A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
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APOCALIPSE ADIADO
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A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

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A Bíblia não deveria ser lida para crianças. Suas páginas estão repletas de crueldade de todo o tipo. Ela prega o genocídio, o racismo, execuções terríveis de adúlteros e homossexuais, o assassinato de seus próprios filhos, apoio à escravidão, mau trato de animais, passagens sangrentas e muitas outras coisas perversas que violam os direitos humanos. Em muitos casos a violência é ordenada pelos autores. E de todos os problemas éticos da Bíblia é o cristianismo que aponta a maior das injustiças ao amaldiçoar toda a humanidade pelos atos de rebeldia de dois indivíduos. É um princípio básico de justiça que o inocente não seja punido pelos erros do culpado. Nenhum ser racional preocupado com a justiça pune um inocente pelos crimes (reais ou imaginários) de outra pessoa. O Deus bíblico continuamente quebra este princípio e vez após vez pune um inocente pelos pecados de outros. De fato isso é tão presente que toda a religião judaico-cristã está baseada na ideia de expiação dos pecados pelo sangue dos inocentes.
Qualquer leitor pode encontrar com facilidade trechos na bíblia que mostram Deus como um ser vingativo e cruel. Por exemplo, observe o relato sobre a matança dos primogênitos no Egito, incluindo até animais: “E sucedeu, à meia-noite, que Jeová golpeou todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó sentado no seu trono, até o primogênito do cativo que se achava na masmorra, e todo primogênito de animal” (Êxodo 12:29). O que estas crianças que foram mortas tinham a ver com os erros cometidos pelos seus pais?
Um dos famosos dez mandamentos diz claramente “não matarás” (Êxodo 20:13). Porém, logo em seguida começam as ordens para matar: “Quem golpear um homem de modo que realmente morra, sem falta deve ser morto... E quem raptar um homem e quem realmente o vender, ou em cuja mão for achado, sem falta deve ser morto. E quem invocar o mal sobre seu pai e sua mãe, sem falta deve ser morto... se o touro anteriormente escornava (ferir com os chifres) e se tiver advertido o seu dono, mas este não o tiver mantido sob guarda, e ele matou um homem ou uma mulher, o touro deve ser apedrejado e também o seu dono deve ser morto. E caso homens briguem entre si, e eles realmente firam uma mulher grávida e deveras saiam os filhos dela... se acontecer um acidente fatal, então terás de dar alma por alma, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, pancada por pancada... Não deves preservar viva a feiticeira. Todo aquele que se deitar com um animal positivamente deve ser morto. Quem oferecer sacrifícios a quaisquer deuses, e não somente a Jeová, deve ser devotado à destruição” (Êxodo Capítulo 21).
As ordens de Deus para que se puna com a morte alguém que tenha desrespeitado algum mandamento da lei estão por todo o velho testamento. O adultério, por exemplo, também era punido com a morte: “Ora, o homem que comete adultério com a esposa de outro homem é um que comete adultério com a esposa de seu próximo. Sem falta deve ser morto, tanto o adúltero como a adúltera” (Levítico 20:10).
Entretanto, o próprio Deus ao julgar Davi não seguiu sua própria lei: “Então disse Natã a Davi: Tu mesmo és o homem! Assim disse Jeová, o Deus de Israel: Eu mesmo te ungi rei sobre Israel e eu mesmo te livrei da mão de Saul. E eu estava disposto a dar-te a casa do teu senhor e as esposas do teu senhor no teu regaço, e a dar-te a casa de Israel e de Judá. Por que desprezaste a palavra de Jeová, fazendo o que é mau aos seus olhos? A Urias, o hitita, golpeaste com a espada e tomaste-lhe a esposa para ser tua esposa, e a ele mataste pela espada dos filhos de Amom. Davi disse então a Natã: Pequei contra Jeová. A isto Natã disse a Davi: Jeová, por sua vez, deixa passar o teu pecado. Não morrerás. Não obstante, visto que inquestionavelmente trataste a Jeová com desrespeito por meio desta coisa, então o próprio filho, que te acaba de nascer, positivamente morrerá” (2ª Samuel 12:7-14).
Além de ir contra sua própria lei sobre o adultério o Deus da bíblia vai contra outra lei que ele mesmo deu: “Os pais não devem ser mortos por causa dos filhos e os filhos não devem ser mortos por causa dos pais. Cada um deve ser morto pelo seu próprio pecado” (Deuteronômio 24:16). “A alma que pecar — ela é que morrerá. O próprio filho não levará nenhuma [culpa] pelo erro do pai e o próprio pai não levará nenhuma [culpa] pelo erro do filho. A própria justiça do justo virá a estar sobre ele mesmo, e a própria iniquidade do iníquo virá a estar sobre ele mesmo” (Ezequiel 18:20). Se o Deus da bíblia fosse coerente com sua própria lei ele deveria apedrejar Davi junto com Bate-Seba, e jamais matar o filho por causa do erro deles. Mas conforme vimos o Deus da bíblia é parcial, com ele a dois pesos e duas medidas, se fosse um pobre camponês seria apedrejado, mas como foi o Rei, então ele passou por cima da própria lei dele. É esse o Deus que você acredita? É esse o seu padrão de justiça?
Por outro lado, esse mesmo Deus descrito na bíblia mata pessoas por motivos mais banais: “Enquanto os filhos de Israel continuavam no ermo, acharam certa vez um homem apanhando gravetos no dia de sábado... Então, Jeová disse a Moisés: O homem, sem falta, deve ser morto, toda a assembléia atirando nele pedras, fora do acampamento. Concordemente, a assembléia inteira levou-o para fora do acampamento e atirou nele pedras, de modo que morreu, assim como Jeová mandara a Moisés” (Números 15:32-36). Como você considera um Deus que perdoa uma pessoa que comete adultério com uma mulher e depois mata o marido dela para esconder seu erro, mas por outro lado, manda apedrejar uma pessoa que apanha gravetos num sábado? Consegue ver justiça nisso?
Segundo a bíblia, em várias ocasiões Deus ordenou a destruição de certos povos. Veja como era a ordem de Deus: “Agora vai, e tens de golpear Amaleque e devotá-lo à destruição, junto com tudo o que ele tem, e não deves ter compaixão dele, e tens de entregá-los à morte, tanto o homem como a mulher, tanto a criança como o bebê, tanto o touro como o ovídeo, tanto o camelo como o jumento” (1ª Samuel 15:3). O que você acha desta ordem de Deus? Conseguiria mandar matar crianças e bebês? E o que tinha os animais a ver com isso?
Este tipo de atitude era comum ao Deus da bíblia: “Samaria será tida por culpada, pois agiu rebeldemente contra o seu Deus. Cairão à espada. Suas próprias crianças serão despedaçadas e as próprias mulheres grávidas deles serão estripadas” (Oséias 13:16). A ordem foi exatamente essa que você acaba de ler, despedaçar as crianças e estripar (tirar as tripas [os intestinos]) as mulheres grávidas. Mais uma vez o Deus da bíblia vai contra sua própria lei: “E caso homens briguem entre si, e eles realmente firam uma mulher grávida e deveras saiam os filhos dela, mas não haja acidente fatal, sem falta se lhe deve impor uma indenização segundo o que o dono da mulher lhe impuser; e ele tem de dá-la por intermédio dos magistrados. Mas se acontecer um acidente fatal, então terás de dar alma por alma” (Êxodo 21:22, 23). Segundo a lei, se alguém ferisse uma mulher grávida, mas não matasse o bebê teria de pagar uma indenização. Mas se este acidente provocasse um aborto, então esta pessoa teria de ser morta. Por outro lado, as mulheres de Samaria por não terem tido a sorte de nascerem em Judá e por seus homens não terem escolhido o Deus da bíblia como seu Deus, veriam seus filhos serem despedaçados e teriam seus intestinos arrancados, inclusive as grávidas. É nesse Deus “amoroso” e “misericordioso” que você acredita?
Em outras ocasiões, o Deus da bíblia ao ordenar a destruição de certa nação fazia a seguinte exigência: “E agora, matai a todo o macho dentre os pequeninos e matai a toda a mulher que tiver tido relações com um homem por se deitar com um macho. E preservai vivas para vós a todas as pequeninas dentre as mulheres, que não tiverem conhecido o ato de se deitar com um macho” (Números 31: 17,18). Veja outro exemplo: “Todo aquele que for achado será traspassado, e todo aquele que for apanhado na varredura cairá à espada; e as próprias crianças deles serão despedaçadas diante dos seus olhos. Suas casas serão rapinadas e suas próprias mulheres serão violentadas.” (Isaías 13: 15,16). Agora observe este relato: “E esta é a coisa que deveis fazer: Todo macho e toda mulher que já teve a experiência de se deitar com um macho deveis devotar à destruição. No entanto, acharam dentre os habitantes de Jabes-Gileade quatrocentas moças, virgens, que nunca tiveram relações com algum homem, deitando-se com um macho. Trouxeram-nas, pois, ao acampamento em Silo, que se acha na terra de Canaã” (Juízes 21:11, 12). Eu fico imaginando qual era o critério que os soldados usavam para discernir quais eram as mulheres virgens e quais eram as que já tinham perdido a virgindade. E você acha que esse é um bom critério para decidir quem deve viver e quem deve morrer? Este é um bom parâmetro para determinar o caráter de uma pessoa?
Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso consideraria tais relatos repulsivos, até mesmo revoltantes. A maioria das pessoas, porém, nunca leram tais relatos na bíblia e se lessem estes numa folha separada da bíblia, jamais iriam associar tais narrativas à bíblia. A grande verdade é que as pessoas dizem acreditar na bíblia e respeitá-la, sem nunca terem feito uma leitura meticulosa e cabal dela. Entretanto, não podemos deixar de mencionar que, infelizmente, existem pessoas que conhecem tais relatos e usam estes e outros versículos da bíblia para justificar mutilação física, xenofobia, homofobia, machismo, racismo, guerra, perseguição política e religiosa.

Para uso da moderação---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Editado pela última vez por Lourisvaldo Santana em 08 Dez 2020 18:52, em um total de 1 vez.
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“Quando alguém replica a um assunto antes de ouvi-lo, é tolice da sua parte e uma humilhação”.
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J. C. Villardi
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

Mensagem não lida por J. C. Villardi »

Eu prefiro na Bíblia a parte onde se fala sobre "amar o próximo", "orar pelos nossos inimigos", " perdoar aqueles que nos tenham ofendido", etc..
Mas quanto tudo aquilo que você escreveu acima, acredito que uma ressureição ampla, geral e irrestrita, que alíás, é uma promessa bem antiga, já dada a um de seus profetas (Daniel no caso) deste Deus, cujo nome não é Jeová, mas nem por isso deixa de ser o Todo Poderoso, não resolva todas as questões referentes sobre o que estava certo e o que estava errado e também sobre a crueldade e a disposição sanguinária Divina.
Que fique claro que eu deixei de acreditar nas promessas da Sociedade Torre de Vigia de Bílblias e Tratados, mas nas promessas de IHVH, eu ainda acredito. Eu também dou um grande voto de confiança, para o seu Messias, Jesus Cristo no caso.
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LEAthermoUTh
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

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Ainda bem que nossa sociedade evoluiu e não se baseia nesse livro. A
Ainda bem que as pessoas tem consciência de que não é possível viver sob um esquema de leis assim.
"Quem manda no tempo é o céu.
Quem manda no céu é Deus.
Quem manda em Deus é o Homem."

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kooboo
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

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No meio de relatos violentos, guerras, ações questionáveis de Deus, poligamia, estupros, infanticidios, genocídios e outras atrocidades, muitas pessoas encontram esperança e depositam sua fé.
Estranho... seria isso uma variação da síndrome de Estocolmo?
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J. C. Villardi
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

Mensagem não lida por J. C. Villardi »

Eu costumo basear a minha fé em evidências concretas, no livro de gênesis 22:17 existe uma profecia, que hoje o seu cumprimento é gritante, salta aos olhos. A nação de Israel, implantada, bem no meio da Palestina, além do fato de os descendentes diretos de abraão, ou seja os Judeus Étnicos, serem aos milhões, espalhados por todo o planeta, mantendo as mesmas tradições e reconhecendo Abraão como o primeiro patriarca. Enquanto as nações contemporâneas aquela época específica, já viraram pó a muito tempo. Alguém tem visto Jabuseus, Amorreus, Cananeus, Filisteus, etc ..., andando por aí :?: Avançando ainda centenas de anos à frente na linha do tempo, vemos um registro histórico. Onde Jesus nos fala que as novas seriam levadas as partes mais distantes da terra, seriam levadas usando o seu nome. O calendário que nós utilizamos sendo referência mundial, é baseado nele, não há comparação, com qualquer outra personalidade expoente da história da humanidade. Não existe também na humanidade qualquer outra compilação de livros que mantenha um registro tão detalhado e extenso, sobre profecia, antropologia, sociologia e religiosidade. Mesmo assim e ainda assim, determinadas pessoas por razões extremamentes pessoais (provavelmente por não se enquadrarem nos elevados padrões de moral inerentes ao Cristianismo, motivo pelo qual levaram um pé na bunda ou ainda levam, dado pela Torre, ou dado por uma outra religião evangélica que adota os princípios de moral e decência descritos no Novo Testamento) vão com isso procurar destacar os erros humanos de uma comunidade que estava muito mais próxima da barbárie do que da civilidade, apesar de o livro de Juízes, afirmar que não havia hgomens de Deus em Israel e cada um fazia o que lhe passava pela cabeça (muito menos estes liam o livro da lei). Abraão negociou com o Deus sanguinário, sendo que desta negociação, resultou a promessa de que ele não teria aniquilado Sodoma e Gomorra se houvesse 10 justos dentro da cidade de Sodoma, portanto o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, não é tão intransigente assim. Se faltou culhão aos outros líderes de Israel para fazer o mesmo, citando inclusive os mandamentos se fosse o caso, talvez tragédias tivessem sido evitadas, sendo que fica a dúvida e a pergunta, estaríamos hoje aqui :?: Israel teria uma identidade nacional, até a chegado do Messias :?: lembrando que o Deus de Israel nos primórdios da história de seu povo, queria ser temido e não amado. Dado o peso das evidências, não vejo o porque de desacreditar do Deus Todo Poderoso, e nem de dar peso e levar em consideração as palavras escritas de Jesus e dos Apóstolos.
Editado pela última vez por J. C. Villardi em 15 Jan 2013 00:48, em um total de 1 vez.
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montaro
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

Mensagem não lida por montaro »

Variação da Sindrome de Estocolmo foi boa. Tem a ver mesmo...rs
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APOCALIPSE ADIADO
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

Mensagem não lida por APOCALIPSE ADIADO »

Meu caro J. C. Villardi, respeito seu ponto de vista mas não posso concordar com tal devido a outras evidências que contradizem totalmente seus argumentos. Em primeiro lugar o cristianismo representa apenas 1/3 da população do mundo, existem 2,5 bilhões de cristãos (somando-se católicos, ortodoxos, protestantes, anglicanos, pentecostais, neo-pentecostais, cristãos de fronteira [como testemunhas de jeová, adventistas, mórmons, etc], entre outras ramificações que formam uma grande arvore cheia de galhos cada qual defendendo sua forma particular de interpretar os ensinos de Jesus. Você desconsidera os restantes 5 bilhões de pessoas que não tem nenhuma ligação cultural com o conceito Judaico-Cristão, incluo aí Islâmicos, Hindus, Budistas, Confucionistas, Taoístas, Xintoístas, etc, junto com suas infindáveis ramificações. Portanto, 2/3 da população do mundo não tem a mínima ideia de quem foi Abraão (ou o suposto pacto especial feito com ele) nem sobre a suposta messianidade de Jesus. Se conhecem é de maneira muito superficial e tal cultura não significa nada para eles assim como Buda, Maomé, Krishna entre outros significa muito pouco para os cristãos. Assim, se existe esse Deus todo poderoso criador do universo e ele deu toda esta exclusividade aos judeus e posteriormente aos cristãos ele é parcial, pois não dá a mesma oportunidade a todas as pessoas do mundo. Em segundo lugar, não vejo essa superioridade toda dos judeus sobre as demais nações antigas, pelo contrário, os judeus sempre foram subjugados pelas demais nações primeiro pelos Egípcios, depois Assírios, Babilônicos, Persas, Gregos, Romanos, inclusive sendo vassalos de todos estes, até mesmo sendo destruídos junto com seu templo por duas vezes, além de viverem dispersos por quase 2 mil anos. Graças a sua peculiar inclinação para fazer negócios, foram grandemente favorecidos pelo mercantilismo europeu do século XV e posterior ascensão da burguesia tirando muito proveito do capitalismo Inglês e posteriormente Norte Americano (ambos descendentes dos romanos que subjugou a judeia como quis). Todos os seus mitos e lendas que tentam explicar a origem do mundo e do homem sofreram forte influencia das culturas mesopotâmicas, basta vc pesquisar sobre mitos mais antigos do que dos judeus como a "Epopéia de Gilgamés, O livro dos mortos egípcio, o Enuma Elis Babilônico, O código de Hamurabi entre outros que vc notará enormes semelhanças com os mitos judeus. Portanto, os judeus devem muito de sua cultura as nações que habitavam a sua volta. Sem deixar de citar os Gregos que tanto influenciaram a cultura judaica. O fato de existir uma pequena nação judaica também nada significa pois igualmente o Egito, Babilônia(Iraque), Pérsia(Irã), Grécia, Itália(Roma) também existem até hoje. No caso da cultura permanecer até hoje também nada significa pois a cultura Hindu, Budista, Islâmica, Confucionista, Taoísta entre outras igualmente existem até hoje. Não existe superioridade de um sobre o outro, pensar assim é extremamente provinciano e bairrista, egocêntrico e exclusivista, pensamento este que só tem levado a intolerância e preconceito, guerras e hostilidades(como cruzadas e inquisições, talibãs e Al-Qaeda) de ambas as partes que tanto tem causado atrasos na evolução da humanidade.
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kooboo
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

Mensagem não lida por kooboo »

O ponto de vista do Vilardi faz total sentido.
Embora a bíblia seja sangrenta e violenta, a mensagem dela é - se você crer e tiver fé nisso tudo e neste Deus, serás salvo!
Claro que um exame mais profundo mostra uma série de incoerências históricas, arqueológicas e lógicas. Mas ser Cristão é uma questão de fé.
Eu admiro a doutrina espírita neste aspecto, pois eles eliminaram toda a bíblia e ficaram apenas com a parte light, o evangelho. E com apenas esta parte, praticam a caridade, fazem ações sociais, buscam tornar o mundo um lugar melhor, não pregam destruições e não criam regras extremistas de 'podes' e 'não pode' para seus fiéis.
Dá pra tirar algo positivo da bíblia?
Sim!
Eu gosto por exemplo de quando Jeremias diz "homem tem dominado homem para o seu próprio prejuízo" - Isso me lembra a torre e demais religiosos.
Gosto também da palavra de Jesus - "amar ao próximo como a ti mesmo".
Se a bíblia fosse apenas uma coleção de sabedoria prática e boas promessas, estaria bom demais! Pena que não dá pra levar apenas esse pacote e ignorar o restante.
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Poltergeist
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

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Acho que deve dar pra tirar algo de positivo até do livro Mein Kampf, escrito por Hitler.

Ninguém deveria precisar de um livro cheio de crimes contra a humanidade para praticar coisas boas.
A mentira teme a verdade. Afinal, você já viu "apóstatas" desassociando uma Testemunha de Jeová?

Procurando um assunto específico? Visite o Índice do Fórum: http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... f=2&t=3230
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Re: A bíblia - Um livro injusto, cruel e violento

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Poltergeist escreveu:Acho que deve dar pra tirar algo de positivo até do livro Mein Kampf, escrito por Hitler.

Ninguém deveria precisar de um livro cheio de crimes contra a humanidade para praticar coisas boas.

Claro, Hitler era fiel a esposa, vegetariano, um estadista que sabia influenciar seu povo, tinha um desejo enorme de vencer, não bebia... e Deus é amor!
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kooboo

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