APOCALIPSE ADIADO escreveu:[...]“Os servos domésticos estejam sujeitos aos [seus] donos com todo o temor [devido], não somente aos bons e razoáveis, mas também aos difíceis de agradar. Porque, se alguém, por causa da consciência para com Deus, aguenta coisas penosas e sofre injustamente, isto é algo agradável” (1ª Pedro 2:18, 19).
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“Os escravos estejam sujeitos aos seus donos em todas as coisas e lhes agradem bem, não contradizendo, não praticando furto, mas exibindo plenamente uma boa fidelidade, para que adornem o ensino de nosso Salvador, Deus, em todas as coisas” (Tito 2:9, 10).
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“Tantos quantos forem escravos debaixo dum jugo estejam considerando os seus donos dignos de plena honra, para que nunca se fale de modo ultrajante do nome de Deus e do ensino. Além disso, os que tiverem donos crentes não os menosprezem, porque são irmãos. Ao contrário, sejam escravos com tanto mais prontidão, porque os que recebem o proveito do seu bom serviço são crentes e amados” (1ª Timóteo 6:1, 2).
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“Vós, escravos, em tudo sede obedientes aos que são os [vossos] amos em sentido carnal, não com atos apenas ostensivos, como para agradar a homens, mas com sinceridade de coração, com temor de Jeová” (Colossenses 3:22).
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O próprio Jesus usou a escravidão muitas vezes como exemplo e nunca disse ser errado escravizar os outros. Várias de suas parábolas são sobre escravos e seus amos, nelas Jesus exorta os escravos a serem obedientes, diligentes, fieis, discretos, bons e submissos (Mateus 24:45-51; Mateus 25:14-28; Lucas 19:13-27). Ele cita até mesmo acoites como algo corriqueiro e usual.
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“Então, aquele escravo, que entendeu a vontade de seu amo, mas não se aprontou, nem fez em harmonia com a sua vontade, será espancado com muitos golpes. Mas aquele que não entendeu, e assim fez coisas que merecem golpes, será espancado com poucos. Deveras, de todo aquele a quem muito foi dado, muito se reclamará dele; e a quem encarregaram de muito, deste reclamarão mais do que o usual” (Lucas 12:47,48)[...].
Pra mim, o que mais 'pega' nesse negócio de escravidão, além de todos os outros textos (claro!) é o que o NT trouxe escrito a respeito da escravidão.
O mais esquisito, sendo pregado pelos cristãos naquela época, era que a libertação da nação estaria próxima (no entendimento deles) e inclusive dos gentios (aqueles que aceitassem o Cristo), mas, pela continuidade de todos os escritos/cartas bíblicos, a relação AMO x ESCRAVO iria continuar existindo.
Já pensaram se o paraíso viesse naquela época? Um belo Jardim do Éden restaurado, tendo várias nações em convivência pacífica (judeus x gentios), porém, existiriam vários amos com seus escravos, dando continuidade a vida, assim como também quando os judeus iriam para a "terra da promessa" (uma terra que manava leite e mel, e que também teria escravos).