Estupro: grita ou não grita?

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
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Poltergeist
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Poltergeist »

Como sempre a Torre "acrescenta palavras" à Bíblia, correlacionando textos que não têm relação alguma para fingir que sua interpretação saiu da bíblia.
A mentira teme a verdade. Afinal, você já viu "apóstatas" desassociando uma Testemunha de Jeová?

Procurando um assunto específico? Visite o Índice do Fórum: http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... f=2&t=3230
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Sfoc verdade
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Sfoc verdade »

Poltergeist escreveu:Como sempre a Torre "acrescenta palavras" à Bíblia, correlacionando textos que não têm relação alguma para fingir que sua interpretação saiu da bíblia.
(Favor, leiam de novo o texto abaixo e descubram se a Torre acrescentou "palavras" a Biblia. E se usou textos que não tem relação alguma para "fingir" que sua interpretação saiu da Bíblia).


Por que a Bíblia diz que a pessoa deve gritar quando ameaçada de estupro?

.....A Bíblia não hesita em contar casos de estupro e de tentativas de estupro que ocorreram na antiguidade. (Gênesis 19:4-11; 34:1-7; 2 Samuel 13:1-14) Mas ela dá também conselhos sobre o que se deve fazer quando ameaçado de estupro. O que a Lei dizia sobre o assunto se encontra em Deuteronômio 22:23-27.

Deuteronômio 22:23 a 27 “Se houver uma jovem virgem prometida a um homem, e um homem a encontra na cidade e se deita com ela. Trareis ambos à porta da cidade e os apedrejareis até que morram: a jovem por não ter gritado por socorro na cidade, e o homem por ter abusado da mulher do seu próximo. Deste modo extirparás o mal do teu meio. (Neste caso, parece que o fato dela não ter gritado, configura-se em consentimento). [/u]Contudo, se o homem encontrou a jovem prometida no campo, violentou-a e deitou-se com ela, morrerá somente o homem que se deitou com ela; nada farás à jovem, porque ela não tem um pecado que mereça a morte. Com efeito, este caso é semelhante ao do homem que ataca seu próximo e lhe tira a vida: ele a encontrou no campo, e a jovem prometida pode ter gritado, sem que houvesse quem a salvasse" (Da tradução Biblia de Jerusalem – Católica).


Está a explicação abaixo [da Torre] em harmonia com o texto?
Isto abrange duas situações. No primeiro caso, o homem encontrou uma moça numa cidade e se deitou com ela. Mesmo assim, a moça não gritou pedindo ajuda. Em conseqüência disso, ela foi considerada culpada, “por não ter gritado na cidade”. Se tivesse gritado, poderia ter sido socorrida. No segundo caso, um homem encontrou uma moça no campo, onde ele “a agarrou e se deitou com ela”. Em defesa, a moça “gritou, mas não houve quem a socorresse”. Ao contrário da mulher no primeiro caso, esta moça claramente não cedeu às ações do atacante. Resistiu a ele ativamente, gritando por ajuda, mas foi dominada. Seus gritos provaram que ela foi uma vítima inocente, sem culpa de transgressão.
Embora os cristãos hoje não estejam sob a Lei Mosaica, os princípios mencionados nela lhes dão orientação. O relato mencionado acima salienta a importância de se resistir e de gritar por ajuda.
Mesmo no triste caso de uma mulher ser dominada e estuprada, sua luta e seus gritos por ajuda não são em vão. Ao contrário, isso confirma que ela fez tudo o que pôde para resistir ao agressor. (Deuteronômio 22:26) Apesar de passar por essa provação, ainda pode ter a consciência tranqüila, amor-próprio, e a garantia de estar limpa aos olhos de Deus. Esse acontecimento horrível pode deixar seqüelas emocionais, mas saber que fez tudo o que pôde para resistir ao ataque contribuirá muito para ela superar o problema gradualmente.
Para entender a aplicação de Deuteronômio 22:23-27, temos de reconhecer que este breve relato não abrange todas as situações possíveis. Por exemplo, não comenta a situação em que a mulher atacada não consegue gritar porque é muda, está inconsciente, paralisada pelo medo, ou porque o agressor tapou-lhe a boca com a mão ou com fita adesiva. No entanto, visto que Jeová é capaz de avaliar todos os fatores, inclusive as motivações, ele é compreensivo e justo ao tratar esses casos, pois “todos os seus caminhos são justiça”. (Deuteronômio 32:4) Jeová está a par do que realmente aconteceu e dos esforços da vítima para resistir ao agressor. Por isso, a vítima que não conseguiu gritar, mas que de outro modo fez tudo o que pôde naquelas circunstâncias, pode deixar o assunto nas mãos de Jeová. — Salmo 55:22; 1 Pedro 5:7.
Mesmo assim, algumas cristãs que foram atacadas e violentadas são constantemente atormentadas por sentimentos de culpa. Refletindo sobre o caso, acham que deviam ter feito mais para impedir o incidente. Mas, em vez de se culparem, essas vítimas podem orar a Jeová, pedindo a sua ajuda e confiando na sua abundante benevolência. — Êxodo 34:6; Salmo 86:5.
Portanto, as cristãs que atualmente lidam com as seqüelas emocionais resultantes da agressão que sofreram de um estuprador podem confiar que Jeová compreende seus sentimentos dolorosos. A Palavra de Deus lhes assegura: “Perto está Jeová dos que têm coração quebrantado; e salva os que têm espírito esmagado.” (Salmo 34:18) Elas podem receber ajuda adicional para lidar com o trauma por aceitarem a compreensão sincera e o apoio bondoso de irmãos na fé. (Jó 29:12; 1 Tessalonicenses 5:14) Além disso, por se esforçarem para se concentrar em pensamentos positivos, poderão sentir “a paz de Deus, que excede todo pensamento”. — Filipenses 4:6-9.

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/27/5/2 ... z1yvQOPGlf

Usou a Torre a explicação acima para "fingir" que sua intepretação é de acordo com a Biblia? Foram acrescentadas palavras ao que a Biblia diz a respeito?
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Jerry
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Jerry »

Gritar pareceria muito mais dar uma satisfação aos outros. Mas Deus, sendo onisciente, precisaria do grito feminino para saber que ela foi realmente violentada?

O que está em questão não é o bem-estar da mulher. O que vejo é uma preocupação machista para se ter certeza de que a mulher - propriedade do marido, segundo os Dez Mandamentos - não gozou como uma vadia.
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TJCalado
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por TJCalado »

Jerry escreveu:Gritar pareceria muito mais dar uma satisfação aos outros. Mas Deus, sendo onisciente, precisaria do grito feminino para saber que ela foi realmente violentada?

O que está em questão não é o bem-estar da mulher. O que vejo é uma preocupação machista para se ter certeza de que a mulher - propriedade do marido, segundo os Dez Mandamentos - não gozou como uma vadia.
É isso aí!
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mayhra
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por mayhra »

A questão é muito séria e envolve pelo menos quatro aspectos cruciais:

1º) Se a atitude de gritar diante de uma violação sexual é tão clara para o cristão HOJE EM DIA, então por que o Corpo Governante mudou a orientação diversas vezes? Esse é um problema comum em se tratando do Corpo Governante: suas orientações mudam a toda hora, ora permitem uma coisa, ora não permitem mais, isso PROVA que suas orientações não provém de Deus e tampouco são orientadas por Deus.

2º) Será que A Sentinela deve ser o meu guia, ditando minha consciência cristã nesse e em outros assuntos pessoais? A Sentinela não é tão somente uma revista com artigos escritos por homens e com interpretação de homens?

3º) As Escrituras hebraicas e a lei mosaica não constituem mandamentos para os cristãos. Está certo que podemos meditar sobre estas Escrituras e aprender muitas coisas, mas, EVIDENTEMENTE, a forma cristã de considerar os assuntos é outra. Um exemplo disso é como Jesus tratou uma adúltera que, segundo a lei mosaica, estava prestes a ser apedrejada até a morte (João 8). Essa passagem mostra claramente que Cristo tem uma compreensão muito mais complexa e aprofundada do ser humano e, certamente, numa situação de estupro (feminino ou masculino), Cristo olharia para a vítima com muito mais entendimento e compaixão do que a lei mosaica.

4º) A orientação de gritar, conforme a situação, pode ser uma saída excelente, assim como cagar nas calças e vomitar. Porém, se a vítima não conseguir gritar, será que a lei de Moisés autoriza a JULGARMOS o cristão ou cristã que sofreu violência sexual? Não foi isso que Cristo nos ensinou! O irmão que age de forma rude e policialesca diante de uma vítima de estupro, não só não sabe nada sobre Cristo como está muito longe do amor do Pai.

Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
1 João 4:16
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mayhra
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por mayhra »

mayhra escreveu:UM ESCLARECIMENTO: Essa lista de revistas são da edição americana, edição inglesa, então pode não haver exata correspondência com a edição brasileira, em português.
Testemunhas de Jeová e a questão da violação sexual

Foi muito confuso para mim que a Sociedade Torre de Vigia ficava mudando a sua posição sobre a questão do estupro e se a mulher deve gritar ou não como prova de sua falta de vontade de ser estuprada. Não grita não é prova de que você queria ser estuprada. Ninguém quer ser estuprada. Aqui estão os flip-flops:

→ 1964 deve gritar ou não é estupro - Sentinela 1964 15 de janeiro pp.63-4

→ 1968 deve gritar ou não é estupro - Sentinela 1968 01 de junho pp.345-50

→ 1969, 1971 Não precisa gritar - Ajuda ao Entendimento da Bíblia (1969, 1971) p. 1371 +, 601

→ 1974 deve gritar ou não é estupro - Despertai! 1974 08 de março pp.13-16

→ 1980 não precisa gritar - Despertai! 1980 08 de julho pp.5-6

→ 1980 deve gritar ou não é estupro - Sentinela 1980 15 outubro p.7

→ 1983 não precisa gritar - Sentinela 1983 março 15 pp.30-1

→ 1984 deve gritar ou não é estupro - Despertai! 1984 22 de fevereiro pp.24-7

→ 1984 não precisa gritar - Despertai! 08 de junho 1984 p.28

→ 1986 deve gritar ou não é estupro - Despertai! 1986 22 de maio p.23

→ 1986, não precisa gritar - Despertai! 1986 22 de setembro p.28

→ 1989 deve gritar ou não é estupro - Despertai! 1989 22 de agosto p.24

→ 1993 não precisa gritar - Despertai! 1993 8 mar p.7

→ 1998 deve gritar ou não é estupro - Sentinela 1998 15 dezembro pp 23-25

→ 2003 deve gritar ou não é estupro - Sentinela 2003 01 de fevereiro pp.30-31

Fonte: Freeminds.org
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Exbrother
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Exbrother »

Nossa. Que nojo essa seita! como podem tentar dominar seus fiéis até numa questão tão cruel como um estupro!!!
Nao basta dominarem sua vida por completo? Seja na amizades, servicos, familias, tratamentos medicos, lazer, pensamentos, vontades, desejos, ambições, estudos, alvos, tesão, sexo, materialismo, inveja, poder, politica... Pro inferno nojentos!!! Nao sou Robô.
Quem esses porcos governantes acham que são para dizerem o que fazer ou como reagir na hora de um estupro?
Mentes doentes transvestidos e auto intitulados "representantes de Deus aki na terra".
Pior é encarar minha família e alguns amigos me questionando o porque estou demorando mto pra voltar pra esse lixo de seita!! Afff... e pior.. ter q ficar quieto!!! Como queria ter uma vida normal, sem cobranças e sem essa maldita seita grudada no meu passado!!! :iergh7:
Como seria feliz se minha familia abrisse seus olhos...
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lila
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por lila »

Pior é ver a cara de dúvida das pessoas, como se o errado fosse vc.
Não esperes que cheguem as circunstâncias ideais nem a melhor ocasião para atuar, porque talvez não cheguem nunca.
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Jorge
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Jorge »

Jerry escreveu:Gritar pareceria muito mais dar uma satisfação aos outros. Mas Deus, sendo onisciente, precisaria do grito feminino para saber que ela foi realmente violentada?
Está claro que Deus não precisa de um grito para julgar um caso desses. Mas os anciãos precisam sim! Mais uma regra absurda de muitas em uma organização que se diz verdadeira.
  • Conhecereis a internet e a internet vos libertará.
. - Jorge
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Sfoc verdade
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Sfoc verdade »

mayhra escreveu:A questão é muito séria e envolve pelo menos quatro aspectos cruciais:

1º) Se a atitude de gritar diante de uma violação sexual é tão clara para o cristão HOJE EM DIA, então por que o Corpo Governante mudou a orientação diversas vezes? .....

2º) Será que A Sentinela deve ser o meu guia, ditando minha consciência cristã nesse e em outros assuntos pessoais? A Sentinela não é tão somente uma revista com artigos escritos por homens e com interpretação de homens?

3º) As Escrituras hebraicas e a lei mosaica não constituem mandamentos para os cristãos. Está certo que podemos meditar sobre estas Escrituras e aprender muitas coisas, mas, EVIDENTEMENTE, a forma cristã de considerar os assuntos é outra. Um exemplo disso é como Jesus tratou uma adúltera que, segundo a lei mosaica, estava prestes a ser apedrejada até a morte (João 8).....

4º) A orientação de gritar, conforme a situação, pode ser uma saída excelente, assim como cagar nas calças e vomitar. Porém, se a vítima não conseguir gritar, será que a lei de Moisés autoriza a JULGARMOS o cristão ou cristã que sofreu violência sexual? Não foi isso que Cristo nos ensinou! O irmão que age de forma rude e policialesca diante de uma vítima de estupro, não só não sabe nada sobre Cristo como está muito longe do amor do Pai.

Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
1 João 4:16
Mahira, quero aproveitar aqui para elogiar o elevado nivel das suas postagens, refletindo muita inteligencia. Só acho que as vezes voce deixa de exercer essa sua "faculdade de raciocinio" e perspicacia própria quando se trata de argumentar sobre assuntos por assim dizer, mais doutrinais. Nesses casos parece que voce prefere "emprestar" algumas interpretações mais "conciliáveis" ou que não entre em confitos com o entendimento moderno. (Em outro momento poderemos tratar disso).
Mas vamos no ater a este assunto. Permita-me Comentar um pouco sobre os seus "topicos" acima.
A questão é muito séria e envolve pelo menos quatro aspectos cruciais:

1º) Concordo plenamente que não pode haver contradições ao tentar explicar sobre algum assunto bíblico. Deve haver a melhor harmonização possível, até porque se atribui a Deus a sua inspiração, e portanto, Deus não pode se contradizer. Com isso em mente, sempre busquei analisar bem as publicações que parece, ora falar uma coisa, ora outra sobre o mesmo assunto, causando confusão. E neste caso que estamos considerando, eu não vejo que em momento algum dogmatizou-se que em casos de estupro, ‘se gritar ta salva’ e se ‘não gritar está condenada’, o que parece estar intecionando-se passar aqui.
(assim como no caso da revista mencionada por voce que citei o conteúdo)Vejo sim, tentativas da parte da Torre em tratar de um assunto difícil, onde foram consideradas diversas situações e que não dá para criar regras especificas sobre como agir.

2º) E concordo com você. A Sentinela não é nosso guia. Entendo que seu objetivo em tratar de assuntos difíceis, deveria apenas para estimular que cada cristão siga o conselho de Hebreus 5:11 a 14 ao tomar decisões em suas vidas: O texto diz “Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada a vossa lentidão em compreender... A julgar pelo tempo, já devíeis ser mestres! Contudo, ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da palavra de Deus; e vos tornastes tais, que precisais de leite em vez de alimento sólido! Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”. (A Biblia Catolica Ave Maria – online).
3º) As Escrituras hebraicas e a lei mosaica não constituem mandamentos para os cristãos. Está certo que podemos meditar sobre estas Escrituras e aprender muitas coisas, mas, EVIDENTEMENTE, a forma cristã de considerar os assuntos é outra. Um exemplo disso é como Jesus tratou uma adúltera que, segundo a lei mosaica, estava prestes a ser apedrejada até a morte (João 8)....
Mas não foi esse o objetivo da revista citada. Harmonizar o texto citado com a realidade atual para os cristaos? Ou em algum momento a Sentinela diz que tem que apedrejar a mulher estuprada que não grita?
Que acham do relato abaixo? (O mesmo se aplica ao 4º ponto).
Para entender a aplicação de Deuteronômio 22:23-27, temos de reconhecer que este breve relato não abrange todas as situações possíveis. Por exemplo, não comenta a situação em que a mulher atacada não consegue gritar porque é muda, está inconsciente, paralisada pelo medo, ou porque o agressor tapou-lhe a boca com a mão ou com fita adesiva. No entanto, visto que Jeová é capaz de avaliar todos os fatores, inclusive as motivações, ele é compreensivo e justo ao tratar esses casos, pois “todos os seus caminhos são justiça”. (Deuteronômio 32:4) Jeová está a par do que realmente aconteceu e dos esforços da vítima para resistir ao agressor. Por isso, a vítima que não conseguiu gritar, mas que de outro modo fez tudo o que pôde naquelas circunstâncias, pode deixar o assunto nas mãos de Jeová. — Salmo 55:22; 1 Pedro 5:7.
Mesmo assim, algumas cristãs que foram atacadas e violentadas são constantemente atormentadas por sentimentos de culpa. Refletindo sobre o caso, acham que deviam ter feito mais para impedir o incidente. Mas, em vez de se culparem, essas vítimas podem orar a Jeová, pedindo a sua ajuda e confiando na sua abundante benevolência. — Êxodo 34:6; Salmo 86:5.
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