria bom. Mas, a Torre precisa "queimar" a pessoa na fogueira da sala B, obrigar todos a não falarem com ela. Do jeito que a coisa é posta, a pessoa parece que fica humilhada e longe de Jeová até que os anciãos decidam que ela pode ou não voltar, ou seja, até que eles decidam se Jeová já a perdoou ou não.