Pois é, Victini, o Pascoal explicou.Victini escreveu:Gostei muito da profundidade desse raciocínio. Especialmente a última frase.Alexei Karamazov escreveu: Nós não simplesmente abandonamos uma religião: nós a superamos.
Como realista, minha preocupação é um pouco maior, pois efetivamente superar os esquemas de culpa e medo implantados pela lavagem cerebral daquela forma de cristianismo, tudo isso toma tempo.
A liberdade não se alcança sem luta, muito menos se mantém sem vigilância.
Mas sinceramente não entendi as seguintes palavras, nesse contexto:
"Como disse em outra conversa, EX-TJ é inferior a X-TJ.
Somos mais."
Faria o favor de explicar?
A ideia se relaciona com a força das palavras: "X" é mais. É superação. É extraordinário. É excelente.
Por outro lado, confesso que ainda me assusto como alguns dissidentes aceitam a pecha de inferioridade dada pela Torre.
Assusto-me mais ainda como se pode, depois de livre da rotina de reuniões-assembléias-congresso-lançamentos-comemoração-campo-visitaSC-tudodenovo, continuar pejado àquilo e, de fora, ficar fiscalizando a mesma rotina que se rejeitou.
De fato, a pessoa traça seu destino: ser um apóstata, eternamente vinculado aos grilhões que a prendiam.
É como o prisioneiro que, depois de libertado, fica parado diante da prisão a contemplar sua rotina, o entra-e-sai de carcereiros, os eventos e as visitas de autoridades que recebe, os novos presos, os fugitivos, os reincidentes...
Na verdade, a pessoa permanece cativa, exatamente como intencionado pelo programa de lavagem cerebral a que foi submetida.