Estupro: grita ou não grita?

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Little Rooster
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Little Rooster »

e na Sentinela em libras? ta ensinando o que?>
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Little Rooster
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Little Rooster »

eu sempre achei isso bizarro...

soh pq vc nao grita, vc ta consentindo e eh por-ne-ia e vc vai ser desassociada? ah, va...

esses artigos da sentinela precisava ter um psiquiatra revisando pra nao aparecer tanto abusrdo.
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Poltergeist
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Poltergeist »

fabiohesse escreveu:e na Sentinela em libras? ta ensinando o que?>
Hahahaha boa, mas a maioria dos surdo-mudos não são afônicos, eles podem gritar sim.

De qualquer forma vemos que Jeová é um deus tão bom, mas tão bom que só "lê corações" de humanos que não estão sendo estuprados.
A mentira teme a verdade. Afinal, você já viu "apóstatas" desassociando uma Testemunha de Jeová?

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Sherazade
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Sherazade »

Mahyra...você não imagina o quanto eu queria um artigo assim, belo achado!
Semana passada estavamos comentando sobre tais artigo.
Muito nojento isso!
Não me vejo feito fera, muito menos anjo_Zé Ramalho
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Sfoc verdade
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Sfoc verdade »

Leila escreveu:O pano de fundo pra esse assunto é extremamente machista. Vindo da Torre porém, não surpreende.
Como se fosse simples assim. Há de se levar em consideração se o criminoso está armado, se a vítima consegue gritar por ter tido a boca tampada, se o local era ermo ou tinha isolamento acústico, se foi atacada por mais de uma pessoa, etc.
Novamente, ao invés de prestar ajuda prática, a Torre ainda dá margem pra vítima sentir-se culpada ou até mesmo ser expulsa (caso a história não seja, digamos, convincente). :iergh7:
Sherazade escreveu:Mahyra...você não imagina o quanto eu queria um artigo assim, belo achado!
Semana passada estavamos comentando sobre tais artigo.
Muito nojento isso!
Vamos dar uma "chance" pra Torre aí. A maioria das revistas citadas não tratam desse assunto (pode ser que se enganaram). Mas Leila, pelo menos uma das revistas citadas prevê as tais situações mencionadas por você. Voce viu? Vamos lá!
Pessoal que acessa o forum.

Perguntas dos Leitores W 01/02/03 PAG 30
Por que a Bíblia diz que a pessoa deve gritar quando ameaçada de estupro?

A pessoa que nunca sofreu o horror de ser brutalmente atacada por um estuprador jamais consegue realmente entender como isso pode ser traumatizante. Passar por isso é tão aterrorizante para a vítima, que pode perturbá-la pelo resto da vida. Uma jovem cristã, que há alguns anos foi atacada por um estuprador, conta: “Não há palavras para descrever o pavor que senti naquela noite, nem o trauma com o qual tenho de lidar desde então.” É compreensível que muitos preferem nem pensar neste assunto amedrontador. Todavia, a ameaça de estupro é uma realidade neste mundo iníquo.
A Bíblia não hesita em contar casos de estupro e de tentativas de estupro que ocorreram na antiguidade. (Gênesis 19:4-11; 34:1-7; 2 Samuel 13:1-14) Mas ela dá também conselhos sobre o que se deve fazer quando ameaçado de estupro. O que a Lei dizia sobre o assunto se encontra em Deuteronômio 22:23-27. Isto abrange duas situações. No primeiro caso, o homem encontrou uma moça numa cidade e se deitou com ela. Mesmo assim, a moça não gritou pedindo ajuda. Em conseqüência disso, ela foi considerada culpada, “por não ter gritado na cidade”. Se tivesse gritado, poderia ter sido socorrida. No segundo caso, um homem encontrou uma moça no campo, onde ele “a agarrou e se deitou com ela”. Em defesa, a moça “gritou, mas não houve quem a socorresse”. Ao contrário da mulher no primeiro caso, esta moça claramente não cedeu às ações do atacante. Resistiu a ele ativamente, gritando por ajuda, mas foi dominada. Seus gritos provaram que ela foi uma vítima inocente, sem culpa de transgressão.
Embora os cristãos hoje não estejam sob a Lei Mosaica, os princípios mencionados nela lhes dão orientação. O relato mencionado acima salienta a importância de se resistir e de gritar por ajuda. Gritar diante da ameaça de estupro ainda é considerado um proceder sábio. Certo perito em prevenção contra o crime declarou: “Quando uma mulher é atacada, sua melhor arma ainda são seus pulmões.” Os gritos duma mulher podem chamar a atenção de outros, que podem então ajudá-la, ou seus gritos podem assustar o atacante e fazê-lo ir embora. Uma jovem cristã que foi atacada por um estuprador conta: “Gritei com toda a minha força, e ele recuou. E quando ele avançou novamente, gritei e corri. Antes muitas vezes eu pensava: ‘De que adiantaria gritar se eu fosse agarrada por um homem forte determinado a me estuprar?’ Mas aprendi que funciona!”
Mesmo no triste caso de uma mulher ser dominada e estuprada, sua luta e seus gritos por ajuda não são em vão. Ao contrário, isso confirma que ela fez tudo o que pôde para resistir ao agressor. (Deuteronômio 22:26) Apesar de passar por essa provação, ainda pode ter a consciência tranqüila, amor-próprio, e a garantia de estar limpa aos olhos de Deus. Esse acontecimento horrível pode deixar seqüelas emocionais, mas saber que fez tudo o que pôde para resistir ao ataque contribuirá muito para ela superar o problema gradualmente.
Para entender a aplicação de Deuteronômio 22:23-27, temos de reconhecer que este breve relato não abrange todas as situações possíveis. Por exemplo, não comenta a situação em que a mulher atacada não consegue gritar porque é muda, está inconsciente, paralisada pelo medo, ou porque o agressor tapou-lhe a boca com a mão ou com fita adesiva. No entanto, visto que Jeová é capaz de avaliar todos os fatores, inclusive as motivações, ele é compreensivo e justo ao tratar esses casos, pois “todos os seus caminhos são justiça”. (Deuteronômio 32:4) Jeová está a par do que realmente aconteceu e dos esforços da vítima para resistir ao agressor. Por isso, a vítima que não conseguiu gritar, mas que de outro modo fez tudo o que pôde naquelas circunstâncias, pode deixar o assunto nas mãos de Jeová. — Salmo 55:22; 1 Pedro 5:7.
Mesmo assim, algumas cristãs que foram atacadas e violentadas são constantemente atormentadas por sentimentos de culpa. Refletindo sobre o caso, acham que deviam ter feito mais para impedir o incidente. Mas, em vez de se culparem, essas vítimas podem orar a Jeová, pedindo a sua ajuda e confiando na sua abundante benevolência. — Êxodo 34:6; Salmo 86:5.
Portanto, as cristãs que atualmente lidam com as seqüelas emocionais resultantes da agressão que sofreram de um estuprador podem confiar que Jeová compreende seus sentimentos dolorosos. A Palavra de Deus lhes assegura: “Perto está Jeová dos que têm coração quebrantado; e salva os que têm espírito esmagado.” (Salmo 34:18) Elas podem receber ajuda adicional para lidar com o trauma por aceitarem a compreensão sincera e o apoio bondoso de irmãos na fé. (Jó 29:12; 1 Tessalonicenses 5:14) Além disso, por se esforçarem para se concentrar em pensamentos positivos, poderão sentir “a paz de Deus, que excede todo pensamento”. — Filipenses 4:6-9.
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Poltergeist
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Poltergeist »

Como sempre a Torre "acrescenta palavras" à Bíblia, correlacionando textos que não têm relação alguma para fingir que sua interpretação saiu da bíblia.
A mentira teme a verdade. Afinal, você já viu "apóstatas" desassociando uma Testemunha de Jeová?

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Sfoc verdade
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Sfoc verdade »

Poltergeist escreveu:Como sempre a Torre "acrescenta palavras" à Bíblia, correlacionando textos que não têm relação alguma para fingir que sua interpretação saiu da bíblia.
(Favor, leiam de novo o texto abaixo e descubram se a Torre acrescentou "palavras" a Biblia. E se usou textos que não tem relação alguma para "fingir" que sua interpretação saiu da Bíblia).


Por que a Bíblia diz que a pessoa deve gritar quando ameaçada de estupro?

.....A Bíblia não hesita em contar casos de estupro e de tentativas de estupro que ocorreram na antiguidade. (Gênesis 19:4-11; 34:1-7; 2 Samuel 13:1-14) Mas ela dá também conselhos sobre o que se deve fazer quando ameaçado de estupro. O que a Lei dizia sobre o assunto se encontra em Deuteronômio 22:23-27.

Deuteronômio 22:23 a 27 “Se houver uma jovem virgem prometida a um homem, e um homem a encontra na cidade e se deita com ela. Trareis ambos à porta da cidade e os apedrejareis até que morram: a jovem por não ter gritado por socorro na cidade, e o homem por ter abusado da mulher do seu próximo. Deste modo extirparás o mal do teu meio. (Neste caso, parece que o fato dela não ter gritado, configura-se em consentimento). [/u]Contudo, se o homem encontrou a jovem prometida no campo, violentou-a e deitou-se com ela, morrerá somente o homem que se deitou com ela; nada farás à jovem, porque ela não tem um pecado que mereça a morte. Com efeito, este caso é semelhante ao do homem que ataca seu próximo e lhe tira a vida: ele a encontrou no campo, e a jovem prometida pode ter gritado, sem que houvesse quem a salvasse" (Da tradução Biblia de Jerusalem – Católica).


Está a explicação abaixo [da Torre] em harmonia com o texto?
Isto abrange duas situações. No primeiro caso, o homem encontrou uma moça numa cidade e se deitou com ela. Mesmo assim, a moça não gritou pedindo ajuda. Em conseqüência disso, ela foi considerada culpada, “por não ter gritado na cidade”. Se tivesse gritado, poderia ter sido socorrida. No segundo caso, um homem encontrou uma moça no campo, onde ele “a agarrou e se deitou com ela”. Em defesa, a moça “gritou, mas não houve quem a socorresse”. Ao contrário da mulher no primeiro caso, esta moça claramente não cedeu às ações do atacante. Resistiu a ele ativamente, gritando por ajuda, mas foi dominada. Seus gritos provaram que ela foi uma vítima inocente, sem culpa de transgressão.
Embora os cristãos hoje não estejam sob a Lei Mosaica, os princípios mencionados nela lhes dão orientação. O relato mencionado acima salienta a importância de se resistir e de gritar por ajuda.
Mesmo no triste caso de uma mulher ser dominada e estuprada, sua luta e seus gritos por ajuda não são em vão. Ao contrário, isso confirma que ela fez tudo o que pôde para resistir ao agressor. (Deuteronômio 22:26) Apesar de passar por essa provação, ainda pode ter a consciência tranqüila, amor-próprio, e a garantia de estar limpa aos olhos de Deus. Esse acontecimento horrível pode deixar seqüelas emocionais, mas saber que fez tudo o que pôde para resistir ao ataque contribuirá muito para ela superar o problema gradualmente.
Para entender a aplicação de Deuteronômio 22:23-27, temos de reconhecer que este breve relato não abrange todas as situações possíveis. Por exemplo, não comenta a situação em que a mulher atacada não consegue gritar porque é muda, está inconsciente, paralisada pelo medo, ou porque o agressor tapou-lhe a boca com a mão ou com fita adesiva. No entanto, visto que Jeová é capaz de avaliar todos os fatores, inclusive as motivações, ele é compreensivo e justo ao tratar esses casos, pois “todos os seus caminhos são justiça”. (Deuteronômio 32:4) Jeová está a par do que realmente aconteceu e dos esforços da vítima para resistir ao agressor. Por isso, a vítima que não conseguiu gritar, mas que de outro modo fez tudo o que pôde naquelas circunstâncias, pode deixar o assunto nas mãos de Jeová. — Salmo 55:22; 1 Pedro 5:7.
Mesmo assim, algumas cristãs que foram atacadas e violentadas são constantemente atormentadas por sentimentos de culpa. Refletindo sobre o caso, acham que deviam ter feito mais para impedir o incidente. Mas, em vez de se culparem, essas vítimas podem orar a Jeová, pedindo a sua ajuda e confiando na sua abundante benevolência. — Êxodo 34:6; Salmo 86:5.
Portanto, as cristãs que atualmente lidam com as seqüelas emocionais resultantes da agressão que sofreram de um estuprador podem confiar que Jeová compreende seus sentimentos dolorosos. A Palavra de Deus lhes assegura: “Perto está Jeová dos que têm coração quebrantado; e salva os que têm espírito esmagado.” (Salmo 34:18) Elas podem receber ajuda adicional para lidar com o trauma por aceitarem a compreensão sincera e o apoio bondoso de irmãos na fé. (Jó 29:12; 1 Tessalonicenses 5:14) Além disso, por se esforçarem para se concentrar em pensamentos positivos, poderão sentir “a paz de Deus, que excede todo pensamento”. — Filipenses 4:6-9.

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/27/5/2 ... z1yvQOPGlf

Usou a Torre a explicação acima para "fingir" que sua intepretação é de acordo com a Biblia? Foram acrescentadas palavras ao que a Biblia diz a respeito?
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Jerry
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por Jerry »

Gritar pareceria muito mais dar uma satisfação aos outros. Mas Deus, sendo onisciente, precisaria do grito feminino para saber que ela foi realmente violentada?

O que está em questão não é o bem-estar da mulher. O que vejo é uma preocupação machista para se ter certeza de que a mulher - propriedade do marido, segundo os Dez Mandamentos - não gozou como uma vadia.
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TJCalado
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por TJCalado »

Jerry escreveu:Gritar pareceria muito mais dar uma satisfação aos outros. Mas Deus, sendo onisciente, precisaria do grito feminino para saber que ela foi realmente violentada?

O que está em questão não é o bem-estar da mulher. O que vejo é uma preocupação machista para se ter certeza de que a mulher - propriedade do marido, segundo os Dez Mandamentos - não gozou como uma vadia.
É isso aí!
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mayhra
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Re: Estupro: grita ou não grita?

Mensagem não lida por mayhra »

A questão é muito séria e envolve pelo menos quatro aspectos cruciais:

1º) Se a atitude de gritar diante de uma violação sexual é tão clara para o cristão HOJE EM DIA, então por que o Corpo Governante mudou a orientação diversas vezes? Esse é um problema comum em se tratando do Corpo Governante: suas orientações mudam a toda hora, ora permitem uma coisa, ora não permitem mais, isso PROVA que suas orientações não provém de Deus e tampouco são orientadas por Deus.

2º) Será que A Sentinela deve ser o meu guia, ditando minha consciência cristã nesse e em outros assuntos pessoais? A Sentinela não é tão somente uma revista com artigos escritos por homens e com interpretação de homens?

3º) As Escrituras hebraicas e a lei mosaica não constituem mandamentos para os cristãos. Está certo que podemos meditar sobre estas Escrituras e aprender muitas coisas, mas, EVIDENTEMENTE, a forma cristã de considerar os assuntos é outra. Um exemplo disso é como Jesus tratou uma adúltera que, segundo a lei mosaica, estava prestes a ser apedrejada até a morte (João 8). Essa passagem mostra claramente que Cristo tem uma compreensão muito mais complexa e aprofundada do ser humano e, certamente, numa situação de estupro (feminino ou masculino), Cristo olharia para a vítima com muito mais entendimento e compaixão do que a lei mosaica.

4º) A orientação de gritar, conforme a situação, pode ser uma saída excelente, assim como cagar nas calças e vomitar. Porém, se a vítima não conseguir gritar, será que a lei de Moisés autoriza a JULGARMOS o cristão ou cristã que sofreu violência sexual? Não foi isso que Cristo nos ensinou! O irmão que age de forma rude e policialesca diante de uma vítima de estupro, não só não sabe nada sobre Cristo como está muito longe do amor do Pai.

Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
1 João 4:16
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